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RESUMO DO TEXTO “A ARQUITETURA EUROPÉIA NO LITORAL COLÔNIA’’

Por:   •  27/2/2016  •  Resenha  •  1.009 Palavras (5 Páginas)  •  1.040 Visualizações

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RESUMO DO TEXTO

“A ARQUITETURA EUROPÉIA NO LITORAL COLÔNIA’’

        O texto aborda como se deu a arquitetura europeia no litoral do Brasil Colônia, mas também no interior, no sertão, sendo esta uma arquitetura não tão europeia assim. A ocupação do Brasil no período colonial demorou um pouco para acontecer de fato, pois no início não houve um real interesse pela colônia, em um longo processo de ocupação, instalou-se aqui primeiramente as feitorias para defesa do território e extração do pau-brasil. Por ter objetivo de defesa e de chegada e saída dos portos, a ocupação foi essencialmente litorânea, em sítios mais altos onde a visibilidade fosse favorável, outra característica era o traçado orgânico, típico do urbanismo português, que tinha como objetivo acompanhar a topografia do local. Depois vieram os jesuítas, uma nova ordem da Igreja Católica que muito construiu por aqui, é possível observar muitas Igrejas belas e riquíssimas com arquitetura europeia e principalmente italiana, local onde fica a sede da ordem, construídas por padres Jesuítas por todo litoral brasileiro. O interesse pelo Brasil cresceu por volta de 1650 com a produção da cana-de-açúcar, o que influenciou diretamente na ocupação do interior, na expansão pastoril (uso de gado foi muito importante para o transporte de carga nessa produção), e na preferência por sítios planos e traçados regulares. A forma de ocupação interior a dentro se deu preferencialmente a beira-rio, onde os povoados se formavam próximos a água e as construções eram semelhantes às indígenas.

        Segundo o texto outro ponto importante a se observar é que a arquitetura muda de acordo com alguns acontecimentos marcantes, a exemplo temos a invasão holandesa, antes tínhamos uma arquitetura essencialmente maneirista e após temos maior influência e obras de estilo Barroco. As obras arquitetônicas no litoral brasileiro foram projetadas e construídas basicamente por ordens religiosas (Jesuítas e Franciscanos) ou por militares vindos de Portugal ou outros pontos da Europa, pois a escassez de especialistas em construção é grande, justamente por esse fato é que os exemplos de obras que temos ou são de construções religiosas ou de obras civis e militares. Percebendo então a importância da ordem jesuíta para a arquitetura podemos citar algumas obras dos mesmos como a Igreja Nossa Senhora das Graças do Colégio de Olinda e a Igreja matriz de São Cosme e Damião de Igaraçu, construções em estilo maneirista, mais modernas regras arquitetônicas do momento, e são as únicas obras remanescentes que são anteriores à invasão holandesa. A arquitetura produzida por esta ordem foi se aprimorando e ficando cada vez mais rica e rebuscada, as obras pós expulsão holandesa possuem ricas talhas e pinturas, seguindo um novo estilo: o barroco, mostrando mais uma vez como estes seguiam a ordem arquitetônica em voga na Europa, temos como exemplo a atual Sé de Salvador, antiga Igreja do Colégio. Porem um fato muito interessante é que os jesuítas não construíam apenas igrejas ricas e suntuosas, com estilos definidos na arquitetura, em povoados pobres e distantes os mesmo padres fizeram obras mais modestas, muitas vezes em condições precárias, que era verdadeiras recriações em alusão aos modelos tradicionais. A obra dos Franciscanos, era de materiais mais modestos, mas após 1654 surgem os edifícios mais conhecidos até hoje. Uma características das obras desta ordem foi a galilé (pórtico de entrada) e suas construções estão por todo litoral brasileiro.

Visando agora as construções do interior do nordeste, em geral Casas de Engenho, percebe-se que haviam diferenças no partido mas também uma certa unidade quando é levado em consideração os itens de adequação ao clima, como telhado alto, paredes internas baixas, varandas e alpendres que dão a volta em toda a casa e etc. As mudanças no partido eram mais relacionadas à disposição dos cômodos, como capela ou a indústria juntas ou separadas da casa. Cada cômodo era chamado de “casa”, “casa de dormir”, “casa de banho” e o alpendre era chamado de “casa grande” pois era o lugar onde o patriarca negociava e recebia comerciantes. Afora as Casas de Engenho as moradias no sertão eram muito simples e despojadas, a presença do negro só aconteceu quando iniciou-se o ciclo do algodão. Outra observação sobre as moradias sertanejas era o seu alinhamento, lado a lado por um caminho imaginário para a cidade, sugerindo que ali seria apenas um local de passagem para o mar.

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