Público e Comunitário: Projeto Arquitetônico Como Promotor do Espaço de Convivência
Por: Distribuidora De Carnes Santo Antonio • 3/9/2018 • Resenha • 1.056 Palavras (5 Páginas) • 190 Visualizações
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Nome: Leonardo Fogaça Pereira Turma: B
MACHADO, Débora dos Santos Candido. Público e comunitário: projeto arquitetônico como promotor do espaço de convivência. São Paulo, 2009. 144 f. Dissertação (Mestrado - Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, 2009.
- A destruição dos espaços vem ocorrendo pela alienação das pessoas, público sendo tratado como um espaço sem dono a sociedade sem responsabilidade sobre ele.
- Um espaço público sempre implica ao uso coletivo, mas o espaço de uso coletivo sem sempre e publico.
- A integração social nos espaços públicos vem se perdendo, pois as empresas privadas oferecem serviços que deveriam ser públicos.
- Por questões de segurança pessoas estão abandonando os espaços.
- O espaço mantido pelo poder publico muitas vezes é subutilizado. Essas ocupações impedem que a sociedade tenha zelo pelo espaço ali existente.
- Espaços privados que se abrem para o publico, o limite entre o publico e privado se da entre a calçada e a rua, onde a “soleira” une os ambientes.
- As galerias de comercio, com corredores largos e extensos é um ambiente privado e publico ao mesmo tempo, pois é protegido e de acesso a qualquer pessoa.
- A rua além de um espaço de circulação também é um local de convivência, de contato social entre moradores estabelecido como uma “sala de estar comunitária’”.
- A rua como um espaço comunitário faz com que os moradores passem a tratar aquele espaço com propriedade e assim zelando pela sua conservação.
- Um espaço só e de uso comunitário quando se atende a uma comunidade.
- Um espaço público, mantido pelo poder público de uso destinado a comunidade local, faz desse espaço comunitário, com identidade própria e integrando cada vez mais os moradores.
- Os centros culturais, e bibliotecas públicas e os museus, podem ser públicos ou privados, somente se caracterizam comunitário por serem utilizados por usuários de interesse comum.
- Ibirapuera sempre teve como proposta, grandes áreas de uso publico, mas também oferecendo diversos espaços de uso coletivo para a população.
- A marquise é um local coberto para diferentes atividades seu uso traz a população um espaço publico com ocupação coletiva.
- O parque tem um caráter de utilização variado, onde a apropriação do espaço criativa e das mais variadas comunidades.
- O MASP projeto de Lina Bo Bardi, defende a praticidade e a liberdade, a arquiteta dizia que o museu seria dedicado ao publico em massa, a arquitetura como serviço social.
- O vão do MASP é uma grande área livre, assim ocorrendo diversas atividades como shows, feiras, eventos, exposições, manifestações e entre outros. Funcionando até mesmo nos dias de hoje como um espaço público coletivo continuo.
- O vão livre é mais do que um espaço comunitário, é público, sendo a área de maior utilização do museu.
- O SESC Pompeia tem grande importância pela sua ampla programação cultural ligada a largos corredores de circulação.
- Lina desenvolve um espaço privado de caráter público que também permite que população usufrua do espaço de forma coletiva.
- É um equipamento cultural diferenciado, a integração das pessoas se da pela sua área horizontal que permite mais espaços de interação.
- Local no qual permite que as pessoas se encontrem e realizem diferentes atividades no mesmo espaço o corredor de circulação e o solário que são os dois grandes eixos do equipamento.
- O Centro Comunitário Maria Antônia, inclui a reforma e o restauro dos edifícios Joaquim Nabuco e Rui Barbosa. A transformação proporciona caráter público ao conjunto.
- O projeto conta com uma praça pública no centro que proporciona a relação com a cidade. Integrando com esta área encontra-se outra praça no nível do subsolo.
- A praça ali projetada retoma a ideia de soleira, integrando o público e o privado. A entrada continua cria um local de encontros e despedidas, circulação e estar, através do projeto.
- A marquise do Ibirapuera é um local de circulação e estar multifuncional, sendo ponto de encontro e convivência.
- A relação do térreo livre do MASP traz um significativo espaço público dentro do centro financeiro de São Paulo.
- O SESC Pompeia e seus amplos espaços de lazer, cultura e esporte no mesmo edifício, tem como intuito a utilização coletiva do espaço.
- O Centro Maria Antônia, traz uma relação com a cidade que se dá através de uma praça.
- Os projetos citados trazem para cidade uma vida pública e coletiva e em alguns casos comunitária, que pelos projetos seja possíveis a criação desses espaços, assim o projeto arquitetônico facilita a presença do espaço comunitário.
- “A praça é um signo do lugar, revelador de contradições e conflitos sociais. Na praça expõe-se a sociedade em seu movimento”. (QUEIROGA, Eugenio Fernandes. A megalópole e a Praça: O espaço entre a razão de dominação e a ação comunicativa. São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de São Paulo, 2001.)
- “a soleira é tão importante para o contato social quanto as paredes grossas para a privacidade. Condições de privacidade e condições para manter os contatos socias com os outros são igualmente necessárias”. (HERTZBERGER, Herman. Lições de Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1999.)
- “O conceito de galeria contém o princípio de um novo sistema de acesso no qual a fronteira entre público e o privado é deslocada e, portanto, parcialmente abolida; em que, pelo menos do ponto de vista espacial, o domínio privado se torna publicamente mais acessível”. (HERTZBERGER, Herman. Lições de Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1999.)
- “Comunicação e Dignidade máxima através dos menores e humildes meios...” (BARDI, Lina Bo; SANTOS, Cecília Rodrigues dos; FERRAZ, Marcelo e VAINER, André. Sesc – Fábrica da Pompéia. São Paulo: Instituto Lina Bo Bardi e P.M. Bardi, 1998.)
- “Ao selecionar meios arquitetônicos adequados, o domínio privado pode se tornar menos parecido com uma fortaleza e ficar mais acessível...” (HERTZBERGER, Herman. Lições de Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1999.)
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