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Resenha O Belo na Antiguidade

Por:   •  27/8/2019  •  Resenha  •  497 Palavras (2 Páginas)  •  226 Visualizações

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O capítulo “Belo na antiguidade” do livro Estética, aborda sobre questões filosóficas a respeito do conceito de arte e beleza. No primeiro momento, vemos que a arte estava ligada as questões sociais e culturais. Após isso, descoremos a respeito das ideias de Sócrates e Platão a respeito das questões que giram em torno da beleza. Logo em seguida, o texto nos mostra qual a perspectiva de beleza através dos conceitos de Aristóteles. Com isso, notaremos quais as discordâncias e complementariedades que um pensamento tem com o outro.

Ao longo de muitos anos a arte era caracterizada como uma parte da cultura, desse modo, ela era integrada a várias partes sociais. Depois disso, no período clássico, a estética era associada a ética. Com isso, a estética possuía valores de utilidade social e política.

Sócrates introduz em seus ideais o pensamento clássico da ética e da estética, vinculando o que é belo ao que é bom. Para ele a beleza estava ligada a bondade, ou seja, o que é belo pratica atos moralmente bons. Isso é algo que é estabelecido através da finalidade. Platão, parti do mesmo pressuposto de Sócrates para sintetizar o termo belo, no entanto, ele leva em consideração suas ideias metafísicas, que são herdadas a partir da sua infância. Com base nisso, ele cria sua teria do mundo das ideias. No entanto, esse pensamento metafísico desenvolvido por Platão não é considerado totalmente estética, pois leva em consideração, em maior parte, questões éticas e políticas. Platão critica a arte excessiva, pois acreditava que poderia corromper os bons costumes.

Aristóteles parte de um pressuposto distinto de Platão e Sócrates, não vê o conceito de beleza com tantos costumes morais e políticos. Aristóteles começa e estudar as várias artes existentes classificando-as como arte que possui finalidades, que para ele está vinculada com o prazer e o conhecimento. Sua percepção sobre a arte é que ela é a maior representação da natureza, desse modo, para definir o que é beleza devemos somente contemplar o que existe. Para ele, ao contemplarmos o que é bom despertamos sentimentos, esse efeito é classificado como cartase. Segundo Aristóteles, a beleza está na essência do homem.

Com base nas concepções teóricas desses importantes pensadores a respeito da verdadeira beleza e da perfeição, outras teorias começaram a serem elaboradas por grandes filósofos, como Kant e Hegel.

Contudo, notamos que o modo de pensar a beleza e ver a arte é algo particular. Cada pessoa tem suas concepções individuais. No entanto, existem grandes pensadores que levaram essa questão a um alto estágio, pois eles conceberam fortes teorias a respeito do assunto. Vimos que Platão vê a arte e o belo no que é bom, está associado a justiça e a verdade. Desse modo, a arte para ele era algo que transmitia a realidade. Já Aristóteles procurou ver a arte de maneira diferente, pois procurou compreende-la. Assim, concluiu que a arte estava em tudo o que desperta nossos sentimentos, desde de a felicidade até a tragédia.

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