TRABALHO DE HISTÓRIA DA ARQUITETURA BRASILEIRA
Por: Thamíres Fernandes • 5/6/2020 • Resenha • 1.565 Palavras (7 Páginas) • 265 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO GERALDO DI BIASE/VR[pic 1]
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL ROSEMAR PIMENTEL
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
TRABALHO DE HISTÓRIA DA ARQUITETURA BRASILEIRA I
Professora Isabel
Thamíres Fernandes do Nascimento
2018101493
Volta Redonda/RJ
2020
- FICHAMENTO
Veríssimo. De Cabral a Dom João VI – Capítulo 2
Páginas | Tema / Texto | Observação | Imagens |
45 e 46 | Invasões estrangeiras | A defesa dos territórios brasileiros dominados se tornou prioridade para os portugueses e, consequentemente, baías estratégicas e fortes se tornaram fatores importantes para impedir as invasões de outros povos. São Salvador da Bahia de Todos os Santos foi a primeira “cidade-fortaleza”, juntamente de sua baía que serviu de porto. Posteriormente, os muros se tornaram vulneráveis diante a artilharia mais pesada e precisa do século XVI, o que forçou a criação de novas táticas. Em vista disso, não cabia nas novas estratégias a permanência das construções nos morros, o que fez a expansão das cidades tomarem rumo em direção ao mar. Diante da invasão dos inimigos herdados da Espanha, a Coroa precisou de engenheiros militares para resolver uma nova defesa para a Colônia que não fosse destruída pelo fogo dos canhões. | [pic 2] |
47 | Muralhas | A partir do fim do século XVI, muralhas já não eram mais vistas como eram os fortins e baluartes na defesa dos sítios principais da Coroa. Agora era possível ver que era preferível que a defesa fosse invisível e camuflada na paisagem. A nova estratégia substituiu vários soldados por poucos e mais treinados, utilizando recuos estratégicos diante da invasão direta dos núcleos urbanos. As muralhas foram trocadas por outra forma de proteção. | |
48 e 49 | Traçados | Geralmente igrejas e castelos ficavam em posição de destaque, em pontos mais elevados e os outros edifícios ficavam morro abaixo. O ideal renascentista se aproximou e com ele os cânones clássicos, trazendo de volta os traçados regulares (Leyes das Indias). A disposição de ruas em quadras foi uma influência romana direta. Tais determinações não foram cumpridas rigorosamente pois os colonizadores português eram homens sem disciplina, mais próximo de um camponês. Apesar da geografia do país, o traçado em xadrez foi reproduzido de maneira mais flexível nas áreas colonizadas como Paraty e Rio de Janeiro. | [pic 3] |
49 e 50 | Lotes | As muralhas não eram mais vistas mas o estilo retangular provido de pátios internos ainda eram utilizados. O lado mais estreito do retângulo era voltado ao logradouro principal, as fachadas laterais eram grudadas nas construções ao lado, permitindo mais habitantes em menos espaço com mais segurança. As mudanças na implantação em relação à antiguidade se dava por conta da variação de clima e formas de produção e, deste modo, os edifícios não ocupavam mais todo o lote. Havia a necessidade de iluminação e ventilação, resolvido com o uso de pátios internos, que foram influencia romana. Não é necessário um ponto muito alto no telhado pois não neva no Brasil, o que modificou o telhado usado na Europa. Além disso, as cozinhas não eram mais dentro dos edifícios por conta do calor e então passou a serem dispostas ao lado de fora da construção. | [pic 4] |
50 a 53 | Praças | No Brasil colonial as praças tinham atividades específicas como comércios, políticas e religiosas e não incluía a função de lazer ainda. As praças mostravam a conciliação da elite colonial com a Metrópole, com referências de construção da Europa. Desde o início as praças eram o principal elemento urbano onde define o local em que os habitantes se reuniam para a realização de todo o ato comunitário. | |
54 e 55 | Feitorias | Diante de toda a exuberância descoberta no nova terra, foram instaladas feitorias para assegurar o controle do novo empreendimento. Eram compostas de frágeis construções paliçadas com em média vinte habitantes. Nos primeiros trinta anos, elas eram construídas próximas do mar e a um embarcadouro natural para facilitar a defesa e a vigia do território. | |
55 a 56 | Núcleo de São Vicente | A quantidade pau-brasil era a razão principal que fazia os estrangeiros questionarem o Tratado de Tordesilhas. As feitorias não podiam evitar as invasões pois não dispunham de estrutura defensiva. A cana de açúcar estava entrando em cena e, consequentemente, se tornando uma economia organizada. São Vicente promoveu o progresso da região, principalmente pela introdução da cana, criação de animais, etc. | [pic 5] |
58 | Salvador | Fracassada a iniciativa de dividir para governar, a Coroa portuguesa procurou uma outra solução para manutenção da posse do território, principalmente devido ao aumento de ameaças de invasões estrangeiras e a valorização expressiva do comércio do açúcar produzido na colônia. | [pic 6] |
59 | Fundação de Salvador | Fundada oficialmente em 1549, a cidade de São Salvador marcaria o início de uma nova fase do urbanismo colonial... | |
60 | Século XVIII | O século XVIII iria encontrar um resultado híbrido no traçado da cidade, incluindo a tentativa de planejamento reticulado no platô, ruas acompanhando a orla da cidade baixa e o tradicional modelo de influência do medievo na área de ligação entre estes dois pontos, permitindo associações com cidades lusas como Lisboa ou o Porto. | |
61 | Rio de Janeiro | Para implantação do núcleo gerador foi escolhida a ilha de Sirijipe (atual Villegagnon), dentro da baía, com boa visibilidade da entrada da barra. Ali construiu o forte Coligny, estabelecimento inicial antes da ocupação do continente, onde seria erguida a cidade de Henriville. | [pic 7] |
62 | A ocupação no Rio de Janeiro | Esta ocupação inicial manteve a tradição medieval, com destaque para os edifícios religiosos, o Colégio dos Jesuítas, a Sé e o castelo, localizados no cimo da elevação, enquanto o casario descia por vielas sinuosas na direção da várzea, procurando um porto que deveria ser implantado na região protegida, uma praia entre morros, com boa visibilidade da navegação na baía. | |
62 | Núcleos do século XVII | Devido a União Ibérica, a primeira metade dos seiscentos não registrou uma significativa implantação de novas vilas ou cidades. Em algumas ocasiões, o motivo gerador de sua criação estava associado à preocupação defensiva, já que, com o domínio espanhol, foram herdados inimigos que também ambicionavam a ocupação ou exploração do território luso-hispânico. | |
63 | São Luiz | Surgiu um plano de urbanização que chegou a incluir a construção de uma casa como modelo para as demais, conforme disposto nos novos regulamentos e nas traças atribuídas ao engenheiro Francisco Frias de Mesquita. O projeto estabeleceu ruas regulares, ortogonais, definindo o tabuleiro de xadrez. | [pic 8] |
63 | Recife | No início do século XVII, mesmo com a emergente produção de açúcar na região de Pernambuco, Recife era um modesto arraial povoado por pescadores. Igaraçu também não apresentava grande ocupação, enquanto Olinda centralizava os interesses locais. A posse da região pelos holandeses, que já administravam o comércio e o refino da produção açucareira, seria a definição de um monopólio gerador de lucros desmedidos. | [pic 9] |
65 | Recife Holandês | O Recife holandês não contribuiu apenas com seu traçado reticulado, mas com inserção de diversos elementos na malha urbana, pouco comuns na iniciativa lusa: criação de áreas verdes, pomares urbanos, palácios e uma arquitetura muito particular, denominada “flamenga” pelos locais. | [pic 10] |
65 | Núcleos do século XVIII | Após a expulsão dos holandeses, não tardou o declínio do açúcar nordestino. Afinal, a técnica de cultivo fora apreendida pelos invasores, os engenhos devidamente detalhados nos desenhos de Franz Post e as mudas de cana brevemente se aclimatariam em possessões holandesas, longe da colônia lusa, nas Antilhas. | |
66 | Ouro | A fartura de ouro atraiu gentes de todas origens, de todos os credos, de todas as raças. O apogeu dos metais não apenas enriqueceu e transformou os sertões das Gerais como também resgatou do esquecimento ou da decadência vilas abandonadas ao longo dos caminhos, antigos núcleos portuários, simples entrepostos que se tornaram prósperas cidades, como Paraty. Cidades estagnadas que se tornaram capitais, como Rio de Janeiro. | |
66 | Paraty | Considerando-se que a Vila de S. Vicente foi fundada em 1532, podemos afirmar que a região sudeste da costa brasileira era conhecida e povoada desde o início da colonização por portugueses e invasores, principalmente franceses, em suas constantes viagens e incursões para o contrabando do pau-brasil. | [pic 11] |
67 | Crise de Paraty | Com a criação do Caminho Novo para as minas, em 1725, uma via terrestre que procurava melhorar o controle sobre a circulação do ouro, minimizando os assaltos e desvios da produção, Paraty enfrentou sua primeira grande crise econômica, estagnando o próspero povoado por cerca de um século. | |
68 | O traçado | No século XVII, acredita-se existir uma maior preocupação nas edificações e mesmo na criação de uma praça junto a uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Remédios, sobre esteios de madeira, coberta de sapê, matriz da nova vila, agora instalada em local mais propício, às margens do rio Perequê-açu. | |
68 | Implantação | Sobre estes aspectos é possível o estabelecimento de algumas hipóteses para explicar a implantação em terreno plano, junto ao mar, de um reticulado “entortado”, à feição de um leque, muito próximo de modelos utilizados como frequência pelos espanhóis, baseados em Leyes de Indias. | |
70 | Ouro Preto | Vila Rica de Albuquerque, atual Ouro Preto, surgiu como fusão de alguns arraias dispostos nos vales, às margens dos córregos e ribeirões, onde bateias ávidas resolviam suas outrora límpidas águas, então manchadas de barro e de sangue, desde a última década do século XVII. | [pic 12] |
70 e 71 | As vilas e cidades mineiras | Em Vila Rica a ocupação aconteceu de forma longilínea, subindo e descendo morros, com alguns becos convergindo para um eixo principal. A velocidade de ocupação não permitiu a definição de qualquer planejamento, ainda que existissem profissionais capazes de executá-lo, como ocorrera em Mariana, antiga Vila de Ribeirão do Carmo. Esta, quando escolhida como sede do bispado, fora elevada à cidade... | [pic 13] |
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