Resumo - Renascimento Na Arquitetura
Por: Gabriel Noogueira • 31/3/2020 • Resenha • 893 Palavras (4 Páginas) • 349 Visualizações
UNIP- Universidade Paulista
Disciplina: História da Arte Professor: Renato Fonseca
Guilherme da Silva Nogueira Turma: Turno: Noturno
Resumo - Renascimento
O renascimento, movimento artístico e cultural que surgiu na Europa em meados do século XIV, foi marcado por um período de grandes inovações na filosofia, arquitetura e artes, além de uma valorização maior da cultura greco-romana, que nunca foi totalmente esquecida, mas no renascimento os seus aspectos e técnicas são mais presentes que nos períodos que o antecedem.
Diferencia dos antigos períodos pois traz uma nova visão do mundo e da importância do homem, com uma visão humanista, onde é a natureza e o homem são extremamente valorizados e deixam ser apenas objetos das ações de Deus, opondo-se ao pensamento imposto pela igreja, o teocentrismo. Mesmo assim, no renascimento as pinturas e obras com temática religiosa continuaram presentes, porém os seus personagens apresentavam característica mais humanizadas e próximas da realidade, retirando também a hierarquia que existia durante o período medieval, onde sempre Jesus encontrava-se no cento e os demais ao seu entrono.
Na arquitetura é percebido a junção de métodos da cultura romana e novas técnicas para a criação de templos que trazem a concretização da harmonia e da regularidade e reforça a grandeza do homem, retirando as grandezas dos edifícios e adicionando-as aos homens, que possuem o conhecimento e os segredos para o construí-lo. Um dos maiores expoentes da arquitetura foi Brunelleschi, pioneiro da arquitetura na Renascença e a descoberta da perspectiva na arte, criador do da igreja de Santa Maria dei Fiare-, o Hospital dos Inocentes e a Capela Pazzi. A principal característica da arquitetura do Renascimento, foi a busca de uma ordem e de uma disciplina que superasse o ideal de infinitude do espaço das catedrais góticas.
A pintura do Renascimento tem como principais recursos a perspectiva, o uso do claro-escuro e o realismo. Tecnicas que já haviam sido dominadas no período greco-romano, mas que foram abandonados durante a idade média. Houve uma grande preocupação dos artistas sobre o respeito da anatomia do corpo humano e suas características, buscando incansavelmente “imitar o real”, sendo possível em algumas obras obter a sensação que está observando uma fotografia. Este período também é marcado pelo surgimento de artistas com estilo pessoal, coisa incomum no período medieval que deviam respeitar que era imposto pela igreja.
Como houve um grande crescimento da burguesia e essa por muitas vezes era financiadora de artistas, foi muito comum obras que representasse as suas famílias e também quadros onde os membros eram representados como personagens de histórias e ou obras que seriam decorações em suas respectivas casas. Nessa época também foi desenvolvido a pintura a óleo, que substituía as têmperas e permitiam aos artistas mais tempo para a realização das obras e a possibilidade de mistura de cores, além das mesmas possuírem maior brilho.
O período possui grandes nomes, como Botticelli que trazia em suas obras histórias pagãs e as representa de forma leve e graciosa, não é de forma realista, mas respeita a anatomia e as formas dos corpos. Outro grande artista é Leonardo Da Vinci, que variava suas obras entre representações, estudos científicos, trabalhos de urbanismos, na área da pintura, o mesmo é um dos melhores representantes da época, mesmo pintando pouco, visto que ele trazia uma leveza e realismo a obras pois o mesmo possuía um grande estudo matemático e de perspectiva e o domínio da luz e sombra.
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