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Resumo do primeiro capítulo: ética protestante e o espirito do capitalismo

Por:   •  15/2/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.104 Palavras (5 Páginas)  •  354 Visualizações

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FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO IGUAÇU

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

LUIZA KVIATKOWSKI FERREIRA

ESTUDOS SOCIAIS E ECONÔMICOS

UNIÃO DA VITÓRIA - PR

2018


luiza kviatkowski ferreira

max weber

protestante e o espirito do capitalismo

Trabalho acadêmico apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo na disciplina de estudos sociais e econômicos como requisito para avaliação bimestral. Professor: Luciano Muraro

união da vitória - pr
2018


SUMÁRIO

1

INTRODUÇÃO......................................................................................

3

2

CONFISSÃO RELIGIOSA E ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL ................

3

3

CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................

5

REFERÊNCIAS....................................................................................

6


1 INTRODUÇÃO

A “Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” é considerada a obra mais importante de Max Weber, uma das mais importantes do século XX e também a principal obra para entender o pensamento científico moderno. Alguns autores da mesma época e também anteriores à Weber estudavam o capitalismo somente através do ambiente econômico, já Weber analisou o capitalismo a partir do campo religioso, mais precisamente no campo cultural.

2 PRIMEIRO CAPÍTULO: CONFISSÃO RELIGIOSA E ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL

          Neste capítulo o autor começa a explicar a sua pesquisa fazendo algumas observações de quais foram os pontos de partida adotados para sua análise. O autor notou a predominância dos protestantes como proprietários do capital, sendo eles empresários e donos de fábricas modernas, ou ocupando as camadas superiores da mão de obra qualificada. Ele também fala sobre o catolicismo e o protestantismo comparando as características de ambos e evidenciando as diferenças entre as duas doutrinas.

          Nota-se também que a maioria dos países capitalistas possuíam uma população em sua maioria protestantes; e durante a expansão, quando o capitalismo esteve com "as mãos livres" para redistribuir a população em camadas sociais e profissionais diferentes, a doutrina protestante se destacou na propriedade do capital em classes mais altas e em cargos mais elevados de grandes empresas.

          Isso se deu em parte devido a razões históricas. Visto que a maioria das cidades ricas, cujas normalmente eram favorecidas naturalmente ou por rotas comerciais, haviam se convertido ao protestantismo, os protestantes ganharam uma certa vantagem.

         A partir daí observa-se uma predisposição de regiões mais desenvolvidas optarem pela religião protestante. Weber também fala que na vida religiosa no geral, mas principalmente a protestante, observa-se uma tendência para a racionalização das condutas dos fiéis, isso contribuiu para a formação das sociedades modernas e para as transformações econômicas.

         A mudança de um meio econômico tradicional para o capitalismo tornou propícia a inclinação de se duvidar da tradição religiosa e se rebelar contra as autoridades tradicionais no geral. A reforma na igreja católica foi um meio de substituir uma forma já vigente por outra, o que parecia bem cômodo e muitas vezes era apenas formal.

         “O católico (...) é mais sossegado; dotado de menor impulso aquisitivo prefere um traçado de vida o mais possível seguro, mesmo que com rendimentos menores, a uma vida arriscada e agitada que eventualmente lhe trouxesse honras e riquezas. Diz por gracejo a voz do povo: ´bem comer ou bem dormir, há que escolher´. No presente caso, o protestante prefere comer bem, enquanto o católico quer dormir sossegado”.

          Com essa citação, também mencionada no livro, constata-se que o católico não busca condições melhores de vida, mas apenas para a subsistência. E em uma passagem da Bíblia “É mais fácil passar o camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar o rico no Reino de Deus”. De fato, em um mundo em que a nobreza era muito forte e a Igreja Católica predominava, a elite católica via o trabalho de forma negativa e pregava isso aos fiéis, isso já vem de vários séculos antes, o qual o clero e a nobreza ficavam usufruindo as riquezas e tempos ociosos, enquanto os camponeses, escravos e conquistados faziam todo o trabalho pesado, mas não visavam o enriquecimento; como já citado a cima. Outra característica do catolicismo é que esse se mostra muito tolerante em relação ao pecado, mas pune severamente aqueles que são contrários à sua religião (os famosos hereges).

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