Resenha Urbanized 2011

Urbanized 2011

Resenha desenvolvida por:

Nathália Sousa

O vídeo relata como é a identidade de cada cidade segundo seus padrões de construção, a divisão dos blocos, altura dos edifícios onde são instalados e construídos. O desenho urbano é montado por grupos multidisciplinares de pessoas trabalhando por uma só finalidade. Arquitetos, desenvolvedores, agências estaduais, municipais, federais, o público, engajados de forma a tornar o resultado final da melhor forma possível.

Com todo o desenvolvimento das tecnologias e gestões para o crescimento das cidades, seria o ideal que as populações do mundo todo pudessem residir nestas, sendo as mesmas bem infra-estruturadas, o que ainda não acontece. Mumbai por exemplo abriga grande parte da população em favelas, não tendo estruturas suficientes para dar conforto e saneamento básico para seu povo. Estão longe de viver da mesma forma que os grandes centros, ressaltando o fato de que sua população é projetada pra que dentro de alguns poucos anos seja equivalente à de Nova York e Londres juntos. O fato de as favelas estarem presentes lá faz com que estas sejam partes de sua identidade.

Como o cenário de favelas se tornou comum, em Santiago, Chile, foi utilizado o chamado Design Participativo, onde houve o aproveitamento do espaço onde esta população desestruturada morava, e com subsídios do governo parte da casa foi construída e repassada às famílias que ali viviam, e a outra parte foi projetada para ser terminada por seus donos de acordo com seu tempo e necessidades.

Ao decorrer do filme pode ser percebido que diferentes civilizações têm planejamentos diferenciados de acordo com suas origens e culturas, sendo possível relatar lugares onde as vias bem pavimentadas são de uso de pedestres e ciclistas e as vias de automóveis são dadas como sem importância, por isso em sua grande parte nem são asfaltadas. Copenhague chega a ser um exemplo de onde há incentivo ao tráfego de bicicletas, portanto conta com ciclovias em todo seu território. As ciclovias foram projetadas de forma que os carros estacionem ao seu lado, ao longo de sua extensão, ao lado da ciclovia, criando uma “barreira” para proteção de quem pedala. Esse simples projeto trouxe às ruas pessoas que teriam medo de usar as bicicletas no trânsito, já que a forma como estão no tráfego se tornou mais segura.

Seja a forma de pavimentação, estilo arquitetônico de construção, ou uma simples horta montada em bairros praticamente abandonados, o que cabe relatar é que cada lugar têm seu estilo, pode e deve ser construído ou reformado de forma a respeitar as necessidades locais, ou visar a inovação e praticidade de quem os utiliza.

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