SINTESE ENTREVISTA JAN GEHL
Por: Matheus Gonçalves • 22/2/2019 • Resenha • 288 Palavras (2 Páginas) • 267 Visualizações
Aluno: Matheus G. Guimarães Gonçalves
Período: 5°
Profª.: Isabela Lino
Síntese de entrevista – Jan Gehl
Jan Gehl critica o modernismo nas cidades e a forma como elas erguidas hoje. As antigas cidades tinham mais vida, isso por conta de como as pessoas iriam construindo pequenas casas e apropriando de espaços conforme as necessidades de crescimento, ou seja as pessoas adaptavam os espaços às suas vontades, já nos moldes de hoje as pessoas precisam se adaptar à condições já impostas, o que prejudica o conforto e sua qualidade de vida, diz também que demoramos 50 anos para entender que esse tipo de planejamento urbano não é humanista e as necessidades básicas e as delimitações do homem ainda continuam as mesmas. Gehl também critica o modo de vida das pessoas atualmente, chama de “síndrome de ficar sentado”, as pessoas se ocupam mais em trabalho e dirigir seus veículos e esquecem de praticar exercícios como andar de bicicleta e caminhar, melhorando a qualidade e a expectativa de vida além de vivenciar as cidades.
O arquiteto diz que há uma conexão entre o número de casos de problemas psiquiátricos e o modo como é feito o planejamento urbanístico das cidades atuais que cada vez mais tornam as pessoas individualistas e solitárias, um exemplo citado são os prédios construídos de forma isolada e afastados uns dos outros, fazendo com que as pessoas não se relacionem sadiamente, o que pode ser melhorado aproximando os novos uns aos outros, ou seja, integrar os espaços e tornando-os mais vivos. Jan Gehl ressalta a importância do planejamento humanístico das cidades para que estas não sejam apenas grandes massas sem vida, onde os usuários não interajam, e os espaços sejam tomados por vias de tráfego de veículos e sim por pessoas.
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