REURBANIZAÇÃO DA COMUNIDADE DO SAPÉ – SP

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ARQUITETURA E URBANISMO

TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO-

PROFESSORA VIVIANE DE SÁ

REURBANIZAÇÃO DA COMUNIDADE DO SAPÉ – SP

São Paulo, 14 de novembro de 2017

ÍNDICE

1. Índice de imagens.........................................................................................03
2. Informações gerais do projeto de reurbanização..........................................04
3. Localização....................................................................................................04
4. Histórico da cidade e região..................................................................04 e 05
5. Problemas......................................................................................................05
6. Objetivos e as Soluções........................................................................05 e 06
7. Principais características

7.1 O córrego ........................................................................................07 e 08

7.2 Os Edifícios .............................................................................................08

1. Considerações Finais  ..................................................................................10
2. Bibliografia ....................................................................................................11

1. índice de ilustrações

FIGURA 1 - Obras de reurbanização..........................................................06

FIGURA 2 - Processo de construção das habitações.................................07

FIGURA 3 - Edifícios e Córrego..................................................................08

FIGURA 4 - Representação da Área após a reurbanização.......................09    

1. informações gerais do projeto de reurbanização

-Arquitetos:

Base Urbana, Pessoa Arquitetos

- Área:

82000.0 m2

- Ano do projeto:

2014

- Autores:

Catherine Otondo (Base Urbana), Marina Grinover (Base Urbana), Jorge Pessoa (Pessoa Arquitetos)

- Paisagismo:

Base Urbana + Pessoa Arquitetos e Oscar Bressane

1. Localização

  A comunidade do Sapé localiza-se no Brasil, na zona Oeste da capital paulista, no bairro do rio pequeno que fica próximo a região do Butantã. A reurbanização reintegrou 2.427 famílias que moravam a beira do córrego de mesmo nome (Sapé) em situação precária, tendo risco de pegar várias doenças.

A região tem fácil acesso a outros bairros por meio de rodovias e também pelo transporte publico.

1. Histórico da cidade e região

  A comunidade do Sapé localiza-se em região de urbanização consolidada no distrito do Rio Pequeno, que possui quase dez quilômetros quadrados de área, na zona oeste de São Paulo. O distrito se desenvolveu ao redor do Butantã que possui cerca de 54 mil habitantes, é atendido pela linha 4 amarela do metrô e contém duas dezenas de bairros. Há localidades de alto padrão e muitas favelas próximas. Suas principais avenidas são a Vital Brasil, a Eusébio Matoso e a Corifeu de Azevedo Marques.

 

  A origem do distrito, porém, é humilde. Na década de 1960, o bairro foi formado por trabalhadores das olarias e pedreiras da região, operários que trabalhavam nos bairros do Jaguaré e cercanias e trabalhadores da construção civil, oriundos principalmente das obras da Cidade Universitária, nas décadas de 1960 e 1970. Hoje com pouco mais de 100.000 habitantes, segundo o último censo, conta com jornais próprios, quatro postos de saúde, um Hospital (maternidade) e diversas escolas, municipais, estaduais e particulares, além de um CEU municipal. A presença de comunidades também é constante no bairro, em especial as comunidades da Rua:8, Vila Dalva, Sapé, São Remo e 1.010. Há, ainda, projetos de verticalização de favelas em andamento e construídos.

 

  Seus moradores são de classe média e média baixa, morando ao lado de bairros residenciais de classe média alta, como o Parque dos Príncipes e a Cidade São Francisco. A presença de favelas também é constante no bairro, em especial as comunidades da Rua:8, Vila Dalva, Sapé, São Remo e 1.010. Há, ainda, projetos de verticalização de favelas em andamento e construídos. Muitas delas são cortadas por um dos dezesseis córregos existentes na região, que funcionam como esgoto a céu aberto. Em várias dessas favelas a doença transmitida por urina de ratos é comum.

 

  Com fácil acesso pela Av. Politécnica, Rodovia Raposo Tavares, com a presença de um córrego em toda a sua extensão. A situação encontrada era de altíssima densidade horizontal de ocupação, inclusive sobre o córrego que sofria com frequentes enchentes, verticalização das moradias construídas e ausência de infraestrutura, serviços e espaços livres.

        

1. Problemas

  A reurbanização do Sapé é uma iniciativa da Secretaria da Habitação Municipal de São Paulo, que atende 2500 famílias que vivem em situações precárias de moradia no Bairro do Rio Pequeno.

 De acordo com a Arquiteta da Prefeitura de São Paulo, Amanda Morelli Rodrigues, A Reurbanização da Favela do Sapé traz duas questões importantes, “o atendimento habitacional”, que é o direito das famílias na qual moravam em áreas não edificante, exatamente 527 edificações estava nessas áreas e mais 105 edificações em áreas de ricos emergenciais, por estarem abaixo do nível de água Máximo do córrego, e “a recuperação ambiental”, que é o direito da cidade, que no caso da favela do sapé foi a regularização das áreas no entorno do córrego e a recuperação das águas, fonte de proliferação de doenças decorrentes do lançamento clandestino de efluentes domésticos e disposição inadequada de resíduos sólidos urbanos. Para conseguir obter esses dois preceitos foi um dos principais desafios do projeto, de acordo com Amanda.