PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO EDIFICADO
Por: Lina Garcia De Figueiredo • 10/5/2018 • Resenha • 406 Palavras (2 Páginas) • 263 Visualizações
PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO EDIFICADO (Pag. 122 a 126)
José Liberal de Castro
3.7 Transição para o século XX: Aloïs Riegl (1858-1905) e os conceitos de monumento histórico
O culto moderno aos monumentos. Caracteres e origem: trabalho essencial ao debate sobre a preservação de monumentos arquitetônicos e de que se originaram muitos
dos modos de conceituar os monumentos históricos, correntes no século XX, com rebatimento nas teorias e nos métodos de restauração
Divide as suas teorias em dois grupos: valores rememorativos & valores de
contemporaneidade
VALORES REMEMORATIVOS:
valor de antiguidade de um monumento se descobre por sua aparência não moderna
o valor de antiguidade reside na clara percepção das marcas do tempo
[Deve-se] impedir de modo categórico a intervenção arbitrária o estado em que se encontre o monumento, pois este não deve sofrer adição, nem subtração nem restituição do que as forças naturais destruíram no correr do tempo, nem eliminação do que, pelas mesmas causas, se incorporou ao monumento, alterando assim
sua forma original.
valor histórico de um monumento: tanto maior↑ quanto menor↓ seja a alteração sofrida em seu estado original
trabalho do historiador [da arquitetura] é preencher de novo os vazios que as influências da natureza produziram na forma original
valor rememorativo intencionado tem, de certo modo, o firme propósito
de não permitir que esse momento se converta em passado
constitui um claro trânsito para os valores de contemporaneidade. O postulado
fundamental dos monumentos intencionados é, pois, a restauração.
VALORES DE CONTEMPORANEIDADE
O valor instrumental [ocorre quando] outras necessidades podem sobrepor-se à preservação, como o perigo de um desmoronamento que leva a renunciar à preservação do monumento
O valor artístico deve ser distinguido do elementar valor de novidade
O valor de novidade sempre tem sido o valor artístico das grandes massas
Boa parte da conservação no século XIX se realizou de uma íntima fusão do valor de novidade com o valor histórico.
Enquanto o valor de antiguidade valoriza o passado exclusivamente por si mesmo, o valor histórico tem a tendência de tomar, do passado, um momento de sua história evolutiva e apresentá-lo ante nossa vista com tanta claridade como se pertencesse ao presente.
o valor de antiguidade corresponde aos postulados de Ruskin
valor histórico e de novidade foram cultivados por Viollet-le-Duc
a Carta de Atenas, elaborada pelo 4o. CIAM, em 1933, defendia o valor
instrumental
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