RESENHA DE CONTEÚDO ESTABELECIDO
Por: Felipe Capovilla • 28/2/2016 • Resenha • 798 Palavras (4 Páginas) • 415 Visualizações
[pic 1][pic 2] | Universidade Federal de Mato Grosso Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia (FAET). Departamento de Arquitetura e Urbanismo. Disciplina: Teoria da Arquitetura I |
RESENHA DE CONTEÚDO ESTABELECIDO
Cuiabá - Mato Grosso-MT
Outubro – 2012
DUARTE, C. F. Forma e Movimento, Rio de Janeiro-RJ, Editora Viana & Mosley.
MILAGRES, L.; KAPP, S.; BALTAZAR, A. P. A produção do espaço cotidiano de uso público. V!RUS, São Carlos, n.4, dez. 2010. Disponível em:
< >. Acesso em: 03 08 2012.
LAVALLE, A. G. Espaço & Debates – Espaço público: o conceito e o político – As dimensões constitutivas do espaço público. São Paulo, n.46, jan/jul 2005. Editora Annablume.
Cristóvão F. Duarte, atualmente professor da UFRJ, Diretor Adjunto de Extensão da FAU-UFRJ, Membro de corpo editorial da Arquitetura Revista da FAU e do corpo editorial da Arquitetura e Cidade (PROURB/FAU-UFRJ),introduz sua linha de pensamento afirmando que o automóvel, em dias atuais, se tornou um “mal necessário”, pois alem de todos os malefícios que o mesmo acarreta, a sociedade se vê dependente deste meio de transporte.
Também enfatiza que a circulação urbana se tornou meio preponderante no condicionamento do espaço publico e que, atualmente, já vem sendo feitas intervenções urbanísticas para controlar a tão grande e desenfreada “manada” de automotores nos meios urbanos.
Atenta-se, também, ao fato de que quanto mais áreas pavimentadas para o automóvel, menos áreas agricultáveis ficam a disposição. Além de que em decorrência de agentes poluentes e acidentes, milhares de pessoas vêm morrendo prematuramente no planeta, pois enquanto os benefícios trazidos aos donos dos autos se restringem aos mesmos, os malefícios advindos deles são levados a toda sociedade.
Lembrando que no Brasil a questão da inserção automobilística e seus efeitos derivados começaram com o plano econômico de Kubistschek a partir da década de 50, onde a economia tinha nesse ramo, uma de suas principais diretrizes. Sendo que a partir daí os automóveis ganhando mais e mais espaço e os pedestres tendo seus espaços de circulação reduzidos a estreitas calçadas.
Grosso modo mostrou o porque da malha ferroviária já não ser tão eficiente quanto os automóveis o que ajuda a elucidar o porque do meio citado ser tão necessidade pela sociedade.
Em outra parte do texto, o autor já divide a história do homem em eras: agrária, industrial e urbana. Tendo enfoque na era urbana, define os dois meios constitutivos das cidades: Cidades com crescimento planejado e cidades com crescimento aditivo. Definiu bairro como uma comunidade urbana, ou “cidade dentro da cidade”, e suas disposições desde o urbanismo colonial de Portugal aqui no Brasil.
Já o texto de Adrian G. Lavalle é professor Doutor do Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e pesquisador do Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão de Estudos da Metrópole (CEM) e do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP). Autor do artigo “As dimensões constitutivas do espaço público: uma abordagem pré-teórica para lidar com a teoria“ manteve o foco na categoria “publico” e “espaço publico” e suas dificuldades de definição conceituais.
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