Porque Cronogramas falham?

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI

Escola de Arte, Comunicação e Hospitalidade

Curso Arquitetura e Urbanismo

Disciplina: 10008 – Industrialização da Construção

Período: 6°    Ano letivo: 2° Semestre/2018

Professor: Homero Gustavo Calatzis da Silva

Acadêmicas: Alessandra Vahldick

Carolina Renata Bueno Colla

Mayara Dionissa

Por que cronogramas falham?

(Aldo Dorea Mattos)

O artigo aborda sobre algumas das principais causas que fazem um cronograma falhar, baseado em uma pesquisa realizada pelo College of Scheduling do PMI, onde as mesmas são avaliadas de forma técnica e gerencial.

Um projeto engloba uma série de variáveis, sendo o planejamento uma das etapas mais importantes no trabalho do Gerente do Projeto, tendo de ter mais atenção e esforço em questão a parte da concepção do cronograma, que tem a função de ser base para a produção e acompanhamento periódico do seu progresso. Embora se saiba a importância que o cronograma tem em um projeto, ainda é perceptível inúmeros casos onde os cronogramas não funcionam e por fim, deixam a equipe de projeto desguarnecida.

O motivo por este acontecimento, nem sempre é ocasionado pela falta de precisão de um cronograma e/ou a falta de possibilitar uma possível reorganização durante a execução do projeto, mas sim pelo erro cometido ao montar o mesmo de forma inexequível ou a de um profissional o interpreta-lo, fazendo com que está ferramenta não alcance o sucesso estimado.

Para um bom planejamento, é necessário observar a quantidade de recursos necessárias para exequibilidade de um projeto. Recursos estes que são importantes na determinação da duração das atividades, na destinação para recursos humanos, compras de materiais e de equipamentos. O artigo demonstra que só tendo conhecimento dos recursos envolvidos que é possível gerenciar com segurança todos os prazos do projeto. Os recursos são demonstrados através de um escopo, que faz a integração do orçamento com o planejamento.

Na fase de planejamento do projeto realiza-se uma EAP (Estrutura Analítica de Projeto), que contêm o nome das atividades, suas atividades predecessoras e/ou sucessoras bem como, o cronograma da obra. Muitas vezes, este cronograma é desprovido de informações sobre recursos, acarretando em graves problemas.

É de suma importância que ocorra o nivelamento de recursos, pois estas redistribuem as atividades sem alterar a duração total do projeto. Para que isto ocorra é necessário que se conheça as etapas da obra, antecipe a demanda de compras e que realize pedidos globais que permite reduzir o custo de aquisição. A pessoa responsável pelo gerenciamento da obra, tende a estar sempre um passo à frente das etapas que estão sendo executadas para que assim, consiga resolver qualquer imprevisto durante a obra.