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Resumo Patrimônio Histórico Cultural

Por:   •  21/8/2017  •  Resenha  •  794 Palavras (4 Páginas)  •  394 Visualizações

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Significados:

Técnica: O lado material de uma arte ou ciência; conjunto de processos de uma arte; prática, norma, especialização.

Retrospectiva: Retrospecto, homenagem às obras da carreira de um artista.

Manutenção: Ato ou efeito de manter; gerencia; administração, conservação.

Reabilitação: Ato de reabilitar, requisição de crédito ou estima, recuperação.

Paisagem Construída: Espaço ou território que se abrange num lance de vista; pintura, desenho e planejamento.

Restauração e Restauro: Restabelecimento, conserto, reparação.

Resumo:

A primeira impressão das pessoas é de que patrimônio histórico é algo alheio e velho, essas impressões são de acordo com empenho das comunidades em preservar e utilizar daquilo que se considera seu patrimônio.

Outras pessoas já associam patrimônio como algum bem material, como uma casa, uma joia, algo que talvez não valha muito, mas tem um significado especial para seu dono. E há também o patrimônio espiritual, que ao contrario de bens materiais, são os ensinamentos que alguém nos deixou e as experiências de vida.

O patrimônio que tratamos como individual, só depende de nos mesmos, já o patrimônio coletivo é algo mais distante, pois é determinado por outra pessoa. Para entendermos o patrimônio coletivo, temos que refletir sobre a vida coletiva.

Na nossa sociedade, há diversos grupos, diversas faixa etárias, que ocasionalmente essas pessoas pensam diferente, tem pontos de vista distintos, vivendo em constante mudança. Por isso é valido analisar como o patrimônio foi visto ao longo dos tempos.

O conceito patrimônio estava ligado aos pontos de vista e interesses aristocráticos, entre os Romanos, grande parte da população não era proprietária, ou seja, não possuía patrimônios. O patrimônio era apenas um valor aristocrático e privado, que apenas a elite possuía. “O patrimônio era patriarcal, individual e privativo da aristocracia” (pág 11).

Com o aparecimento do cristianismo e o predomínio da igreja, acrescentou-se outro tipo de patrimônio, o religioso. O culto aos santos e a valorização das relíquias eram em comum das pessoas protegerem esse patrimônio. Logo depois veio a monumentalização das igrejas, a criação de catedrais, que passaram a fazer parte das nossas paisagens.

Quando surgiram as imprensas, multiplicaram-se as obras clássicas, e em consequência, começaram a se preocupar com a catalogação e coleta de tudo que viesse dos tempos passados, como vasos antigos e moedas. E com isso também, foi fundado o Antiquariado, aonde colecionadores mantinham suas coleções.

Nem sempre se existiu nações, a palavra nação vem do latim, e vem do verbo nascer, ou seja, nação referia-se apenas ao local de nascimento. O melhor exemplo de criação do Estado nacional é a França, e também foi lá que se desenvolveu o conceito de patrimônio. Com a Revolução Francesa, ocorreu uma destruição dos fundamentos do antigo reino, e ao acabar com o rei, toda a estrutura do Estado perdia sua razão de ser.

Na escola que foi possível, aos poucos, difundir a língua nacional, o francês que antes só era falado pela elite. Então, o Estado nacional surgiu, e com isso, a população deveria compartilhar uma língua e uma cultura, uma origem e um território. “Assim começa a surgir o conceito de patrimônio que temos hoje, não mais no âmbito privado ou religioso das tradições antigas e medievais, mas de todo um povo, com uma única língua, origem e território” (pág 17).

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