RESENHA: MARCEL DUCHAMP E O FIM DO GOSTO - Uma defesa da arte contemporânea
Por: Débora Cseri • 9/4/2018 • Resenha • 919 Palavras (4 Páginas) • 739 Visualizações
INSTITUTO ITAPETININGANO DE ENSINO SUPERIOR [pic 1]
CURSO ARQUITETURA E URBANISMO
HISTÓRIA GERAL DA ARTE
Nome do Aluno: Débora Cseri Ricardo e-mail: debora_cseri@live.com
RA: 83010004174 Turma: AU 1ºSEM
RESENHA: MARCEL DUCHAMP E O FIM DO GOSTO: uma defesa da arte contemporânea*
Danto, Arthur C. Marcel Duchamp e o fim do gosto: uma defesa da arte contemporânea* ARS (São Paulo) vol.6 no.12 São Paulo jul./dez. 2008
INTRODUÇÃO
Arthur Danto professor emérito da Universidade de Colúmbia e crítico de arte da revista The Nacional autor dos livros The abuse of beauty e After the end of art retrata uma ensaio em resposta a fala de Jean Clear e pensamentos e reflexões de filósofos e amantes de arte em todos os âmbitos, da arte moderna, vanguardista e as referências de arte pelo iluminismo e o processo artístico passados para a realização do que consideravam arte de mau gosto e bom gosto e a importância do propósito e o conceito da arte não servir apenas para beleza, traz também várias citações de livros e artigos exemplando de forma coerentes seus pensamentos.
DESENVOLVIMENTO
O livro inicialmente trata sobre Jean Clair como um intérprete das obras de Marcel Duchamp, considerando suas artes como a criação de uma nova “categoria estética” onde para ele o desgosto passou a tomar conta do que antes era preenchido pelo bom gosto, posteriormente o autor traz como reflexão a ideia de que o gosto pelo belo se caracteriza e faz uma ligação direta com o prazer, onde se expões padrões de gostos de forma inconsciente a nós que eramos/somos treinados por uma educação estética especifica onde, percebemos em nosso cotidiano que há ainda julgamento sobre o que devemos preferir em relação as coisas, quando de certa forma nossas preferências variam conforme nossa vivência e crescimento cultural e intelectual.
O autor traz filósofos como Immanuel Kant e seus pensamentos de repulsa em relação as obras que saiam “do comum” e dizia que as mesmas eram a representação da destruição estética, considerando o repulso como algo muito feio, onde afirmava que o que era “repulso” como a guerra, poderia ser representado de forma bela, visão trazida do iluminismo, pois sendo representada de forma repulsiva causaria a mesma tristeza que se fosse “ao vivo”, com isso julgava isso inapropriado.
Essa ideia de arte “repulsiva” trazia a insegurança de que se haveria ou não um público para aprecia-la, pois consideravam que o gosto por essa arte era um gosto e um público muito específico e peculiar, e não era considerado correto instigar esse gosto, em contra partida Duchamp traz com seus conceitos a inserção do possível uso de materiais “adjetos” em artes, levando a arte em revolução desaparecendo o conceito de gostar da avaliação crítica, demonstrando ser completamente possível criar arte sem ter relação com o “gostar” pondo um fim no pensamento do belo por estética, substituindo com seus conceito “o bom gosto” por algo muito além como, o sentido e seu significado, refletidos sobre o efeito de seus ready-mades, que se embasava no uso de objetos industrializados no domínio da arte de certa forma ignorando noções comuns de arte é referindo se a construção apenas de forma conceitual.
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