O menir e sua analise gestalt

O menir

O menir é um monumento pré-histórico megalítico ocorrente na Europa principalmente no período neolítico, período conhecido também como Idade da Pedra Polida, no período entre 12 mil a 4 mil anos a.C.. Feita de uma pedra longa e esguia apontando para o céu. É um apenas um estagio simples. E tudo que é simples, enjoa. Após um tempo, ocorre a evolução de sofisticação, e o menir deixa de ser construído para dar lugar a complexidade, como o trilito.

Como o movimento do pendulo de um relógio, toda a sociedade enjoa de tudo. Sai de um mundo de linguagem simples, vai para um mudo de linguagem sofisticada, e quando chega em uma constante, a sociedade pede a volta para o simples. Só que quando voltamos para a simplicidade, não voltamos exatamente para o estagio anterior. Encontramos uma nova forma de interpretar o simples.

É a primeira vez que o homem mudou o ambiente natural. O homem pré-histórico procurou por uma pedra na natureza, e da mesma forma que foi encontrada, ela foi posta parte do corpo em um buraco para dar sustentação, cravando-a no solo. Na maioria são todas muito maiores que a escola humana. E ele não tem a função de morar.

Serve como referencia geográfica, pois é diferente de tudo ao seu redor. Quando o estimulo é o mesmo, nos perdemos, quando muda acaba tornando-se uma orientação. Em um local onde tem apenas arvores e moitas, o menir se destaca e marca um lugar. E quando um bando vagando pela floresta antiga encontra um desses símbolos, eles já entendem que alguém chegou antes.

Ele é um símbolo para ser visto. Então a primeira forma de comunica que um homem existiu no local foi criar o menir, foi fincar uma pedra no chão na vertical, demarcando o seu território. Muito semelhante a figura humana, se compararmos um homem da maneira mais simplória, somos também uma linha em pé fincado no chão. É um símbolo físico da arte materializada na construção.

E ele pode ser considerado, sim, uma construção. Pois não é uma pintura, não é uma escultura, não é uma panela de barro. É algo tão fixo que o homem que o construiu morreu e o menir ainda esta de pé mesmo após milhares de anos. O menir lembra também um pilar.

Um dos problemas no estudo pré-histórico é a falta de provas absolutamente corretas. Já que não existe um documento ou escrituras para comprovar. Portanto, estudiosos admitem como hipótese as amostras encontradas hoje em dia de um tempo que não existe mais.

Analise da gestaltica:

A marcação em vermelho tracejado

A cabana

O menir a caverna e a cabana são as três primeiras expressões da arquitetura. A caverna já estava na natureza, e o homem apenas se apropriou dela. O menir passa a existir por vontade humana. Passa a ter motivo e função.  

A cabana surgiu da necessidade de controlar o espaço para proteção. Foi transformada a natureza bruta em casa. Não é possível saber como foi feita exatamente a cabana mais antiga, temos somente restos fosseis dela.

Segundo Alonso (2010) “Considerando a origem da cabana como a origem da arquitetura, podemos compreendê-la como o resultado de um recinto indiferenciado revestido como uma barraca de campanha, cujas paredes e coberturas foram resolvidas com um mesmo elemento comum.

Quando o homem sai das cavernas ele começa a expandir seus conhecimentos por meios de novos materiais encontrados e assim ajudando-os a construir algo e não precisando mais achar meios naturais como as cavernas para se abrigar, isso surgindo as primeiras edificações construídas pelo homem e também o início da real arquitetura, primeiramente era construído de qualquer material achado como galhos e folhas, ao passar do tempo foram evoluindo e com isso utilizando pedras, barro e também a madeira, logo após alvenaria com tijolo cozido ou até mesmo seco ao sol. Obra: Introdução a historia da arquitetura, pág. 27. Autor: Alonso Pereira. Editora: bookman.