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A ATIVIDADE INDIVIDUAL – CONTABILIDADE FINANCEIRA

Por:   •  16/6/2022  •  Abstract  •  1.534 Palavras (7 Páginas)  •  103 Visualizações

Página 1 de 7

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ATIVIDADE INDIVIDUAL

Matriz de atividade individual

Disciplina: GESTÃO FINANCEIRA

Módulo: CONTABILIDADE FINANCEIRA

Aluno:

Turma: 02

Tarefa: ATIVIDADE INDIVIDUAL – CONTABILIDADE FINANCEIRA

Introdução

O presente relatório busca analisar e comparar as demonstrações contábeis dos exercícios de 2019 e 2020 da Magazine Luiza, empresa de varejo brasileiro criada na década de 50 no interior de São Paulo.

Em 2019, após reportar um crescimento de lucro líquido de 54%, quando comparado a 2018, a empresa, que era a líder do comercio varejista no país, oficializou a abertura de mais de 150 unidades de lojas espalhadas pelo país, esperando um crescimento orgânico de sua receita.

No entanto, com o advento da pandemia de COVID 19 em 2020, foram tomadas medidas visando diminuir a circulação de pessoas no país, o que culminou com o fechamento do comércio ao redor do país. Dessa forma, as empresas varejistas foram afetadas e a busca por novas alternativas de comércio aumentou, com destaque para o e-commerce.

Sendo assim, este relatório irá trazer uma análise fundamentalista financeira da empresa, buscando assim explicar a variação de indicadores econômico-financeiros da companhia durante os dois anos em questão.

Análise horizontal e vertical do BP

APLICAÇÕES

31/12/2020

ΔV (%)

31/12/2019

ΔV (%)

ΔH (%)

ativo total

22.296.830

100%

18.611.817

100%

20%

ativo circulante

14.799.483

66%

12.157.015

65%

22%

caixa e equivalentes de caixa

1.281.569

6%

180.799

1%

609%

aplicações financeiras

1.220.095

5%

4.446.143

24%

-73%

contas a receber

3.460.711

16%

2.769.649

15%

25%

estoques

5.459.037

24%

3.509.334

19%

56%

ativos biológicos tributos a recuperar

594.782

3%

777.929

4%

-24%

outros ativos circulantes

2.783.289

12%

473.161

3%

488%

ativo não circulante

7.497.347

34%

6.454.802

35%

16%

ativo realizável a longo prazo

1.585.551

7%

1.491.070

8%

6%

investimentos

1.705.072

8%

1.240.664

7%

37%

imobilizado

3.613.297

16%

3.196.199

17%

13%

intangível

593.427

3%

526.869

3%

13%

ORIGEM

31/12/2020

ΔV (%)

31/12/2019

ΔV (%)

ΔH (%)

Passivo total + PL

22.296.830

100%

18.611.817

100%

20%

passivo circulante

11.512.179

52%

7.203.042

39%

60%

obrigações sociais e trabalhistas

294.314

1%

309.007

2%

-5%

fornecedores

7.679.861

34%

5.413.546

29%

42%

obrigações fiscais

331.113

1%

307.695

2%

8%

empréstimos e financiamentos

1.666.243

7%

8.192

0%

20240%

outras obrigações

1.540.648

7%

1.164.602

6%

32% 

passivo não circulante

3.459.364

16%

3.843.838

21%

-10%

empréstimos e financiamentos

17.725

0%

838.862

5%

-98%

arrendamento mercantil

2.156.522

10%

1.893.790

10%

14%

tributos diferidos

0

0%

3.725

0%

-100%

provisões fiscais, trabalhistas e cíveis

998.250

4%

767.938

4%

30%

lucros e receitas a apropriar

286.867

1%

339.523

2%

-16%

patrimônio líquido

7.325.287

33%

7.564.937

41%

-3%

capital social realizado

5.952.282

27%

5.952.282

32%

0%

reservas de capital

-213.037

-1%

198.730

1%

-207%

reservas de lucros

1.574.891

7%

1.410.757

8%

12%

outros resultados abrangentes

11.151

0%

3.168

0%

252%

Análise horizontal e vertical do DRE

Demonstração do Resultado do Exercício

 31/12/2020

ΔV (%)

 31/12/2019

ΔV (%)

ΔH (%)

Receita de venda de bens e/ou serviços

26.130.544

100%

18.491.861

100%

41%

   (-) Custo dos bens e/ou serviços vendidos

19.672.090

75%

13.464.405

73%

46%

(=) Resultado bruto

6.458.454

25%

5.027.456

27%

28%

   (-) despesas/receitas operacionais

5.753.929

22%

3.745.083

20%

54%

      Despesas com vendas

4.476.887

17%

3.134.586

17%

43%

      Despesas gerais e administrativas

1.295.041

5%

972.582

5%

33%

      Perdas pela não recuperabilidade de ativos

100.388

0%

69.676

0%

44%

      Outras receitas operacionais

-81.834

0%

-352.031

-2%

-77%

      Resultado de equivalência patrimonial

-36.553

0%

-79.730

0%

-54%

(=) Resultado antes do resultado financeiro e dos tributos

704.525

3%

1.282.373

7%

-45%

      (+) Receitas financeiras

201.463

1%

647.421

4%

-69%

      (-) Despesas financeiras

-526.543

-2%

-714.410

-4%

-26%

(=) Resultado antes dos tributos sobre o lucro

379.445

1%

1.215.384

7%

-69%

      (-) Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro

12.264

0%

-293.556

-2%

 

(=) Lucro/prejuízo do período

391.709

1%

921.828

5%

-58%

Cálculo dos índices de liquidez

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[pic 5]

[pic 6]

Cálculo das Estruturas de Capital

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Cálculo da lucratividade

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Cálculo da rentabilidade

[pic 16]

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Conclusão sobre a situação econômica e financeira da empresa

Analisando o Balanço da Magazine Luiza nos exercícios de 2019 e 2020, verifica-se que a empresa aplica mais recursos na liquidez (cerca de 6%), comparado com a rentabilidade (34%). Em ambos os anos os valores permanceram em patamares iguais, tendo variação de 1 ponto percentual para baixo em 2019.

As aplicações mais relevantes na liquidez, estão relacionadas a contas a receber (uma média de 16%) e estoques (24% em 2020 e 19% em 2018). Uma aplicação que teve aumento expressivo em 2020 foi em "outros ativos circulantes", passando de 3% em 2019 para 12% em 2020. Já uma aplicação que teve diminuição foi a de aplicações financeiras, que diminuir de 34$ em 2019 para 5% em 2020. A diminuição em 73% das aplicações financeiras e aumento do disponível em caixa e equivalentes (de 1% em 2019 para 6% em 2020) pode indicar uma tentativa da empresa para enfrentar a crise da pandemia.

Na análise da rentabilidade, temos a maior parte do valor no imoblizado, em ambos os anos (média de 16,5%). Vale ressaltar que todas as aplicações em ativos de rentabilidade se mantiveram praticamente constantes entre os dois exercicios.

Em relação as origens de recursos, a empresa utiliza mais recursos de terceiros (60% em 2019 e 68% em 2020), do que otrigem de recursos Próprios (40% em 2019 e 32% em 2020). Vale destacar que os compromissos de curto prazo tiveram um aumento expressivo em 2020, passando de 39% para 53%, enquanto o patrimonio líquido diminuiu de 41% em 2019 para 33% em 2020.

Direcionando a nossa análise para as origens de recursos com terceiros, um média de (45%) serão exigidos em curto prazo e (18%) em Longo prazo.

As origens de terceiros de curto prazo, mais relevantes estão relacionadas a conta de fornecedores (média de 32%) e empréstimos e financiamentos, que cresceu de 0 para 7% em 2020.

As origens de terceiros de Longo prazo mais relevante está relacionada aos arrendamentos mercantis (10%), que se manteve constante nos dois anos.

As origens de capital próprio mais relevante estão relacionadas ao Capital Social, que diminuiu 5% em 2020 ao patamar de 27%.

A empresa diminuiu as aplicações em recursos imediatos entre os dois exercicios. Em 2019, o disponível em caixa e aplicações financeiras era de 64% e esse valor diminuiu expressivamente em 2020, chegando a 22%. Apesar da diminuição, o valor de 22% em 2020 indica uma gestão de fluxo de caixa ineficiente, uma vez que recursos armazenados em caixa não geram retorno.

Apesar de ter havido uma queda brusca de liquidez, o valor acima de 1,00 indica que a cada real de dívida no curto prazo, a Magalu apresentava R$ 1,69 e R$ 1,29 a mais de capital de giro, respectivamente em 2019 e 2020, revelando boa capacidade de solvência.

Ao comparar a liquidez seca com a liquidez corrente, observamos um GDE de 29% em 2019 e 26% em 2020. Tal aumento representa um risco para a companhia, uma vez que há muito recurso parado em estoque, o que não gera receita.

Podemos observar que grande parte do endividamento da empresa está no curto prazo, o que traz certo risco para a companhia. Observamos também que os compromissos de curto prazo aumentaram em um patamar superior ao aumento do capital de giro, o que também demonstra um fator de risco para a companhia.

Podemos observar que grande parte do endividamento da empresa está no curto prazo, o que traz certo risco para a companhia. Observamos também que os compromissos de curto prazo aumentaram em um patamar superior ao aumento do capital de giro, o que também demonstra um fator de risco para a companhia.

A empresa teve um aumento no financiamento de recursos por meio do capital de terceiros. Tal aumento levou os compromissos com terceiros a patamares elevados em 2020 (aumento de 8% quando comparado a 2019), aumentando assim o fator de risco da empresa.

É possível observar que a maior parte dos compromissos com terceiros da Magalu estão no curto prazo. Na comparação entre anos, percebemos um aumento de 65% em 2019 para 77% em 2020 nas dívidas de curto prazo na composição do endividamento da empresa.

Podemos verificar que o patrimônio líquido da empresa consegue sozinho financiar o ativo imobilizado, intangível e investimentos, não sendo necessário a utilização de recursos de terceiros.

Como houve diminuição no valor da imobilização do capital próprio ao adicionar o passivo não circulante no cálculo do IRNC, podemos observar que a dívida de longo prazo é utilizada para financiar ativo não circulante, com exceção dos realizáveis a longo prazo, evidenciando adequada alocação de recursos.

Em 2019, o payback do investimento para os sócios era de 20 anos, considerado adequado para o setor. Já em 2020, o payback subiu para 57 anos, o que pode diminuir o interesse de acionistas pela companhia.

Em 2020, a empresa teve um ROE de 5%, o que representa uma diminuição do índice quando comparado ao ano de 2019 (12%).

A margem bruta representa a lucratividade da empresa sobre a venda das mercadorias, revelando o percentual remanescente de faturamento após a retirada do custo das mercadorias vendidas. Dessa forma, pode-se auferir que a Magalu possui um custo elevado de mercadorias vendidas, uma vez que o CMV consome quase ¾ da receita de vendas da empresa. A variação percentual do índice nos exercícios de 2019 e 2020 demonstra que o CMV aumentou em uma taxa maior do que a receita de venda.

Observamos que as despesas operacionais consumiram boa parte da já baixa margem bruta, deixando assim uma margem operacional reduzida para a companhia, cujo valor de 2020 diminuiu quando comparado ao de 2019 (de 7% para 2,7%).

Observamos que em 2020 a margem líquida do business da Magalu foi baixíssima (1,5%) quando comparada a também baixa margem em 2019 (5%). No entanto, é possível verificar que em ambos os anos a empresa foi superavitária.

A avaliação dos exercícios de 2019 e 2020 demonstra que a empresa está passando por um momento delicado no cenário nacional, muito por conta da pandemia de covid 19 e de todos os prejuízos que a mesma trouxe para o mundo. Empresas do setor de comércio foram afetadas fortemente por conta do fechamento de lojas e da diminuição da circulação de pessoas, o que acaba afetando o bussines da companhia. Apesar da receita de vendas ter aumentado entre 2019 e 2020, o custo de mercadorias vendidas também aumentou, o que pode explicar a baixa margem líquida de 2020.

Referências bibliográficas

  1. https://ri.magazineluiza.com.br/
  2. https://www.institutoassaf.com.br/
  3. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. 10. ed. – 3. reimpr. – São Paulo: Atlas, c1976, 2010.
  4. ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico financeiro. 8. ed. – 3. reimpr. – São Paulo: Atlas, c1980, 2008.

        

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