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Resumo Primeiro Capítulo Lorraine Farrelly

Por:   •  13/4/2022  •  Resenha  •  1.238 Palavras (5 Páginas)  •  192 Visualizações

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Resenha do primeiro capítulo do livro

No primeiro capítulo do livro, a autora explicita diversos pontos e considerações importantes para o fazer da arquitetura. No começo do texto, Lorraine fala sobre o contexto em que a arquitetura se insere: relacionando esta com o local no qual ela se mostra/mostrará presente. Essa contextualização, é posta e explicada pela autora de forma muito interessante, e ela ressalta que tal contextualização pode seguir por dois caminhos: a camuflagem do edifício, o qual se mostrará parte de uma paisagem de forma uniforme; ou o oposto, de forma que a edificação se desconecte da paisagem; porém, em ambos os casos, tem de haver um contexto envolvido.

Mais adiante, a autora cita a importância de conhecer o terreno ou sítio no qual a arquitetura se aplicará, considerando não só o local físico e sua topografia, como também o seu entorno e tudo o que o envolve: orientação do terreno e acesso à ele, são fatores citados por Farrelly, como importantes, e, ao meu ver, são indispensáveis ao pensar em arquitetura. Ainda, a autora exemplifica a contextualização, com uma construção em Londres que esta harmônica em relação ao ambiente, e se mostra muito agradável ao olhar.

Quando o assunto é terreno, Lorraine cita técnicas de compreensão e estudo do terreno, bem como as respostas que tal estudo gera, que podem ser contextuais (quando respeita os parâmetros conhecidos do terreno) ou anticontextuais (contrarias aos mesmos parâmetros e criando contrastes).

Ainda, é possível citar a consideração acerca do levantamento/mapeamento do terreno que, se feito de forma satisfatória, inclui aspectos físicos, mas também fatores de natureza qualitativa, os quais refletem experiências e interpretações pessoais do local. Também é salientada a existência de ferramentas existentes para o levantamento do terreno. Nesse sentido, é possível perceber a propriedade que Lorraine tem sobre o assunto e como, de forma didática, ela o exemplifica.

Dentre as ferramentas, são citadas: a interpretação pessoal de um terreno (a qual consiste, primordialmente, na primeira impressão sobre o lugar, a qual deve ser registrada de maneira objetiva, honesta e imediata); os estudos de figura e fundo (esta ferramenta consiste na representação de cheios e vazios, que resulta numa analise abstrata do terreno); o levantamento histórico de um terreno (que, através do estudo do local, em momentos diferentes da sua existência, o arquiteto pode se inspirar a ter uma ideia contemporânea que se vincule com a arqueologia de um sitio).

Também, é citado o levantamento topográfico do local e como esse é importante e relevante para a etapa preliminar de um projeto. Tais ferramentas citadas e explicadas de forma objetiva, por Farrelly, são fundamentais para o fazer da arquitetura e, de forma rica e simples, é possível absorver tais preciosas informações.

Um ponto relevante, presente no texto da autora, é a da memoria do lugar. Nesse sentido, ela ressalta a existência de memorias fortes presentes em locais significativos e como entender o “senso de lugar” é indispensável quando se trata de terrenos e edificações históricas: o arquiteto tem de ter um tato e compreensão sobre a memória do local.  Apesar disso, Lorraine salienta que, não só os eventos que ocorreram devem ser considerados, mas também aqueles que, futuramente, acontecerão. Isso, é demasiado importante, uma vez que, além do belo da arquitetura, é necessário se pensar tudo que a envolve e, principalmente, o que e a quem ela afeta.

Outro ponto, é a relação estabelecida entre a criação e o contexto urbano. Nesse ponto, é considerado, não só a infraestrutura de uma cidade, mas também tudo que compõe a tal cidade, incluindo pessoas influentes para a tal se desenvolver e evoluir. Indo mais afundo, cita-se o contexto da paisagem e a relação entre a paisagem e o contexto. O contexto da paisagem já fora citado e subdividido acima, mas, a tal relação, agora citada, salienta a necessidade de uma compreensão de caráter subjetivo, intuitivo, mas também, quantitativo e objetivo, para que a solução arquitetônica seja adequada e contribuinte para o contexto da paisagem. Essa relação, apesar de parecer obvia, é mais profunda do que se pode imaginar, uma vez que, quando se trata não só da paisagem, mas também de pessoas que a compõe, a individualidade de cada ser se faz presente e deve ser levada em consideração.

Ao final do capítulo, a autora faz uma síntese, exemplificando seus conceitos expostos com a situação da reforma do campus em Headington, da Universidade Oxford. Além disso, nas últimas páginas, ela propõe a aplicação, por parte do leitor, do que fora exposto decorrer do capítulo, através de um exercício. Essa proposta é muito rica no sentido de que, através de um pequeno e não demorado exercício, o leitor pode fixar o conteúdo exposto, de forma objetiva e didática.

Resenha do segundo capítulo do livro

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