Resenha Crítica referente ao artigo:Villa Savoye - Arquitetura e manifesto

Instituto Federal do Mato Grosso do Sul / Campus Jardim

Curso: Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo

Disciplina: Introdução à  Arquitetura e Urbanismo

Professor: Tiago Faria

Aluna: Fabiana da Silva Torres

Resenha Crítica referente ao artigo "Villa Savoye: arquitetura e manifesto"

        O artigo "Villa Savoye: arquitetura e manifesto" escrita pelo arquiteto e mestre pela EA-UFMG, Carlos Alberto Maciel, aborda a Villa Savoye, obra do arquiteto franco-suíço Le Corbusier, uma residência projetada em Possy entre 1928/1929, com a formulação de cinco novos pontos para caracterizar a arquitetura, rompendo com a mesmisse dos projetos arquitetônicos, e assim, inspirando ao uso do novo.

        Dessa forma, traz como abordagem a busca por uma interação maior entre externo e interno, o uso de técnicas inovadoras, que estimulam a curiosidade e as expectativas quanto a arquitetura, além de ,trazer a diversidade ao uso do ambiente. Assim, passou-se a utilizar os pilotis, terraço jardim, planta livre, fachada livre e janela em fita.

        O arquiteto Le Corbusier, em diversos projetos tentou reunir o uso das cinco técnicas, porém, o surgimento de empecilhos, apenas possibilitou concretiza-lás na Villa Savoye.O Conceito de " Promenade Architecturale", ou seja, passeio arquitetural, era uma forma de instigar a imaginação e expectativas, quanto cada ambiente da casa.Uma forma inovadora de romper com modelos residenciais semelhantes e pré-estabelecidos.

        A utilização de tal modelo, no qual o uso do recuo sob o bloco principal e o uso de pilotis para a sustentação, definem o lugar e levam a experiência de estar inserido no interior, como a sensação de permanecer no exterior, além do, uso de plantas livre nos ambientes sociais, induz a uma brincadeira constante de inovação quanto a estética, em seu projeto o arquiteto tem um olhar que permite designar locais de uso coletivo como íntimo, através das dimensões, tornando a casa repleta de surpresas sem tirar sua denominação de morada e lugar de descanso.

        O arquiteto trouxe ao mundo um conceito, que procura inovar como também buscar soluções, fazer o uso de tecnologia como aplicar os mesmos conceitos em meio a rusticidade. Porém, a forma como propõe a construção é apenas uma grande caixa, sustentada por pilares de concreto armado, não traz assim muita diferença de um modelo residencial envolto de varanda, o que a diferencia é sua forma de planta livre, como também ao uso de janelas em fita, que torna o ambiente além de fácil diversificação estética, tem a luminosidade, que gera uma forma um pouco sustentável de habitação, e a interação com o ambiente externo.

        Ademais, o uso inovador do terraço jardim, em constraste com os telhados tradicionais, tem a finalidade de mostrar como a arquitetura pode agregar funcionalidade física como estética, porém essa busca de inserçao vegetal ao contexto sólido do concreto, deve ser estudado, pois exige formas que evitem futuramente problemas referentes a infiltração e vazamentos.

        O modelo pelo qual o arquiteto trabalha, insere o uso de volumes e suas variadas formas, demonstrando que uma residência pode contê-la trazendo uma estética apreciável, por meio da criação, como trazer conforto com uso da integração dos demais ambientes.