A Convergência Contábil
Por: Fernando Chagas • 28/5/2015 • Trabalho acadêmico • 3.869 Palavras (16 Páginas) • 190 Visualizações
Faculdade de Administração e Ciências Contábeis de São Roque
Ciências contábeis
Allan Martinelli
Fernando Chagas
Jéssica Pedroso
Rodrigo Santos
“CONVERGÊNCIA CONTÁBIL”
São Roque/SP
2015
Allan Martinelli 514200365
Fernando Chagas 513200032
Jéssica Pedroso 513200060
Rodrigo Santos 513200010
“CONVERGÊNCIA CONTÁBIL”
Trabalho Para Fins De Avaliação Na Aula de Teoria Da Contabilidade
Faculdade De Administração E Ciências Contábeis De São Roque
Bacharel Em Ciências Contábeis
Professor: Ricardo Rios
São Roque-SP
2015
Sumário
Introdução __________________________________________________PG 3
Inicio da convergência _________________________________________PG4
Processo de Substituição _______________________________________PG4
Relatório Padrão na norma IRFS ________________________________PG06
Convergência nas Empresas ___________________________________PG06
Controle Patrimonial __________________________________________PG07
Convergência das Normas Contábeis ao Padrão Internacional _________PG07
Expansão do Mercado Comercial ________________________________PG07
Harmonização das Normas Contábeis ____________________________PG08
Transparência e Confiabilidade _________________________________PG09
Normas Internacionais ________________________________________PG09
A busca pela harmonização das Normas Contábeis no Brasil __________PG11
Necessidade da Convergência__________________________________PG12
Evolução da Convergência Contábil no Brasil______________________ PG13
Implantação do Plano Real _____________________________________PG14
O Inicio Efetivo do Processo de Convergência Contábil ______________PG14
Profissional Contábil X Convergência_____________________________PG15
Introdução
A convergência contábil é a normatização que está em vigor a partir do ano de 2007/2008, quando os comitês responsáveis pelas normas contábeis, se uniram para criar normas mais claras e uniformes para que empresas, acionistas, contadores e contabilistas, tivessem maior transparência e facilidade para comparar e analisar as demonstrações contábeis de empresas que tenham filiais em países diferentes.
No trabalho a seguir mostraremos uma breve explicação um pouco mais detalhada do tema convergência Contábil.
INÍCIO DA CONVERGÊNCIA CONTÁBIL
O mundo corporativo estava ainda bem dividido para a adoção de um único padrão internacional de contabilidade – entre os padrões americanos (US GAAP – United States General Accepted Accounting Principles) e os padrões internacionais (IFRS – International Financial Reporting Standards), que foram baseados, principalmente, nos padrões contábeis britânicos (FRS – Financial Reporting Standards). Enquanto a primeira era baseada em regras, a segunda era baseada em princípios.
A intenção de internacionalizar a contabilidade e as demonstrações financeiras das empresas existe há muito tempo. Por exemplo: o IASC (International Accounting Standards Comite), órgão responsável pela emissão das IAS (International Accounting Standards) foi fundado em 1973 – na tentativa de iniciar este processo de internacionalização.
Quando começou a acontecer à globalização real dos investidores, assim como a pulverização dos investimentos para pessoas físicas, o padrão americano sofreu um forte golpe na briga pela padronização global, grandes escândalos corporativos aconteceram nos Estados Unidos. A partir do final do século passado e início deste século, vimos grandes escândalos corporativos no maior mercado de capitais do mundo.
Processo de Substituição
Em Abril de 2001 o IASC foi substituído pelo IASB (International Accounting Standards Board) e as IAS começaram a ser substituídas pelas IFRS (International Financial Reporting Standards) – este processo de substituição / revisão das IAS ainda estão em andamento no IASB. A Europa, a partir da Inglaterra, começou a se mobilizar para adotar um padrão único de contabilidade, oportunamente, começou os estudos para facilitar a implementação das IFRSs, definindo que as empresas não precisariam alterar seus livros contábeis ou fiscais, sendo as IFRSs aplicáveis somente nas demonstrações financeiras consolidadas. Este foi um grande passo para a adoção das IFRSs na Europa.
No Brasil diversos estudos versam sobre a harmonização contábil internacional. Observa (WEFFORT, 2005), que além do preenchimento de lacunas existentes na literatura contábil nacional e internacional, o estudo do Brasil e a harmonização contábil predominante no país e dos fatores para a determinação das suas características, especificamente quanto ao International Financial Reporting Standards (IFRS), (MADEIRA 2004), indica que esses padrões emitidos pelo IASB estão sendo considerada uma revolução no mercado financeiro, sendo o ano de 2005 o período da introdução dessas atuais normas em varias empresas da União Europeia, dando grande passo a caminho da harmonização internacional. De acordo com (CARVALHO, LEMES E COSTA 2006), os IFRS ganharam importância substancial com sua obrigatoriedade nas empresas listadas em bolsa da União Europeia a partir de 2005.
Nesse contexto, o Brasil integra-se ao projeto ligado ao Internacional Fórum for Accountancy Development (IFAD), e tem a árdua tarefa de convencer a comunidade de negócios da necessidade de modernizar a pratica profissional contábil brasileira (ANDRADE, 2003).
“A harmonização das normas contábeis é um processo necessário e natural já que é fato notório e incontestável a recente internacionalização e globalização dos negócios, trazendo como provável consequência o requerimento maciço de informações de natureza contábil, com um conteúdo claro e bem compreendido por todos os usuários”.
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