Marcas e sinalização - Resumo até subtítulo "Marcas"

Livro: Marcas e sinalização

Práticas em design corporativo

Introdução

Práticas em design corporativo

O livro foi lançado com um propósito de ser referência para estudantes e jovens ainda em formação ou início da carreira. Os autores analisam de maneira breve e objetiva as dificuldades mais comuns dos iniciantes no mercado de trabalho.

O sonho do escritório próprio

O autor relata para quem inicia na profissão como é o começo da carreira, o sonho do próprio escritório, o dia-a-dia de um escritório de design e todos os processos e problemas que envolvem uma empresa desse gênero.

Para ele é necessário ter cautela quando os planos se iniciam e a certeza de que o profissional que vive por própria conta e risco, à custa de seu próprio talento, depende de muito empenho pessoal em pesquisa, estudos e observação de seus próprios erros e acertos para ter algum êxito.

Ele relata como cresceu esse ramo, a competitividade, a burocracia para se manter e a importância dos programas de softwares para apresentações aos clientes, que geram custos como reposições de computadores e atualização de programas originais.

Aprendendo a comer o boi aos bifes

Nesse trecho o autor relata que é necessário ter cautela, que as coisas são conquistadas aos poucos, que ninguém começa grande ou sabendo. Primeiro é necessário conhecer a dinâmica de um escritório, desde a relação com o cliente aos mais diversos trâmites de documentos fiscais, legais e de administração. Para ele é de grande valia ter trabalhado para terceiros, isso valerá como referência profissional.

Propostas bem feitas é a chave para um projeto bem sucedido. A questão dos honorários é complexa, o que você cobrou no primeiro trabalho certamente estabelecerá seu parâmetro de preços. É importante consolidar as relações com seus clientes, baseando- se no respeito mútuo e isso não inclui preços abaixo da média.

A administração do escritório no dia a dia

O dia a dia de um escritório de design não chega a ser monótono, mas está longe de ser encantador. Para o autor o uso da tecnologia agilizou o desempenho dos projetos, mas por outro lado as exigências das papeladas fiscais e operacionais aumentaram desmedidamente.

É de uma boa administração que depende o sucesso financeiro de um escritório de design nos dias de hoje. Isso dependerá de conhecimentos específicos de gestão empresarial, nem que precise contratar quem sabe fazer para uma assessoria.

A matéria prima mais cara e principal, é a hora do trabalho. O bom é que saibamos remunerar o máximo possível de horas trabalhadas, isto é, o valor de cada projeto deve ser estipulado com base nas horas de trabalhos que vai exigir para ser elaborado.

Além dos designers, o escritório tem despesas com pessoal de apoio à sua atividade principal, que são os administradores, contadores, secretárias, recepcionistas, office boys, copeiras entre outros auxiliares. Existem três outras categorias de despesas administrativas: custos operacionais, de infraestrutura e tributos.

Respeito profissional: o principal segredo administrativo

Nesse contexto o autor explica a importância de estabelecer uma política de absoluta transparência com os profissionais internos do seu escritório, que certamente serão pessoas sensíveis e talentosas, que precisam ser estimuladas a dar o seu melhor.

O melhor é que sejamos justos e imparciais nas decisões, e se necessário, justifique- se com toda a equipe, que saibamos reconhecer quando erramos.

Administrando egos: ou como fazer sua equipe vestir a camisa

O primeiro passo é fazer seus colaboradores se sentirem respeitados e valorizados, considerando-os parte da família. Uma equipe que trabalha durante muito tempo apoiada em uma relação de confiança e respeito mútuo alcança elevados índices de eficiência e produtividade.

O que fazer quando projetos escasseiam

A primeira providência é permanecer no mercado. Se necessário aceite projetos que antes da crise rejeitaria. Reavalie suas comunicações; atualize ou refaça seu portfólio ou desenvolva aquele site sempre adiado.

Princípios, compromissos e procedimentos

A Und Corporate Design foi fundada em 1978, e seus princípios e compromissos com seus clientes são mantidos conceitualmente inalterados até hoje. É necessário se preocupar em apresentar claramente ao público seus princípios de funcionamento, procedimentos ou condutas profissionais e compromissos com os clientes.

Todo escritório deve ter um conjunto de regras de pensamento e conduta profissional, que vai desempenhar a função de eixo central da empresa, e todos, especialmente os novatos é fundamental que não deixem de respeitá-la.

Para Lelé a onipotência empobrece as relações com os colegas, clientes e fornecedores e nos expõe ao risco de perder as referências e a humildade, é importante que quem apareça seja o produto do trabalho, não seus autores.

Uma consignação de humildade que Lelé transformou em lema permanente e recomenda aos jovens designers foi extraída da antiga inscrição latina: “sic transit gloria mundi” (as glórias terrenas são efêmeras).

Os princípios essenciais que podem identificar sua posição no mercado

• Um escritório de design deve ter profissionais qualificados e motivados para desenvolver com liberdade seu potencial criativo individual.

Este princípio é básico para o exercício de nosso trabalho. Nesse princípio      fica claro a importância da participação ativa de todos profissionais, debate respeitoso, livre e inteligente para que surja um processo de avaliação e seleção das melhores idéias e propostas no desenvolvimento de um projeto, e não imposições que valorizam apenas as concepções da direção.

• Respeitar a cultura das instituições, seu público e mercado e procurar atende- los com o máximo de eficiência, economia e, principalmente qualidade dos serviços, justificando os esforços de todos os profissionais envolvidos.

O projeto de identidade é um empreendimento que tem começo e meio, mas pode não ter fim, isso dependerá muito da postura do designer e de sua interação com a cultura do cliente, gerando uma maior fidelização de seus clientes.

• Cada caso é único. Todo projeto deve envolver um processo de captação, análise e síntese das informações até a conceituação precisa dos seus objetivos.

Esse princípio tem como fundamento o respeito ás diferentes empresas e sua cultura. Cada empresa necessita de soluções únicas e exclusivas.

Os compromissos que podem fortalecer sua relação com clientes e fornecedores

• Usar a inteligência, a criatividade e a técnica como instrumentos para atender as necessidades do cliente e não como um fim em si mesmo.

Parece óbvio, mas muitos profissionais cultivam a política de afirmar em primeiro lugar seus próprios valores e objetivos, deixando de considerar, em princípio, as necessidades e interesses do cliente. Isso pode ser drástico como solução tão esperados pelo cliente.