O Palácio de Cnossos
Por: Lais Rosa • 6/9/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 3.032 Palavras (13 Páginas) • 382 Visualizações
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PALÁCIO DE CNOSSOS
Sorocaba/SP
2018
Sumário
INSTRODUÇÃO 1
História 2
Os Minoicos 3
Arquitetura 4
Construções 8
Escrita 10
Imagens do Palácio de Cnossos 12
REFERÊNCIAS 15
INSTRODUÇÃO
Nosso trabalho irá tratar-se do Palácio de Cnossos, onde iremos abordar a sua história, construção e arquitetura.
História
Não podemos nos referir ao palácio Cnossos, sem antes mencionar a ilha de Creta e por consequência a Civilização Menóica.
Situada ao sul do mar egeu, fica a ilha de Creta. Para os arqueológicos, “Egeu” não é meramente um termo geográfico; adaptaram-no para referir as civilizações que floresceram nesta área durante o segundo e terceiro milênio a.c, antes de ter se desenvolvido a civilização grega propriamente dita. Foram três, estreitamente ligadas e, contudo, diferentes: a de Creta, a das Áclades e a do continente grego. Cada uma foi dividida em três fases: arcaica, média e final, que correspondem, aproximadamente, á monarquias antiga, média e nova do Egito.
O povo de navegadores da região já aprendera a explorar recursos naturais – madeira, pedra minérios e argila para a cerâmica – para produzir artefatos variados. Possuindo esses bens e os produtos agrícolas, eles passaram a comerciar com o Egito e o Mediterrâneo, da qual receberam uma forte influência da mesopotâmia e um contato com o Egito.
Os primeiros habitantes de Creta cultuavam divindades naturais associadas às montanhas, árvores e animais (com destaque as cobras), além de flores, incluindo lírios e papoulas. Como não há cobras em Creta, acredita-se que esse culto era uma prática importada e provavelmente derivada da deusa súmerica Ea. Houve também outras importações como a corrida de touros que era um esporte súmerico;
Os Minoicos
Quase tudo que se tem conhecimento sobre a Civilização Minóica vem dos arqueólogos, que ainda hoje fazem descobertas. O que se tem conhecimento é que a Civilização Minóica aparece e desaparece tão abruptamente. Acredita-se que seu destino deve ter sido determinado por forças externas – mudanças súbitas e violentas que afetaram toda ilha – sobre as quais não se tem conhecimento.
A civilização recebeu seu nome de Minos, que pode ter sido o nome de um antigo rei ou simplesmente um título usado para um soberano. Da qual, os gregos posteriores criaram lendas associações ao Rei Minos, seu palácio e o labirinto de Cnossos, onde vivia o temido Minotauro – metade homem metade touro – que devorava rapazes e donzelas.
Por volta de 2000 a.c os Minoicos criaram não apenas o seu próprio sistema de escrita, mas também uma civilização urbana, centrada em vários grandes palácios. Pelo menos três deles, Cnossos, Festo e Mália. Quase nada sobrou, atualmente, desse súbito fluxo de construções em grande escala, pois todos os três palácios foram destruídos ao mesmo tempo, acredita-se por um terremoto, por volta de 1700 a.c. O palácio de Cnossos, foi cuidadosamente escavado e parcialmente restaurado por Sir Arthur Evans, na qual hoje suas tentativas de reconstrução são consideradas equivocadas; uma avaliação recente sugere que Evans encontrou, na verdade, um centro sagrado.
Após um século, outros palácios maiores surgiram nos locais dos antigos, mas tiveram o mesmo fim.
Arquitetura
O palácio de Cnossos, chamado de palácio de Minos, era o mais ambicioso, cobrindo uma vasta área em um sistema unificado com múltiplos pavimentos, que incluíram salões de rituais ou cerimoniais, deposito e aposentos conectados por longos corredores e escadarias, que ficou sendo conhecidos nas lendas gregas como “o labirinto do Minotauro”.
É possível que o palácio fosse arejado e com a sensação de amplitude pelo seu tamanho e suas áreas abertas. Seu interior ainda é elegante e surpreendente. Infelizmente suas colunas desapareceram por ser de madeira, mas temos conhecimento delas graças a pinturas e esculturas.
Nunca chegamos a descobrir quem foram os ambiciosos construtores que tiveram essas ideias. O único que temos conhecimento é Minos. A única afirmação é que eles não eram guerreiros, pois “temas militares são quase desconhecidos” na arte cretense.
É capaz que os palácios fossem “grandes centros administrativos e comerciais” por conta dos muitos aposentos destinados a escritórios, já que se pressupõe que as atividades religiosas fossem realizadas fora dali, pois havia um pequeno lugar provavelmente destinado a orações. Além disso é provável que “o rei fosse o chefe de uma aristocracia mercantil.
As reuniões sagradas eram realizadas em alguns lugares determinados como sagrados para seu povo, com isso grutas e bosques eram seu foco. Aparentemente seus deuses na realidade eram deusas, como a “da maternidade e da fecundidade”. Os minoicos não construíam templos de adoração.
Com isso não há esculturas grandes representando seus deuses. Já as esculturas pequenas são poucas e sem muito sentido.
A deusa das serpentes sugere que ela fosse a deusa da fecundidade e é possível que o estilo dela tivesse sido adquirido no estrangeiro. Alguns de seus detalhes sugere um parentesco com a arte mesopotâmia. Ela é datada do início do curto período (1600 a 1450 ac). Ela foi uma das poucas coisas que restaram após a catástrofe que destruiu os antigos palácios. Ao que parece, depois desse acontecimento “houve o que nos parece uma explosão de riqueza e um surto não menos notável de energia criadora”.
Nos antigos palácios haviam muitas cerâmicas nas quais haviam desenhos naturalistas.
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