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Resumo cap 11, 12, 14, 15 do livro "A construção do eu na modernidade" de SANTI

Por:   •  16/4/2020  •  Resenha  •  855 Palavras (4 Páginas)  •  581 Visualizações

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A CONSTRUÇÃO DO EU NA MODERNIDADE

        Os moralista eram autores que observavam o comportamento humano e   buscavam codificar as suas regras de conduta. Eles podem ser considerados os primeiros psicólogos, entretanto suas obras não dispunham de um procedimento científico.  Entre os moralistas, 2 autores de destacam, La Fontaine e La Rochefoucauld.

        La Fontaine foi um fabulista, que procurava mostrar através de uma “moral da historia” que comportamentos considerados bons eram recompensados, enquanto que os ruins eram punidos.

        La R

La Rochefoucauld, era mais direto e fazia suas criticas através de pequenos textos, que funcionavam como provérbios. Todos os seus textos acabavam retornando uma única ideia: A de que a vida humana é movida por sua vaidade.

        Ao mesmo tempo que o Iluminismo trouxe a racionalidade e a descentralização em um deus que estava em todo lugar e que sabia de tudo ( o que deu ao ser humano a possibilidade de ter privacidade), ele também foi o século do artificio, onde as pessoas criavam uma persona, ou seja, quando estavam em um espaço publico era preciso que certas regras de etiqueta e conduta fossem respeitadas, mas quando estivesse em um espaço privado os desejos e pensamentos antissociais poderiam ser expressados.

        Um autor, conhecido como Marquês de Sade, expressava em suas obras que  se a virtude se apoia na religião ela não se apoia em nada, pois, o que se considera virtude em nossos costumes pode não ser crimes a umas cem léguas de distancia, em um outro hemisfério. Entretanto, Sade diz que se saíssemos por ai mostrando nossos desejos, seriamos presos ou mortos, então ela prega uma hipocrisia social, onde nós jogamos um jogo social, pois, quando nos somos retirados para um espaço privado não há motivos para conter nossos desejos, ou seja, nós só agimos de acordo com a moral para evitar consequências.

        O romantismo ressalta que a essência humana esta na natureza passional do homem, que foi perdida no Iluminismo com a ideia cartesiana de que o homem se caracteriza como um ser pensante.

        Quando pensamos em romantismo temos a ideia de algo suave, entretanto, não era bem assim,  um dos autores da época, Goethe, escreveu uma novela chamada “O sofrimento do jovem Werther”, uma obra profunda, que narra a historia de Werther , um jovem que se apaixona por uma mulher que vai se casar, e se mata. A historia gerou uma onda de suicídios na Europa com o uso de pistolas e roupas parecidas com as do protagonista, e que por conta disso foi usado para nomear o Efeito Werther.

        O homem romântico se  vê como único, portador de características que não podem ser ensinadas ou aprendidas,  e assim nasce a ideia de gênio.

        A partir das questões referentes a subjetividade que foram apresentadas nos capítulos anteriores, podemos derivar alguns modos de ser do eu, o eu moral, eu interiorizado e  o eu epistêmico.

        O eu moral, se refere a um eu social, que é tido como um objeto que deve seguir  certos padrões, para isso ele que investe na aparência e nos bons costumes,  sempre buscando algo ou alguém que lhe diga quem ele é.

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