PROPOSTAS URBANO-PAISAGÍSTICAS PARA AVENIDA FERREIRA

universidade estadual do maranhão

centro de ciências tecnológicas

departamento de arquitetura e urbanismo

curso de arquitetura e urbanismo

Mayara Lúcia Campos Ferreira

PROPOSTAS URBANO-PAISAGÍSTICAS PARA AVENIDA FERREIRA GULLAR

São Luís /MA

2016

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS – CCT
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO – CAU
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO - DAU

MAYARA LÚCIA CAMPOS FERREIRA

PROPOSTAS URBANO-PAISAGÍSTICAS PARA AVENIDA FERREIRA GULLAR

Projeto de Pesquisa para Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Estadual do Maranhão como requisito obrigatório para conclusão do Curso de Arquitetura e Urbanismo.

        

São Luís/MA

2016

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APROVAÇÃO DO PROJETO

Aprovado em:_____/_____/_____

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Prof. Dra. Barbara Irene Wasinski Prado
(Orientadora)

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(Coorientadora)

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Mayara Lúcia Campos Ferreira
(Orientanda)

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Prof. Dra. Marluce Wall de Carvalho Venancio

(Professora de TCC)

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IDENTIFICAÇÃO

• Instituição: Universidade Estadual do Maranhão.
• Centro: Centro de Ciências Tecnológicas.
• Curso: Arquitetura e Urbanismo
• Tema: Planejamento da paisagem
• Formando: Mayara Lúcia Campos Ferreira
• Código: 0913125
• Período: 10º
• Orientadora: Prof. Dra. Barbara Irene Wasinski Prado
• Ano de Conclusão: 2016
• Endereço: Avenida 03, Quadra 2L, Casa 4, Ipem São Cristóvão CEP:65065-240
• Tel. Cel: (98) 9 9242-7029
• E-mail: [e-mail]

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2        JUSTIFICATIVA        

3        OBJETIVOS        

3.1        Geral        

3.2        Específicos        

4        CAMINHOS DA PESQUISA        

5        CRONOGRAMA        

6        REFERÊNCIAS        

1. INTRODUÇÃO

Ao analisar o meio urbano da cidade de São Luís, Maranhão, é possível notar que a área compreendida pela Avenida Ferreira Gullar e seu entorno, sofrem com os problemas no manejo da preservação ambiental, mal-uso das potencialidades das paisagens natural e urbana, falta de integração social e espacial, dentre outras problemáticas geradas pela urbanização no decorrer do tempo, sem que houvesse a devida preocupação em garantir a resiliência e o melhor uso da paisagem local. A Avenida Ferreira Gullar, que também tem por nome Avenida Atlântica de São Luís, se localiza dentro da Bacia do Rio Anil, ao noroeste do centro geográfico da Ilha de São Luís, passando por bairros socialmente distintos, como Ilhinha, São Francisco e parte do Jacaraty; se localiza parte em área beira-mar (waterfront), passando também por área de ecossistema manguezal; possui vista privilegiada para o centro histórico da cidade e para desembocadura dos rios Anil e Bacanga.  A avenida teve sua construção iniciada no governo de Luís Rocha (1984), porém, Bontempo (2008, p. 44) relata que logo após a fase de terraplenagem da avenida, as construções foram interrompidas por um período de 17 anos, tempo o suficiente para que a população utilizasse os aterros de mangue para fixar residências no local, fato que contribuiu para ocupação irregular do solo e devastação do ecossistema existente.

Frente a estes tipos de adversidades urbanas, que também são comuns ao restante do mundo, o termo desenvolvimento sustentável acabou se tornando essencial nas tomadas de decisões que focam tanto em solucionar estas questões atuais, quanto as futuras. O termo, que remete à capacidade de manter-se, defender-se e conservar, passou a ser utilizado com maior frequência e abrangência após a sua primeira conceitualização, formalizada na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas (1988, p. 46), que diz que "desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atenderem as suas próprias necessidades".

Com o crescimento da consciência ambiental e social, o planejamento da paisagem tornou-se ferramenta efetiva na busca do desenvolvimento sustentável, voltando-se ainda mais cuidadosamente para a manutenção das mudanças na paisagem natural a longo prazo e à reorganização do espaço construído. A paisagem, que resulta da interação do meio natural com as intervenções humanas culturais e sociais através do tempo (NOGUÉ, 2007 apud HOYUELA, 2014), sofre mudanças constantes e revela as formas de viver e o ideais de cada sociedade ou época.

O objetivo do desenvolvimento sustentável é manter a prosperidade e melhorar a qualidade de vida e requer uma preocupação específica para a preservação dos valores culturais e naturais herdados através de uma aptidão ecológica ética e participativa. A paisagem, pelas suas qualidades e componentes, pode, e deve tornar-se o instrumento de ordenamento do território sob este "velho paradigma" de sustentabilidade. Paisagem e Desenvolvimento Sustentável são vetores desse novo planeamento contemporâneo que estamos propondo. O progresso deve encontrar o melhor equilíbrio entre a coesão social, económica e ambiental (territorial). (HOYUELA, 2014, p. 12)

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