Modernidade e Tradição na Obra de Louis Isadore Kahn
Por: Diogo Justiniano • 31/8/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 640 Palavras (3 Páginas) • 508 Visualizações
RESUMO:
Modernidade e Tradição na Obra de Louis Isadore Kahn
O conteúdo deste resumo tende a informar a evolução do arquiteto, trazendo consigo, em uma linha do tempo, uma noção do que foi sua vida, das suas conquistas acadêmicas e intelectuais, referencias na construção de seu ponto de vista e afins.
Nascido na Estônia em 1901, Kahn se muda com sua mãe e seus irmãos para os EUA para se encontrar com seu pai (imigrante norte americano desde 1904) em busca de melhorias de vida. Seguindo os seus dotes Kahn se encontra nas artes pitorescas, fundamentando-se e aprimorando o seu gosto até chegar à identificação as obras arquitetônicas de época. Por volta de 1920 a Universidade de belas artes da Pensilvânia se torna a sua segunda casa e é nela que o encontro com o seu futuro mentor Paul Cret (Estudou na École de Beuxs-Arts de Paris).
Por volta de 1925 Kahn se forma e da inicio aos trabalhos arquitetônicos (de menos sentido arquitetônico moderno/pós-moderno) em um escritório na Filadélfia. Mais tarde, em 1928, se vê em uma oportunidade de conhecer a Europa por um ano, algo que foi fundamental para sua fundamentação teórica/histórica, pois o deslumbre pelos templos e obras arquitetônicas daquele lugar foram fonte de inspiração para sua estruturação arquitetônica. No mesmo período, Kahn encontra com a “maravilhosa cidade chamada Le Corbusier” que lhe abre os olhos a consequência monumentalista. Após grande experiência, em 1929 Kahn volta aos EUA e dá inicio aos trabalhos no escritório de seu mentor (Paul Cret).
Em 1937, chega o momento em que ele abre seu próprio escritório, onde mais tarde, em 1941, se junta a George Howe (famoso nos EUA por ter realizado projetos urbanísticos e residenciais, alem de ser um dos precursores do modernismo norte americano). Outro arquiteto de renome local na época, Oscar Stonorov, se junta ao grupo em 1942.
Apesar de ter se associado com dois nomes de peso na arquitetura na época, Kahn se viu na necessidade de começar a trilhar os seus caminhos de acordo com o seu consciente mandava, com isso em 1951, dotado de sua melhor saúde “intelectônica” (teoria arquitetônica bem fundamentada, com definição de sua personalidade na área).
Percebendo que somente após se sentir seguro com tamanho conhecimento, ele em critica ao modernismo mundial, ele começa a reformular o estilo, dando um basta na arquitetura Xerox e fazendo nascer uma arquitetura de sentido, luz e ar. Se perguntando a que ponto a arquitetura queria ser, Kahn desdobra suas obras de forma a transmitir propositalmente um sentimento único e limitado a cada ser visitante a qualquer obra. Em sua teoria, ele teria de levar a sequencia de construção mais a serio, definindo bem todas as fazes da edificação e após finalizar, notar o uso dos critérios de axialidade, ordem, hierarquia, repetição, simetria, etc.
Nós da dupla, Diogo e Luis, decidimos que para exprimir toda essa fase teórica seria de melhor escolha, retratar suas vistas em duas obras que foram pontos importantes em sua vida, sendo elas o Palácio da Assembleia de Dacca, em Banglandesh (sua ultima obra de grande porte) e o Museu de Arte Kimbell (obra com maior vista a sua crítica ao modernismo e obra que se percebe o pontapé inicial ao estilo pós-moderno). A caracterização das mesmas é evidente, deixando a percepção do Palácio da Assembleia de Dacca como seu volume monumental, mas com escala de uso humano, e a quebra com os parâmetros cópia na substituição das quinas concretas por luz natural e sombra.
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