A Demonstração de Fluxo de Caixa
Por: Ana Paula Teixeira • 3/9/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 1.286 Palavras (6 Páginas) • 253 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA[pic 1]
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE[pic 2]
CCO 103 – CONTABILIDADE III
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO
DE CAIXA
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Prof. Ronan Pereira Capobiango
5/13/2017 1
LEGISLAÇÃO DA DFC
- Lei nº 11.638/07 – A elaboração da DFC em substituição à DOAR se tornou obrigatória;
- CPC 03 - Demonstração do Fluxo de Caixa
– Aprovado pela CVM e pelos Conselho Federal de Contabilidade e Banco Central – Estabelece regras de como as entidades devem elaborar e divulgar a DFC;
– Elaborado com base na norma internacional de contabilidade e muito se assemelha à norma norte-americana FAS 95.
LEGISLAÇÃO DA DFC
- IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil já havia emitido uma norma, NPC 20, no ano de 1999, comentando a respeito dessa demonstração;
- Ofício-Circular CVM/SNC/SEP nº 01/2005 resumiu e comentou os principais pontos da norma sobre a DFC no IAS 7;
- IAS 7 – Pronunciamento do International Accounting Standards Board (IASB) (Conselho Padrão de Contabilidade Internacional). É a base do CPC-03;
LEGISLAÇÃO DA DFC
- Lei nº 11.101/2005 – Lei de Falências. Para pleitear recuperação judicial, o devedor deverá requerer ao juízo sua falência, expondo as razões da impossibilidade de prosseguimento da atividade empresarial, acompanhadas dos seguintes documentos, entre os quais, destaca-se o Relatório do Fluxo de Caixa.
- Resolução do CFC nº 1.296/2010;
- Deliberação da CVM nº 641/2010;
- Resolução Bacen nº 3.604/2008.
DISPENSA DA DFC
- Não será obrigada à elaboração e publicação da DFC a Companhia Fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00.
- Em relação às “Demais Sociedades Limitadas”, ou seja, aquelas não enquadradas como de grande porte, estão dispensadas da confecção da DFC.
DFC – O que irá demonstrar a DFC?
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OBJETIVOS
- Proporcionar aos seus órgãos gestores e aos usuários das demonstrações contábeis:
– Uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa;
– Se a entidade está gerando fluxos de caixa positivo ou negativo;
– Demonstrar as necessidades da entidade de financiamento;
– Demonstrar de onde (origem) e aonde (destino) está sendo investido o dinheiro.
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A DFC VISA FOCAR O REGIME DE CAIXA
FINALIDADE
• Controlar os fluxos de entradas e saídas de dinheiro e seu equivalente* de uma entidade,
proporcionando uma melhor gestão dos recursos obtidos, adequada transparência das operações, e ainda evitando os desvios financeiros.
* Equivalentes de caixa: aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor
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DOAR X DRE X DFC
- A DOAR trabalha com a variação do CCL, ou seja, com todas as contas de ativo circulante e ainda adota o regime de competência;
- A DRE contempla todas as transações operacionais e não-operacionais realizadas pela empresa, adotando para a sua apuração o regime de competência;
- A DFC trabalha somente com as contas Caixa/Bancos e equivalente, adotando o regime de caixa.
COMPOSIÇÃO
- A DFC deverá indicar, no mínimo, as alterações ocorridas durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, três fluxos:
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ATIVIDADES OPERACIONAIS
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ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
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ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
ATIVIDADES OPERACIONAIS
- São as principais atividades geradoras de receita da entidade e outras atividades diferentes das de investimento e de financiamento;
- São as transações que envolvem a realização do objeto social;
- Exemplos: Compra de mercadorias, pagamento aos fornecedores, venda de mercadorias, recebimento de clientes, etc.
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
- São as referentes à aquisições e venda de ativos de longo prazo e investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa;
- Caracterizam essa atividade os pagamentos ou as entradas de recursos originadas nas aquisições ou vendas de Investimentos, Imobilizado e Intangível;
- Exemplos: compra de bens para o ativo imobilizado, pagamento e venda dos mesmos e recebimento, etc.
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
- São aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e endividamento da entidade;
- Caracterizam essa atividade a captação de recursos junto aos sócios, tomada e pagamento de empréstimos a curto e longo prazos etc.
- Exemplos: obtenção de empréstimos, pagamento do principal, integralização de capital, etc.
PONTOS POLÊMICOS NA
CLASSIFICAÇÃO DO IASB
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• JUROS PAGOS [pic 11] ATIVIDADES OPERACIONAIS
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