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O DESPREPARO OU FALTA DE INICIATIVA DAS CIDADES E GRANDES METRÓPOLES

Por:   •  26/8/2017  •  Seminário  •  818 Palavras (4 Páginas)  •  251 Visualizações

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O DESPREPARO OU FALTA DE INICIATIVA DAS CIDADES E GRANDES METRÓPOLES

O acesso às informações territoriais, deveria ocupar um lugar central no processo de planejamento urbano, porém sua produção, sistema e disponibilidade é um processo tão mais caro e complexo, quanto maior o nível de ilegalidade do assentamento. Para ilustrar um caso de utilização das técnicas de geoprocessamento, para aumentar a eficiência das políticas urbanas e habitacionais, citamos Fortaleza que utilizou as técnicas de geoprocessamento para especialização de um sistema de priorização dos investimentos em infraestrutura dos assentamentos precários, aumentando a eficiência das políticas urbanas e impedindo a utilização de critérios meramente políticos para a escolha de alocação de investimentos na infraestrutura urbana.

Nos municípios de Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, na região sul do Estado da Bahia, foi empregado o Sistema de Informação Geográfica (GIS) para a conservação de algumas das propriedades brasileiras mais significativas do patrimônio cultural, este esforço é parte de um plano diretor abrangente que está sendo criado pela Agência de Patrimônio Nacional (IPHAN) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que aborda a conservação desse patrimônio, através de longo prazo. Uma grande quantidade e variedade de dados sobre essa herança tem sido coletados até agora e estão sendo organizados através de recursos de SIG e metodologias, o que visa buscar o desenvolvimento sustentável da comunidade.

Os estudos feitos em Montes Claros (Minas Gerais) entre os anos de 2000 e 2010, mostra um crescimentos populacional acima da média estadual e nacional, para controlar a expansão de assentamentos ilegais foram utilizadas imagens de satélites integrados com o Sistema de Informação Geográfica (GIS) o que mostrou o crescimento significativo de edifícios em área de favela, num intervalo de cinco anos, com isso pode se dizer que a questão da habitação em Montes Claros, deve ser tratada como uma prioridade pelos gestores urbanos.

Em Jacobina na Bahia foi realizado o uso do geoprocessamento para territorialização do espaço urbano, segundo áreas de ocorrências criminais no período de 2007 e 2008, buscou-se analisar as relações entre o tempo de tamanho destas ocorrências e sua relação com o lugar onde estes eventos ocorreram. Os dados coletados foram através de relatórios policiais, dados estes que representam o número absoluto de ocorrências registradas e tipos de crimes registrados. Estes dados foram posteriormente armazenados em um banco de dados criado no software SPRING GIS e georreferenciados , que representam os bairros na área de Jacobina.

Na cidade de Dom Pedrito no Rio Grande do Sul, como muitas cidades, cresceram nas proximidades de um rio, sem nenhuma preocupação com sua expansão urbana, áreas e zonas sujeitas a inundações foram ocupadas no decorrer do tempo, configurando os mais diversos usos. A identificação e a quantificação da área sujeita a inundação, bem como sua interferência em áreas e conas de uso urbano, só foram possíveis com a utilização de técnicas de geoprocessamento.

A prefeitura de Belo Horizonte, em 1992, decidiu enfrentar o desafio de acabar com as filas de matrículas nas escolas públicas, através do geoprocessamento e a cidadania com uma nova tecnologia. O fato foi relatado na edição da Revista do Geoprocessamento, em 1994, da editora Sagres, em artigo de Carlos André Zuppo e Frederico Torres Fonseca: “ Utilizando-se de um Sistema de Informações Geográficas, ou SIG, a administração municipal criou um novo cadastro escolar delimitando as jurisdições das escolas em mapas da cidade, devidamente digitalizados, viabilizando, dessa forma, uma nova metodologia para as matrículas: em vez de realiza-las tradicionalmente em cada escola, elas passaram a ser feitas nas agências do Correio....”. O resultado foi um sucesso, mas isso foi há dez anos, porém esta experiência tão positiva não conseguiu se impor como um novo paradigma para a administração pública brasileira.

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