RESENHA CRÍTICA REFERENTE AO CAPÍTULO 4 – SEMEADOR E O LADRILHADOR DO LIVRO RAÍZES DO BRASIL
Por: Vinicio Ricetti • 25/8/2019 • Resenha • 579 Palavras (3 Páginas) • 1.010 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ
VINICIO SOUZA SANTOS
RESENHA CRÍTICA REFERENTE AO CAPÍTULO 4 – SEMEADOR E O LADRILHADOR DO LIVRO RAÍZES DO BRASIL
SANTO ANDRÉ
2019
VINICIO SOUZA SANTOS
RESENHA CRÍTICA REFERENTE AO CAPÍTULO 4 – SEMEADOR E O LADRILHADOR DO LIVRO RAÍZES DO BRASIL
Resenha crítica da disciplina História e Teoria da Arquitetura Brasileira apresentada com o objetivo de estudar o processo de formação da sociedade brasileira, analisando o capítulo 4 do livro Raízes do Brasil, à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Fundação Santo André.
Orientador:
Professor Enrique Staschower
SANTO ANDRÉ
2019
O capítulo analisado em questão, faz parte do livro do historiador brasileiro Sérgio Buarque de Holanda – Raízes do Brasil, publicado em 1936 pela editora José Olympio. O Livro consiste em uma macrointerpretação do processo de formação da sociedade brasileira e pode ser considerado uma interpretação original da decomposição da sociedade tradicional brasileira e da emergência de novas estruturas políticas e econômicas.
O texto aborda dois modelos de colonizações distintos onde as cidades eram instrumentos de dominação. O Autor mostra como eram construídas tais cidades, para Portugal por exemplo suas colônias eram apenas grandes feitorias, enquanto a colonização portuguesa se concentrou em grande parte na costa litorânea, a colonização espanhola preferiu adentrar para as terras do interior e para os planaltos.
O autor continua falando sobre a colonização portuguesa sempre comparando-a com a espanhola e reforça a ideia de que mesmo sendo mais liberais que os espanhóis, os portugueses mantinham firme o pacto colonial, proibindo a produção de muitas manufaturas na colônia e comenta sobre a falta de planejamento do português em relação a construção das cidades.
Portugal possuía maior flexibilidade social, e havia um desejo de sua burguesia em se tornar parte da nobreza da época, todos queriam ser nobres e daí surgiu a “Nova Nobreza”, que era muito mais preocupada com as aparências do que com a antiga tradição.
É tratado também parte da história política de Portugal vinculada à vontade que a maior parte da população tinha em se tornar nobre, e tal desejo pode ser facilmente constatado no Brasil, mostrando que o papel da Igreja aqui era o de “simples braço de poder secular”.
Ao final do capítulo nas notas, o autor trata a questão da vida intelectual tanto na América espanhola como na portuguesa, mostrando que na espanhola em questão era mais desenvolvida. Fala a respeito da língua geral de São Paulo, que durante muitos séculos foi a língua dos índios, devido à forte presença da índia como matriarca da família, tratou também do repulso às virtudes econômicas, principalmente do comércio, e por fim, da natureza e das artes coloniais.
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