A Demonstração de Fluxo de Caixa
Por: polymafra • 26/4/2017 • Trabalho acadêmico • 633 Palavras (3 Páginas) • 208 Visualizações
Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) IAS 7.
O objetivo desta Norma é exigir o fornecimento de informações sobre as mudanças históricas no caixa e equivalentes de caixa de uma entidade por meio de uma demonstração dos fluxos de caixa, que classifique os fluxos de caixa durante o período, originados de atividades operacionais, de investimento e de financiamento. Fluxos de caixa são entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa. Caixa compreende numerário em espécie e depósitos à vista. Equivalentes de caixa são investimentos de curto prazo e de alta liquidez, que podem ser imediatamente convertidos em caixa e que estão sujeitos a um risco insignificante de mudança no valor.
As informações sobre os fluxos de caixa de uma entidade sã o úteis para fornecer aos usuários de demonstrações financeiras uma base para avaliar a capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa e as necessidades dessa entidade de utilizar esse fluxo de caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem uma avaliação da capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa e da época e certeza de sua geração. A demonstração dos fluxos de caixa informará os fluxos de caixa durante o período, classificados por atividades operacionais, de investimento e de financiamento.
Atividades operacionais: Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita de uma entidade e ou trás que não sejam atividades de investimento o u de financiamento. O fluxo de caixa d e atividades operacionais deriva basicamente das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, ele resulta, de modo geral, das transações e de outros eventos que entram na determinação de lucros e perdas. O valor do f luxo de caixa decorrente de atividades operacionais é um do s principais indicadores para determinar em que medida as operações da entidade geraram fluxo de caixa suficiente para pagar empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade, pagar dividendos e efetuar novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento.
Uma entidade deverá divulgar os fluxos de caixa de atividades operacionais usando:
(a) o método direto, pelo qual são divulgadas as principais classes de recebimentos brutos de caixa e pagamentos brutos de caixa, ou
(b) o método indireto, pelo qual os lucros e perdas são ajustados para refletir os efeitos de transações de natureza não pecuniária, quaisquer deferimentos ou provisionamentos de recebimentos o u pagamentos d e caixa operacional passado ou futuro e itens d e receita ou despesa associados ao investimento ou financiamento de fluxo de caixa.
Fluxos de caixa em moeda estrangeira: Os fluxos de caixa originados de transações em moeda estrangeira serão registrados na moeda funcional de uma entidade aplicando-se ao valor em moeda estrangeira a taxa de câmbio entre a moeda funcional e a moeda estrangeira na data do fluxo de caixa. Os fluxos de caixa d e u ma subsidiária estrangeira serão convertidos às taxas e câmbio entre a moeda funcional e a moeda estrangeira nas datas dos fluxos de caixa. Ganhos e perdas não realizados decorrentes de mudanças em taxas de câmbio de moeda estrangeira não constituem fluxos de caixa. Contudo, o efeito das mudanças nas taxas de câmbio sobre caixa e equivalentes de caixa mantido ou devido em moeda estrangeira é informado na demonstração dos fluxos de caixa a fim de conciliar o caixa e equivalentes de caixa no início e no final do período.
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