O Plano Olímpico 2012
Por: Ana Caroline • 13/12/2018 • Projeto de pesquisa • 585 Palavras (3 Páginas) • 161 Visualizações
Plano Olímpico 2012
Local: Zona Leste de Londres
Este plano se iniciou em 1997 onde Londres tinha vários problemas, como: qualidade da educação, déficit de investimento na infraestrutura do transporte, desemprego e um grande desequilíbrio entre as distintas zonas da cidade. Mas em 1998 o primeiro ministro da época encomendou um plano para o arquiteto Sir Richard Rogers do Urban Task Force*, a tarefa de identificar quais eram as causas do declínio urbano local, e com base nesse plano, recomendar soluções sustentáveis.
*Urban Task Force- plano responsável por identificar tais causas.
E assim nasce o Plano Estratégico de Londres 1998-2004, com uma projeção para 2020, e que abrange estratégias de crescimento, infraestrutura, habitação, desenvolvimento econômico, segurança, cultura e meio ambiente. LTGDC é a agência envolvida na regeneração do leste de Londres, a East End, que é onde está concentrada a população de menos recursos na cidade.
A regeneração é buscada através da geração de novos empregos e da criação de políticas habitacionais Dentro da zona leste estão localizadas áreas que tem uma oportunidade muito grande de regeneração e foi essa que foi beneficiada com o Plano de Londres para as Olímpiadas de 2012.
A zona leste de Londres é uma zona pós-industrial, com habitações precárias e espaços sub-usados, além de estar inserida num contexto complexo, cercado de canais. Além disso, é uma das zonas com maiores índices de desemprego, e menores índices de escolaridade. Sua localização, com o planejamento adequado, poderia transformar o que hoje é visto como um problema em uma oportunidade.
Ganharam a disputa em 2005 para ser sede da olimpíada, e criaram um organismo especial para receber os jogos, a LOGOC (London Organising Committee for the Olympic Games). O prefeito da época disse que a participação nesta disputa era a única forma de arrecadar dinheiro suficiente (9,3 bilhoes de libras) para a regeneração da zona leste de Londres.
A primeira coisa a se fazer foi pensar na área destinada aos Jogos, onde seus espaços estão pensados para receber multidões. Pensou-se em criar zonas que usassem de formas consciente e sustentável as instalações e os canais que ocorrem em volta do estádio, também abrigam o Arcelor Mittal Orbit, – que é uma grande escultura que funciona como mirante – , e o maior estádio do conjunto, o Estádio Olímpico, projetado pelo arquiteto Populus, que possui capacidade para 80.000 pessoas, reduzindo sua capacidade a 60.000 após o término dos Jogos. Todas as construções foram revistas em padrões de projeto e sustentabilidade.
O mais importante vem depois das Olimpíadas, inicia-se a etapa de “conversão”, cuja finalização está prevista para 2020, e que pretende transformar os espaços fechados em espaços de uso público, com a criação de áreas comerciais e com a abertura de novas ruas. E finalmente, o Plano de Legado, mais extenso, deverá estar pronto em 2030, envolvendo principalmente a criação de projetos habitacionais.
Foi elaborado também um Plano de Transporte para assegurar a eficácia do investimento do Legado, facilitando o acesso à East London, considerando utilizar os rios como meio de transporte,
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