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Resenha Arquitetura da Felicidade

Por:   •  8/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  625 Palavras (3 Páginas)  •  593 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

CENTRO DE ARTES E ARQUITETURA

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA: TEORIA E HISTÓRIA V

DOCENTE: JAQUELINE VIEL CABERLON PEDONE

ACADÊMICA: BÁRBARA SILVA DE CASTILHOS

TEXTO SOBRE O DOCUMENTÁRIO “ARQUITETURA DA FELICIDADE” DE ALAIN DE BOTTON E A CONCLUSÃO DO LIVRO DE MONTANER “DEPOIS DO MOVIMENTO MODERNO

O documentário “A Arquitetura da Felicidade”, de Alain de Botton, analisa a influência da estética e outros aspectos da arquitetura contemporânea nas sensações e percepções dos seus usuários em relação ao seu bem-estar e sua felicidade. De Botton levanta questões importantes relacionadas à busca de beleza na arquitetura, questionando como a arquitetura pode influenciar o humor e o comportamento, tentando concluir se a disposição dos espaços ao nosso redor pode alterar ou até mesmo gerar novos estados de espírito.

O enfoque dado para a discussão não é nas características arquitetônicas como espaço e design, mas nas emoções que a arquitetura inspira em seus usuários, como paz de espírito e harmonia. O autor defende que, se uma edificação não parecer agradável, o modo de vida sugerido por ela também não seria considerado agradável; se não acharmos belo seremos incapazes de ser felizes ali. Assim, a arquitetura não é algo puramente estético ou artístico, mas também a possível solução de problemas pessoais. A casa perfeita não depende somente da arquitetura para proporcionar a felicidade. Só haverá este sentimento ao unirmos a pessoa ao espaço.

Em um mundo em constante transformação, a arquitetura deve estar sempre se se adaptando. As edificações devem refletir o momento atual, seja em relação às tecnologias construtivas, aos materiais, bem como a outros fatores como conforto ambiental e sustentabilidade. Além disso, a arquitetura também tem que estar alinhada com o nosso tempo em termos de linguagem. Antigamente o belo era demonstrado pela simetria, ritmo, colunas decoradas e uso das proporções clássicas; hoje não é mais esta a linguagem em uso.

O livro “Depois do Movimento Moderno”, de Montaner, mostra que há um ressurgimento do minimalismo na arquitetura contemporânea, com uma proposta de “contenção ao invés de redundância, unidade ante a dispersão e a simplicidade” (..) “com materiais e energias arrojadas, tudo integrado ao ambiente que o envolve”. A casa perfeita deve ser a expressão de todos ideais, valorizando aspectos importantes como flexibilidade, contato com a natureza, novas tecnologias, informalidade, luminosidade e espaço. Ela traduz um estado de espírito. Casas nestes moldes podem ser produzidas em larga escala com preços bem acessíveis.

De acordo com “Arquitetura da Felicidade”, a arquitetura residencial contemporânea – especialmente na Europa – não está conectada com os dias atuais. De Botton discorre sobre esta desconexão, citando diversos exemplos. Na Grã-Bretanha, este conceito é demonstrado por uma arquitetura de residências muito similares, pouco contemporâneas e quase sem novidades, remetendo a características e valorizando aspectos de outros períodos históricos, em um contexto no qual nem construtores nem proprietários propõem inovação alguma. Também são citados exemplos como o da Holanda, com construções mais modernas e alinhadas com nosso tempo, e projetos que observam a relação entre as pessoas. Montaner entende este cenário como uma diversidade de possibilidades caracterizando-se como pluralismo de tendências.

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