Livro “Território & Desenvolvimento: As múltiplas escalas entre o local e o global”
Por: isisfekete • 17/10/2016 • Resenha • 3.583 Palavras (15 Páginas) • 580 Visualizações
UNISO – Universidade de Sorocaba
Arquitetura e Urbanismo
6º Semestre – Noturno
Livro “Território & Desenvolvimento: As múltiplas escalas entre o local e o global”
Professora orientadora: Sandra Lanças
Alunas:
Flávia Rockenbach
Gabriela Juiz
Isis Esteves Fekete
Jessica Sousa Porto
Tamara Alves
Viviane Moraes
SOROCABA/SP
MARÇO/2015
Introdução:
- Ao contrário do que a grande literatura e as políticas públicas colocam, o autor se mostra contra ao simples pensamento que a escala entre o local e o global estão perdendo sentido. Além disto, ele faz uma crítica direta ao não pensamento da escala nacional e das questões estruturais.
- O livro propõe o resgate as decisões estruturais para se pensar em dimensão espacial no mundo capitalista. Mostra as principais posições teóricas e políticas e discute os problemas, desvios e modismo.
- Apresenta elementos teóricos que deveriam estar em politicas públicas.
- No primeiro capítulo ele mostra dezenas de teorias onde autores agem como a escala menor (micro espaço, município, cidade e região) fosse boa para o desenvolvimento de grandes escalas. Existem fatores externos a serem considerados.
- No segundo capítulo, aponta quatro conceitos bases para conceber uma visão de escala global. Discute processos de homogeneização, integração, polarização e hegemonia que são essenciais para analise das estruturas e dinâmicas sociais.
- Terceiro capítulo: as principais intervenções históricas necessárias ao entendimento de como o Brasil se constituiu como país.
- Quarto capítulo: Estruturas produtivas e variadas economias das 5 macrorregiões brasileiras
- Capítulo cinco: necessidade de reconstrução da escala nacional das políticas de desenvolvimento.
- Nenhum recorte espacial é natural. São construções históricas, econômicas, culturais, politicas e sociais.
Capítulo 1 - O campo da economia política do desenvolvimento: o embate com os “localismos” na literatura e nas políticas públicas contemporâneas.
- O capítulo se divide em:
1.1 introdução.
1.2 localismos, mitos e banalizações no debate sobre o desenvolvimento.
1.3 Transformações recentes no padrão de desenvolvimento capitalista e suas repercussões na dimensão espacial: os desafios atuais da análise.
- 1.1: A internacionalização da parte econômica, financeira e tecnológica do dinheiro debilita as decisões e o comando do destino do espaço nacional. No caso do Brasil isso se mostra mais facilmente com o subdesenvolvimento desigual.
Grande parte da literatura internacional fala que basta cumprir as cobranças da globalização para que o espaço se torne receptivo e conquistador as empresas de mais capital. Por causa disto, teria ocorrido o fim das escalas intermediárias entre o local e o global.
Ao mesmo tempo em que teve uma revalorização do território, teve também a banalização das questões do desenvolvimento urbano.
È preciso discutir o espaço e implantar políticas levando em consideração a escala específica de cada problema.
Nos últimos anos ocorreu o retorno do território a discussões das ciências sociais.
Recentemente o debate regional foi difundido a partir de Romer, Lucas, Solow e Krugman. O último reconhece as importantes mudanças pela “antiga” teoria e critica ao modelo externo de ambiente. Os pesquisadores desta “nova teoria” falam da intervenção do estado e da diminuição dos custos de transação de capital estrangeiro.
- 1.2: “O Local pode tudo”, ou seja, basta mostrar suas qualidades para ter garantida modernização. Essa busca compromete, em longo prazo, as finanças locais. O espaço local e regional, tudo poderia dependendo de sua vontade.
O autor lista várias vertentes teóricas que defendem a escala local irrestrita. O espaço local é apenas um ponto de vários outros aspectos relacionados à escala global. O local se apresenta ora como estrutura sem sujeito, ora como sujeito sem estrutura.
Aparece em vários estudos o papel da aglomeração e da proximidade, o processo de aprendizagem e de conquistas diferentes no acumulo de pessoas.
O grande desafio é criticar as posições teóricas e políticas que apoiam estas teorias.
O Estado seria mais um “juiz” para resolução de impasses. A capacidade de ter centros de controle e de decisões internos a localidade é questionável.
- 1.3: Nesta parte do capítulo, o autor propõe várias perguntas para reflexão a cerca do tema.
Em escala global, o exagero do desenvolvimento nas diversas nações tem levado a intervenções públicas muito adequadas.
O sistema capitalista aperfeiçoou seus instrumentos, inclusive faz mais rapidamente a transferência de escalas e aumentou a capacidade de utilização do espaço construído.
Existe um processo de busca e seleção de pontos do espaço que apropriem mais valor.
A medida que as fronteiras são redesenhadas, alguns autores afirmam que o capital universal acentua particularidades locais. A escala local – regional varia constantemente.
Este capitulo mostra uma visão dual: ou o mundo se estrutura em redes poderosas em grandes empresas, ou em um ambiente fragmentador.
Final do capítulo 1: “Nesse contexto, apresentaremos a seguir um esboço de interpretação alternativa a essas visões hegemônicas que listamos neste primeiro capítulo”.
Capítulo 2 - A desigualdade na distribuição espacial foram analisadas por mainstream, no qual mostra a diferença na colocação de recursos tomando decisoes otimizadores e irregulares, acabando vencendo a "fricção espacial" (ou custos de interação espacial).
Neste capitulo mostra a diferença de igualdade nas localizações, nas escalas, e problemas tambem nas mobilidades com grande distancia entre pessoas e mercados. Tendo em vista um local não construido, mas colocado naturalmente.
A má colocação de recursos, mobilidades dão origem ao problema economico regional, no entando nessa área de conhecimento define “estudo do ponto de vista economico da diferença e interrelação de áreas em um universo com recursos desiagual e distribuidos incorretamente”.
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