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RESUMO DO CAPÍTULO 1 DO LIVRO – HISTÓRIA CRÍTICA DA ARQUITETURA MODERNA

Por:   •  7/5/2021  •  Resenha  •  611 Palavras (3 Páginas)  •  464 Visualizações

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RESUMO DO CAPÍTULO 1 DO LIVRO – HISTÓRIA CRÍTICA DA ARQUITETURA MODERNA

Segundo Frampton, o período barroco ocorre primordialmente conforme um modelo de união do domínio do homem e do domínio da natureza, visto que, a natureza obtinha um tom de "intencionalidade" desatrelado à racionalidade humana.

Também é abordado a inter-relação da arquitetura do neoclassicismo em duas progressões distintas: o aumento da capacidade do domínio do homem sobre a natureza e a transmutação do pensamento humano em detrimento do estilo de vida apoiado pela burguesia e pelo capitalismo.

Baseado nessas mudanças os arquitetos se atentaram que precisavam buscar um estilo mais autentico. Os britânicos para reparar a hipérbole que foi o barroco debruça-se primeiramente no palladianismo e após começou a se inspirar na própria Roma.

Em contra partida, na França, o neoclassicismo aflorou por um questionamento do Claude Perraut dos moldes vitruvianos, desse modo ele concebeu a sua tese de beleza positiva e beleza arbitrária. O Abade Cordemoy em seu tratado "novo tratado de toda arquitetura" substituiu os atributos vitruvianos pelos seus próprios.

Vitruvius X Cordemoy

Utilidade Ordem

Solidez Distribuição

Beleza Conveniência

A evolução do neoclassicismo veio da necessidade de mudanças vindas da sociedade sendo elas a adaptação da nova burguesia e o surgimento do Estado republicano.

As inovações produtivas tiveram uma repercussão mundial sendo uma das principais o aprimoramento da metalurgia acarretando a substituição da manufatura pelos processos fabris.

Segundo o autor, a redução da influência militar, política e econômica tradicional impulsionou as revoluções liberais,os antigos muros que delimitavam as cidades foram aniquilados dando lugar a uma extensão da antiga cidade.

Essas mudanças atraíram mais pessoas, com todas essas novas adaptações moradias mais voláteis e rudimentares foram surgindo como por exemplo os cortiços. Em contra partida aqueles ideais sanitaristas, essas moradias possuíam condições insalubres e inadequadas acarretando mortes e doenças altamente contagiosas. As epidemias vieram e ocorreu uma real avaliação das condições sanitárias atribuindo assim o recolhimento de lixo, o sistema de esgoto, leis mais rígidas com os recuos e áreas livres das moradias aos governantes locais e o adianto das reformas sanitárias.

O Barão Haussemann juntamente com Napoleão III deixou marcar não só em Paris mas também em várias partes da Europa e futuramente influenciou também cidades como Chicago. Haussemann elevou Paris para uma condição de metrópole regional. Em seu plano de reurbanização ele alargou avenidas, construiu novos boulevares, arborizou a cidade, abriu novas vias e iluminou as antigas.

Já na Espanha, mais precisamente em Madri, essas mudanças foram projetadas pelo Ildefonso Cerdá, pai do termo urbanização. A cidade era vista como uma quadrícula com aproximadamente vinte e quarteirões cortados por duas avenidas diagonais.

O domínio do uso do ferro possibilitou a criação de diversas pontes,

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