Resenha Critica Entrevista Com o Sergio Ferro Sustentabilidade
Por: Daiana Cristina Gonçalves Freitas • 22/10/2022 • Resenha • 1.186 Palavras (5 Páginas) • 150 Visualizações
A entrevista de Danila Colin com Sérgio Ferro me deixou muito curiosa sobre como seria o canteiro de obras. Quando leio e releio o texto, ainda não consigo falar sobre esse assunto com clareza, talvez por ser um assunto complexo em alguns
aspectos, e por falta de conhecimento teórico sobre o tema e a prática não contribui
muito.
Essas são questões, que posso não conseguir elaborar criticamente com clareza. Minhas palavras podem parecer sem coerência e sem coesão ao citá-las agora, mas não conseguirei colocá-las no lugar agora, pois tenho pouco tempo para desenvolvê-las, então escreverei conforme meu entendimento vai evoluindo ao escrever a “resenha crítica”. Peço desculpas desde já.
Nessa entrevista com Daniela Colin e entrevistado, Sérgio Ferro procura de uma forma dialogar sobre o canteiro de obras e arquitetura. O tema principal é sobre os canteiros de obras no Brasil, e como isso funciona. No canteiro de obra na época existe até hoje, mas com pequenas diferenças que discutiremos com a sustentabilidade, estão atreladas, e se for parar para pensar andam lado a lado.
Os operários executam o serviço sem saber ao certo o resultado que a obra ficará, além de ser uma enorme exploração. Viemos em um ciclo onde o trabalhador vende suas técnica de trabalho braçal se tornando uma propriedade para outros, impedido participação ativa nas experiências novas implantadas pelo Ferro e os demais colaboradores. Onde a libertação social aos trabalhadores que são física e
mentalmente explorados no sistema de produção, em um governo capitalista, geralmente desumano, que ocorre em nosso país, especialmente nos campos da construção civil.
Sérgio Ferro traz os princípios de uma nova prática de arquitetura, fundada no trabalho livre, isto é, de reverter aquela separação que na origem do capitalismo: entre o trabalhador e os meios de produção, mas também entre trabalhadores e a técnica ou o trabalho manual e o mental.
Segundo ele, mesmo em contexto autoritário da época, era uma etapa necessária a novas configurações de classe e na superação de nossas mazelas sociais. O arquiteto, nessa perceptiva, deveriam pensar nas formas, racionalizadas, não apenas condizentes com esse desenvolvimento em curso, mas propulsórias dele pela técnica, que seria assim base de transformações estruturas na sociedade.
Em suas condições, o canteiro, em seu momento produtivo, é normalmente “denegado” como diz Sérgio Ferro.
“O canteiro explorado da manufatura deve ser anônimo, sem cheiro de suor e gente. De um lado, a degradação do momento produtivo, do outro, o oposto, a execução do gesto produtivo. A mão que faz soma-lá, ganhá-la.” (FERRO,2010,pag.66).
Para o entendimento dos operários, Sergio utiliza bastante os conceitos marxistas, dando papel central para a arquitetura na produção capital pelo fetichismo da arquitetura. Pois todas as suas determinações, principalmente a de ser produção social. Como isso, eles entendem a partir da lógica, eles não participam da tomada de decisões e de todo o processo, exceto nas condições de vidas instáveis.
A sustentabilidade para (ONU,2007) segundo relatório Brundtlana (1987)” Aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras, atenderem as suas próprias necessidades”, mas para (SANTANA,2008) a sustentabilidade se trata de um “processo de gerar riquezas e bem-estar, em simultâneo, em que promove a coesão social e impedira a destruição.”
Os dois trata-se de atender as necessidades do presente, garantido as gerações futuras um atendimento a essas necessidades, ou seja, manter todas essas relações de espaço, ambiente, etc., para as gerações futuras, possa, usufruí-las. Mais em questão das riquezas na segunda citação está relacionada a sociedade capitalista em que vivemos, em que temos que garantir o “bem-estar” da população, promovendo um avanço social, quanto maior esses bem-estares maiores os lucros e quanto maiores os lucros mais danos ao meio ambiente.
Além disso, recomenda que a produção de construção do país seja baseada na tecnologia local, incluindo o uso de materiais baratos e comumente usados e inteligência conhecida pelos construtores locais (eles não realizaram pesquisas formais na área, mas contêm muito conhecimento histórico geracional) solução.
Principal ). Esses são conceitos clássicos de desenvolvimento sustentável. Sempre quando associamos o conceito de sustentabilidade à construção de tecnologias e materiais que menos impactam o meio ambiente e, em certa medida, buscamos o respeito e a fundamentação da cultura primitiva, geralmente a cultura local. No entanto, na maioria das vezes, as questões humanas e sociais acabam desempenhando um papel secundário na
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