MORFOLOGIA E DESENHO DAS CIDADES
Por: Hudson Prado • 6/3/2018 • Tese • 1.093 Palavras (5 Páginas) • 362 Visualizações
FICHAMENTO
LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia Urbana e Desenho da Cidade
Editora: Fundação Calouste Gulbenkian; 5º edição, 2010. p. 11-36.
“ Na era da mundialização, as cidades contemporâneas se reconfiguram e as relações que os cidadãos desenvolvem com o espaço e o mundo social ganham formas renovadas. ” (p.11);
“( )surgem questionamentos relativos as identidades urbanas e a produção/fabricação de novas imagens das cidades.” (p.11);
“A apreensão da forma urbana estaria sendo construída como um conjunto de segmentos diferenciados e diversos, associados apenas por justaposição. ” (p.11);
“( )a valorização das diferenças comunitárias e a fragmentação espacial nos conduzem ao questionamento do próprio sentido de cidade e de urbanidade.” (p.11);
“( )após a década de 1990, as cidades continuam a mudar sua fisionomia por meio de mecanismos de mobilidade, de circulação, de redistribuição de populações que se operam frequentemente dentro do próprio perímetro já urbanizado, ou melhor, por meio de fenômenos de recomposição que afetam os espaços urbanos existentes e que, as vezes dão lugar a novas formas de interação e práticas culturais, bem como de cooperação entre o estado, as coletividades locais, associações civis e os diversos atores privados.” (p.12-13);
“( )ao introduzirmos a ideia de cenários e de patrimonialização de bens culturais urbanos, em especial edificações e espaços públicos das áreas centrais, estamos tratando das políticas de imagens adotadas pelas cidades contemporâneas na busca por atraírem capitais e expandirem as atividades turísticas.” (p.13);
“( )o estudo das estratégias de planejamento urbano voltadas para os sítios históricos possibilitam o mapeamento de imagens e discursos elaborados no processo de seleção do patrimônio cultural a ser valorizado e a apropriação do espaço público das cidades.” (p.13);
“( )a questão de requalificação ou da reabilitação dos bairros antigos pode ser entendida no sentido mais estreito de uma ação de melhoria, conservação do conjunto de construções associadas a um procedimento bem definido ou no sentido mais amplo de revalorização de um bairro que perdeu sua auto-estima, podendo se tratar de um bairro antigo central ou de um bairro mais afastado do centro.” (p.14);
“( )pesquisas recentes, após finais dos anos 1990, abordam as transformações dos centros antigos, e mesmo mais especificamente nos bairros centrais, tendo como objeto de estudo não apenas procedimentos, as operações ou as ações de reabilitação, mas os processos ou fenômenos de revalorização ou de reconquista desses antigos espaços centrais..” (p.16);
“( )os processos de patrimonialização de bens culturais urbanos, em especial das edificações e espaços públicos das áreas centrais, faz parte das políticas de imagem das cidades contemporâneas com o intuito de atrais investimentos, sobretudo voltados para expansão das atividades turísticas.” (p.16);
“( )a gentrification (...) designa um processo observável e claramente definido: a transformação nas construções e nos espaços urbanos bem como nas características socioeconômicas daqueles que os habitam e os frequentam, mas por outro lado, é um termo utilizado para descrever realidades diversas ao longo do tempo.” (p.17);
“( )a partir dos anos 1990,diferentes autores qualificaram de “new-build gentrification” as operações de construção de novas unidades de habitação sobre os vazios urbanos, em especial, aqueles deixados pelas antigas industrias, cais de antigos portos, estações, etc.” (p.19);
“( )o processo de mudança de população não é direto, mas indireto, uma vez que as áreas em questão são inabitadas: a valorização de um espaço faz aumentar a atratividade dos bairros em redor nos quais um fenômeno de mobilidade de população pode vir a se produzir.” (p.19);
“( )o termo tem sido tomado como referência para explicar as intervenções urbanísticas e de reabilitação em antigos bairros de cidades como Recife, Fortaleza, João Pessoa, Belém, Rio de Janeiro, São Paulo, etc.” (p.20);
“A valorização do patrimônio cultural como um dos aspectos centrais da globalização galvanizou o processo de reabilitação de espaços históricos e culturais, na tentativa de inscrição no mercado mundial, favorecendo o turismo. ” (p.20);
“( )a requalificação provoca uma modificação dos usos , mas altera raramente a norma residencial dos setores atingidos, pelo
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