Resenha Crítica Literária Práticas de Competência
Por: ISRAEL DO NASCIMENTO DE SANTANA • 21/8/2019 • Resenha • 1.087 Palavras (5 Páginas) • 196 Visualizações
Israel Nascimento de Santana – RA. 002201402398
Resenha Crítica Literária – Atividade 2 – Práticas de Competência.
Rolnik, Raquel – O que é Cidade – 3ª ed. Brasiliense, São Paulo 1995.
Em O que é Cidade – Publicado em 1995 pela editora Brasiliense, Rolnik traz analogias para definir o que é cidade como o próprio título da obra, e discursa também sobre as grandes cidades capitalistas, criando ligações entre cidades modernas e antigas, a ação do homem no espaço geográfico e toda relação politica que envolve as cidades e como a própria Raquel enfatiza o direito que nós temos na cidades.
O livro está dividido em quatro capítulos e possui 86 páginas, sendo seu primeiro capítulo uma introdução ao tempo que nos faz viajar desde ruinas de Machu Picchu, a cidades mais contemporâneas como São Paulo e assim fazendo ligações entre cidades desde de suas igualdades como principais diferenças, sempre utilizando de analogias entre o antigo e o moderno.
Capítulo 2 – Definindo a Cidade, nesse momento do livro Rolnik nos faz de imediato nos perguntarmos o que é cidade e logo temos em nossas mentes grandes cidades do século XXI, porém ela levanta a ideia de que só pensamos nessas grandes cidades porque talvez por estarmos inseridos nelas , então ela levanta nomes de algumas cidades antigas cidades que antigamente tinham papel de proteção , ou seja sempre estavam muradas , com limites demarcados o que ligeiramente bloqueava aos seus moradores o livre contato com o exterior.
Diferentemente de hoje em dia que como São Paulo se não fossem pelas placas não saberíamos onde termina e começa outra cidade a autora também menciona a situação de Nova Iorque do século XVII onde haviam muros e portões delimitando a cidade e hoje em dia ser totalmente aberta e convidativa , algo muito interessante é a passagem que Raquel enfatiza que “No início da história americana , quem se dirigia a Nova Iorque deparava-se com seus portões. Hoje esta possibilidade não existe mais; não se está nunca diante da cidade, mas quase sempre dentro dela”.
Ainda no segundo capítulo ela cria classificações para a cidades sendo: A cidade como um imã, A cidade como escrita, “Civitas”: a cidade política, e cidade como mercado.
• Cidade como Imã – Na busca por uma definição para o que é cidade que contemple qualquer tempo ou lugar Rolnik imagina a cidade como imã que atrai, reúne e concentra os homens.
Assim começam os primeiros embriões de cidade os Zigurates templos religiosos feitos de tijolos que apareceram na Mesopotâmia antes da era cristã , e como o ser humano queria estar próximo aos seus deuses e plantar seu alimento ao invés de caça-lo ou colhe-lo, assim os templos uma espece de imã atraindo as pessoas a ficarem próximos a eles , sendo a cidade dos deuses e dos mortos (como os templos eram chamados) precedem as dos vivos .
• Cidade como escrita – nesse tópico Rolnik entrelaça a importância que a escrita tem para o desenvolvimento da cidade e o da cidade para com a escrita, descreve o ato de construir através de tijolos como se fossem a formação de palavras onde os tijolos fossem as letras e no final da construção temos frases completas. Afirma que o surgimento da escrita e das cidades estão paralelos em sua criação, e que é fácil ler as histórias das cidades através de sua arquitetura, mais uma vez assim criando alusão entre cidade (construção, arquitetura) e a escrita.
• Civitas: A cidade Política ¬ - Agora somos apresentados a uma nova perspectiva da cidade , onde o coletivo é a chave , onde temos exemplos de controle , exemplo faixas de pedestres que meio que te forçam a atravessar a onde elas estão , sistema de fluxo viário decidindo ah que ruas devem andar ou trafegar com o veiculo e o principal o controle político- administrativo que
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