AÇÕES SUSTENTÁVEIS NO CAMPUS
Por: Luana Carvalho • 28/10/2015 • Relatório de pesquisa • 5.339 Palavras (22 Páginas) • 146 Visualizações
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CENTRO DE ENGENHARIAS – CAMPUS ITAMAR FRANCO
PROJETO : “AÇÕES SUSTENTÁVEIS NO CAMPUS “
Relatório
Acadêmicos:
Luana Carvalho;
Luana Lima;
Rosiane Silva;
Helurdes Brito.
Prof.: Júlia Righi
Trabalho de Projeto Integrador – 1ª etapa
Engenharia Ambiental -4º período
Data da entrega: 16 / 09 / 2015
Juiz de Fora
2015
INTRODUÇÃO
O geoprocessamento é uma ferramenta, um conjunto de tecnologias que junto as técnicas pode-se obter bancos de dados, coleta de informações, uma visão de análise integrada, tornando-se um auxílio de extrema importância.
O geoprocessamento apresenta informações espaciais voltado para um objetivo específico. Essa ferramenta é um vetor determinante, pois aplica-se ao Monitoramento Ambiental, Zoneamento Ecológico, Agricultura de Precisão, Geografia, Cartografia, Gestão dos Recursos Naturais, Planejamento Urbano e Regional, Uso e Ocupação do Solo.
A metodologia aplicada a este trabalho consiste em pesquisas bibliográficas, com dados coletados pela Prefeitura de Juiz de Fora, IBGE, mapas temático.
OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é de fazer levantamentos de informações geográficas, planialtimétricos da região Oeste de Juiz de Fora, onde fica localizada o Centro de Engenharias Doctum (Dom Orione), que demostram as situações da área de estudo, com a finalidade de contribuir para elaboração do Plano, priorizou-se a realização de ações voltado para a melhoria do CAMPUS. Propondo Ações Sustentáveis, fazendo com que todos inseridos ao Plano, tenha uma visão geral do território ao qual pretende desenvolver.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1.1 - Histórico da utilização do Geoprocessamento
No contexto de desenvolvimento tecnológico de geoprocessamento no Brasil, é fundamental ressaltar a atuação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, que há 30 anos desenvolve tecnologias nacionais na área. O histórico do INPE, segundo Câmara (1996), é dividido em três períodos: aprendizado e formação inicial da equipe (1974-1984), desenvolvimento do SITIM/SGI - Sistema de Tratamento de Imagens - Sistema de Geração de Imagens (1984-1990), atualização tecnológica (1991-1996). Em 1974, o INPE passou a utilizar, um sistema de processamento de imagens da GE, chamado "IMAGE-100", e por muito tempo, foi o único sistema de processamento digital de imagens de satélite em operação no País (CÂMARA, 1996).
O advento de microcomputadores mais potentes foi um grande motivador para o desenvolvimento de soluções que pudessem permitir a difusão da tecnologia de geoprocessamento. Os principais resultados do período foram o SITIM e o SGI, para ambiente PC. Foram ainda desenvolvidos dispositivos gráficos e interfaces de leitura de fita para permitir a utilização de microcomputadores padrão IBM/PC em aplicações de processamento de imagens e geoprocessamento (ERTHAL et al., 1986; SOUZA et al., 1990).
Internacionalmente, a década de 80 representou o momento quando a tecnologia de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) iniciou um período de acelerado crescimento (GOODCHILD, 1992).
No início dos anos 90, com o fim da reserva de mercado e o aparecimento de ambientes baseados em janelas (PC/Windows e estações de trabalho UNIX), estes ambientes foram adaptados para uma tecnologia estabilizada, mas datada (SITIM/SGI) onde foi enfrentado o desafio de desenvolver uma nova geração de sistemas e que incorporasse avanços recentes de pesquisas e estudos no setor (CÂMARA, 1996).
A opção escolhida foi desenvolver o SPRING (Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas), que unifica o tratamento de imagens de Sensoriamento Remoto (ópticas e microondas), mapas temáticos, mapas cadastrais, redes e modelos numéricos de terreno (CÂMARA et al., 1996).
Baseado em um modelo de dados orientado-a-objetos, combina as ideias de "campos" e "objetos geográficos" e incorpora resultados do estado-da-arte em integração de dados em geoprocessamento (NCGIA, 1989; GOODCHILD, 1992; COUCLELIS, 1992; WORBOYS, 1995).
O desenvolvimento de uma nova geração de sistemas de processamento de imagens e geoprocessamento no INPE iniciou-se em 1991 e teve seu primeiro resultado concreto em 1993, com o lançamento da versão 1.0 do SPRING. A evolução do sistema SPRING durante os anos levou ao lançamento em 1996 da versão 2.0 e em julho de 2006 lançou a versão 4.3 para ambientes Windows e Linux (INPE, 2006).
O Geoprocessamento, tecnologia aplicada no SIG, pode ser definido como o conjunto de técnicas e metodologias que implicam na aquisição, arquivamento, processamento e representação de dados georreferenciados. Um dado georreferenciado é aquele que possui coordenadas geográficas, ou seja latitude e longitude. O armazenamento, análise e apresentação de um grande volume de dados sobre o determinado espaço geográfico, fez com que se desenvolvessem ambientes informatizados que aliassem mapas digitais as informações sobre os elementos do mapa. Esta operação envolve tecnologia de informática, banco de dados e cartografia digital, no entretanto transcende a ambas. As aplicações e usos do SIG dependem da existência de um sistema eficiente e lógico que possa transformar e associar elementos cartográficos a banco de dados (MARBLE & PEUQUET, 1983).
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