A Avaliação Intermediária Finanças Corporativas
Por: rodrigoavena • 22/4/2020 • Artigo • 376 Palavras (2 Páginas) • 165 Visualizações
Avaliação Intermediária Finanças Corporativas 02.2018
Aluno: Rodrigo Avena
O cenário econômico brasileiro atravessa momentos de incertezas, tendo como principal fator o momento político atual. As companhias buscam minimizar os impactos sofridos no mercado e em seus respectivos investimentos, principalmente devido a oscilação da bolsa de valores e do dólar. Com a perspectiva de melhoria devido a influência do resultado das eleições presidências, a flutuação cambial tem dado bons resultados, nesse segundo semestre, para quem buscou investir em ativos que a acompanham.
Analisando suas demonstrações financeiras percebe-se que a Companhia possui, dentro da sua estrutura de capital, aproximadamente 30% destinados ao Capital Próprio (KE) e 70% destinados ao Capital de Terceiros (KD) representado através das suas dívidas e fontes de financiamento de longo prazo. Esse cenário pode parecer que a Companhia está com problemas por estar endividada, mas a preferência pela captação de recursos de terceiros é uma boa estratégia para reduzir o imposto de renda a pagar e também o custo de capital, uma vez que o mesmo é muito mais caro do que o de terceiros.
Mesmo que essa estratégia traga alguns bons resultados, a Companhia precisa ficar atenta ao índice de endividamento, pois demonstra uma dependência dos recursos de terceiros para manter as atividades do seu negócio. A tendência desejável do IE é que mostre uma curva decrescente de um período para o outro, mas nesse caso comparando o ano de 2017 (2,23) com o primeiro semestre de 2018 (2,41) nota-se que a curva cresce.
Uma dívida alta, como mostrado, e um resultado abaixo do esperado, conforme as demonstrações financeiras da Companhia, atestam que há algum problema ou que os investimentos captados são para o longo prazo, oferecendo uma situação mais tranquila no curto prazo e um menor risco financeiro. Quando olhamos para o índice de liquidez corrente (2,28) concluímos que a capacidade de pagamento a curto prazo da Companhia passa bastante confiança para cumprir com suas obrigações e captar novos investidores no mercado.
Considerando que os índices de solvência (1,41) e liquidez geral (1,03) possuem bons resultados, transformar parte da dívida de longo prazo em curto prazo poder ser uma solução para a diminuição do endividamento, pois assim podem ser amortizadas com recursos já disponíveis ou que venham a ser gerados a curto prazo.
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