RESENHA – CIDADANIA, ERUDIÇÃO E PESQUISAS SOBRE A ANTIGUIDADE CLÁSSICA NO BRASIL
Por: rebecagomes3 • 14/6/2018 • Resenha • 1.145 Palavras (5 Páginas) • 282 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS – FAFIC
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA – DHI
CURSO DE HISTORIA
Nome: Rebeca Gomes da Silva Lemos
RESENHA 1 – CIDADANIA, ERUDIÇÃO E PESQUISAS SOBRE A ANTIGUIDADE CLÁSSICA NO BRASIL
Autor: Pedro Paulo Abreu Funari
O autor inicia abortando o tema sobre o ensino da história antiga na universidade, onde as obras e os livros estrangeiros eram traduzidos para obtenção das informações. A partir das traduções que eram feitas, as versões podiam tantos conter erros de interpretação, quando explicar de forma mais clara o que o autor queria passar nas obras em outras línguas. Embora já existissem obras nacionais, os docentes preferiam utilizar as obras estrangeiras, dessa forma, os alunos também não sentiam interesse pelas obras que eram recomendadas.
Embora a universidade tenha começado a contratar especialistas, os alunos de graduação não tinham flexibilidade para iniciar o curso visando a dedicação a história antiga. Portanto, os estudantes tinham poucas oportunidades de cursar disciplinas importantes para a formação do historiador, pois embora o estudo da história consiga abranger o estudo de documentos, o estudo das línguas é fundamental para a compreensão dos documentos que serão de fato analisados, ou seja, o estudo da Antiguidade Clássica. Esse problema dificulta o estudo do aluno, pois dessa forma, como não encontram na universidade, precisam estudar sozinhos as línguas no estudo da antiguidade clássica.
O estudo da história antiga volta-se para o estudo de obras universais, por isso faz-se necessário o estudo das línguas e da erudição. É certo que os avanços tecnológicos conseguem ajudar no estudo dos documentos, porém não consegue substituir as aulas que são dadas de forma direta. Porém, o estudo da história antiga vem avançando, pois muitos artigos são publicados sobre o tema e devem ser utilizados nas aulas de história antiga, juntamente com a leitura das traduções, caso o documento não esteja no português e também por meio da leitura de peças clássicas e de poemas.
Portanto, podemos concluir que embora o estudo da antiguidade clássica tenha crescido na graduação, ainda é necessário abranger a pós-graduação, pois dessa forma, muitos historiadores poderão se especializar na área e consequentemente ajudar na formação dos estudantes graduandos, promovendo um conhecimento mais crítico e abrangente nas universidades sobre os temas que serão estudados.
RESENHA 2 – HISTÓRIA ANTIGA NA SALA DE AULA
Autores: Autor: Pedro Paulo Funari e Renata Senna Garraffoni
É certo que o estudo da história antiga é complexo, por isso, o texto busca compreensões e alternativas para a interpretação e produção em relação a história antiga. O século XIX foi para muitos historiadores fundamental para a criação de conceitos como os de cultura ocidental através dos estudos dos romanos e gregos e da cultura oriental, por meio do Egito e Mesopotâmia.
Egito e Mesopotâmia.
As grandes civilizações como Egito e Mesopotâmia, hoje em dia Árabes, proporcionam um estudo mais amplo e crítico. Dessa forma, os autores mostram diversas obras contemporâneas que ajudam a desenvolver pesquisas sobre diversos temas que estão presentes na sociedade atual, como por exemplo, o papel da mulher na sociedade egípcia. Portanto, embora as culturas sejam antigas, é possível um estudo mais abrangente dos documentos.
Grécia e Roma
Sobre a Grécia e Roma, os autores mostram que os principais conceitos foram desenvolvidos no século XIX e seguem até o século XX, como por exemplo o conceito de Helenismo e Romanização.
Os gregos se definiam como helenos, porem por meio dos historiadores o conceito passou a mudar, tornando o termo Helenismo um período especifico antigo onde mostra as conquistas de Alexandre, o Grande até o domínio romano da Grécia. O conceito de romanização mudou ao longo dos anos para explicar a expansão e conquistas a partir de Augusto. Dessa forma, os autores mostram alguns estudiosos que reformularam o conceito, demonstrando então a importância da pesquisa para ampliação do estudo.
A escrita
O estudo histórico passou a ser considerado ciência quando a escrita passou a ser fundamental nas pesquisas e formações de conceitos. A partir daí pôde-se considerar o início da história a partir da escrita, e a pré-história como a história anterior a escrita.
Dessa forma, com a criação da escrita as antigas civilizações porem desenvolver documentos que até hoje ajudam os historiadores nas pesquisas. Embora o estudo dos documentos escritos sejam fundamentais para as pesquisas, o estudo dos artefatos encontrados também é fundamental. Através das pesquisas arqueólogas que primeiramente foram consideradas auxiliares, pôde-se compreender a formação cultural através dos materiais que eram encontrados. Dessa forma, o estudo das antigas civilizações passou a ser mais amplo.
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