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MEIO AMBIENTE CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA LEVANTAMENTO DO BAIRRO SERRA

Por:   •  2/10/2015  •  Projeto de pesquisa  •  666 Palavras (3 Páginas)  •  345 Visualizações

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CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

MEIO AMBIENTE CONSCIÊNCIA PLANETÁRIA

LEVANTAMENTO DO BAIRRO SERRA

Alunas: Izabella de Souza Pereira e Falcão

Letícia Maria Oliveira de Paula

Patrícia Resende Campos

BELO HORIZONTE – OUTUBRO/ 2014

Situado na região Centro Sul de Belo Horizonte, o bairro Serra, antes conhecido como Serra das Chácaras ou Córrego da Serra, no início, foi planejado para abrigar grandes quarteirões com ruas estreitas e muitas árvores.

        Havia um córrego que cortava o local com o nome de Serra, a água dele servia para o abastecimento das áreas mais elevadas do perímetro urbano e suburbano da cidade. Antes mesmo de Belo Horizonte ser fundada já havia sido plantada as primeiras árvores na região Serra, atualmente, mesmo com o crescimento urbano o bairro é um dos mais arborizados da cidade.

        Inicialmente, residiam no bairro, apenas família de alto poder aquisitivo em imensas chácaras. No fim da década de 20, foi possível observar uma grande tendência de ocupação do Aglomerado da Serra, hoje a maior favela de Belo Horizonte. Durante a década de 50, no bairro acontece o primeiro processo de verticalização, sendo a maioria prédios pequenos. Na década de 70, o processo de verticalização do bairro chega ao seu auge, o valor do terreno sobe significativamente e as famílias venderam suas casas para destinar à construção de grandes edifícios.  

        A infraestrutura atual do bairro é um ponto forte, antes era muito debilitada. Iluminação durante anos basicamente ficou restrita à rua do Ouro e à Estevão Pinto. Mesmo o abastecimento de água não era muito eficiente, já que o córrego servia às regiões mais próximas do centro.         

        O comércio da região era precário. Tropeiros vinham da Serra do Curral e vendiam lenha, frutas e verduras aos moradores. O transporte era feito por bonde. Duas linhas de trólebus ligavam o bairro ao centro de Belo Horizonte. A condução vinha da rua do Chumbo (hoje, Estevão Pinto), descia a Cláudio Manoel e rumava para o centro da cidade. No centro, o trajeto passava pela Afonso Pena, Timbiras, avenida Brasil e Carandaí, rua Ceará e Cláudio Manoel, para enfim subir a rua do Chumbo.

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Foto de 1898, a Rua Professor Estevão Pinto, ainda tinha o nome Rua do Chumbo. http://vejabh.abril.com.br/edicoes/historias-cidade-705402.shtml.

        Segundo o cabeleireiro Samuel Gonçalves de Lima, de 73 anos, trabalha a muitos anos em uma barbearia na rua do ouro. “Me recordo dos bondes, aqui tinha um jeito de interior, com pouquíssimos prédios. Os meninos jogavam bola na rua mesmo. Quando vinha o bonde, a partida parava, mas depois continuava”. Sr. Samuel também recordava que havia mulheres lavando roupas em uma pequena mina d’água na rua Monte Sião. Atualmente, há um prédio no local.

O reservatório d´água na Serra, era um local muito visitado, principalmente pelas crianças da região, localizado à direita do bairro cruzeiro, era cercado de araucárias. Eram erosões profundas que criavam uma areia com a aparência rosa.

Outro depoimento saudoso é o do dentista aposentado Écio Jardim, aos 90 anos, ele sente falta dos tempos antigos do bairro. “A rua Palmira era um córrego, só depois é que canalizaram. Na rua Capelinha, era possível ver todo o bairro, já que não havia prédios como obstáculos à vista, era só mato”. Hoje, está lá o aglomerado da Serra. Sr. Écio, completa “Hoje, o bairro tem vida própria, tem tudo aqui, e isso é bom, não é?”.

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