APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS - CIENCIAS CONTÁBEIS
Por: JUGRASIELE • 14/4/2016 • Monografia • 13.932 Palavras (56 Páginas) • 424 Visualizações
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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
APS – ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
CAMPINAS - SP
2015
Aline Quitério Breda – RA: B230EG-1
Ana Caroline de Oliveira – RA: B42BGJ-8
Bruna Aparecida Figueiredo – RA: B24JJJ-2
Jaqueline Aparecida Pereira – RA: B505GH-3
Juli Grasiele Inácio – RA: 688700-7
Larissa Soares de Lima – RA: B195FD-4
NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE
Trabalho apresentado como exigência para a avaliação do 1° e 2° bimestre em disciplinas do 8° semestre, do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista sob orientação da professora: Luciene Marques.
CAMPINAS - SP
2015
EPÍGRAFE
"Os desafios servem para mostrar a nós mesmos capacidades que desconhecíamos"
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Itens Monetários e Não Monetários e seus Critérios para Avaliação
Quadro 2: Itens Monetários e Não Monetários e Taxas
Quadro 3: Exposição Por Moeda
Quadro 4: Classificação Das Taxas – Método Corrente
Quadro 5: Item Monetário Exposto (Exemplo 1)
Quadro 6: Item Monetário Protegido (Exemplo 2)
Quadro 7: Item Não Monetário (Exemplo 3)
Quadro 8: Classificação Dos Métodos Monetários E Não Monetários
Quadro 9: Taxas De Conversão Método Monetário E Não Monetário
Quadro 10: Classificação De Ativos E Passivos Monetários E Não Monetários
Quadro 11: Exemplos Que Sofrem Aumento Ou Redução Das Taxas De Câmbio
LISTA DE SIGLAS
CVM = Comissão de Valores Mobiliários
CPC = Comitê de Pronunciamentos Contábeis
IASC = International Accounting Standards Cominittee
FASB = Financial Accounting Standards Board
IRFS = International Financial Reporting Standards
IASB = International Accounting standards Board
GAAP = Generally Accepted Accounting Principles in the United States
FAS = Financial Accounting Standards
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
Em tempos de globalização, as empresas se envolvem em transações com empresas de outros países, desta forma os contadores precisam se familiarizar com negócios envolvendo a moeda estrangeira.
As negociações estrangeiras geram a necessidade de procedimentos para conversão e reconhecimento de investimentos (em alguns casos, a consolidação de balanço) pela moeda vigente no país onde se encontra instalada a matriz das companhias.
“A expansão dos negócios internacionais afeta substancialmente os contadores em função dos diversos sistemas monetários existentes no mundo”. (Haried 1994:521)
Para as empresas americanas, esses foram estabelecidos estes procedimentos, através do FASB 8 em 1975 e no caso dos outros países em 1983, através das IAS 21. Um número significativo de empresas expandiram seus negócios para outros países, tornando necessário gerar informações adequadas aos seus diversos usuários, estando entre eles investidores, que podem ser nacionais ou estrangeiros.
“os mercados de capitais tornam-se cada vez mais globalizados, aumentando constantemente os investimentos internacionais”. (McManus 2009:9)
Sabendo que as demonstrações contábeis são um dos principais meios de disseminar informações de qualquer empresa, tanto por seus administradores, quanto para os investidores (e potencial investidores), a necessidade de comparar estas informações faz surgir uma necessidade que extrapola a adoção de práticas contábeis padronizadas. Trata-se da Conversão das Demonstrações Contábeis.
Temos neste contexto o processo de convergência da contabilidade no Brasil aos padrões internacionais, que conta com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis para emitir pronunciamentos que auxiliem e conduzam este processo.
Entre os pronunciamentos, o CPC 02: Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, que é correlação à norma internacional IAS 21, esta traz para a normatização brasileira aspectos não considerados nas legislações anteriores sobre o assunto. Dentre estes se podem destacar a conceituação de moeda funcional e o tratamento dado à variação cambial dos investimentos no exterior avaliados por equivalência patrimonial, que anteriormente era reconhecida juntamente com os resultados gerados no período diretamente no resultado da investidora.
Para representar a aplicação do CPC 02 e analisar seus resultados, esta pesquisa tem por objetivo analisar um modelo de conversão das demonstrações contábeis de uma empresa brasileira. A análise e aplicação dos métodos de conversão mostram que as deficiências existentes nas legislações anteriores foram tratadas e que o Pronunciamento CPC 02 propicia a comparabilidade das informações entre diversos investimentos.
Converter as demonstrações contábeis é necessário dá pelo fato que a empresa controladora de uma multinacional, por exemplo, precisa que os demonstrativos contábeis de suas subsidiárias, localizadas em países diferentes do país sede, estejam não somente com uniformidade nas práticas contábeis, mas também uniforme na moeda que expressa os valores dos saldos das contas.
Sobre isto, muitas empresas nacionais possuem filiais ou sucursais no exterior, que operam utilizando a moeda do país onde estão instaladas. Para consolidar as informações de suas filiais/ sucursais, as empresas-matriz brasileiras devem utilizar os métodos de conversão das demonstrações contábeis.
Se tratando de um assunto que faz parte da internacionalização da contabilidade, os órgãos internacionais, como International Accounting Standards Board (IASB) e Financial Accounting Standards Board (FASB), emitem as IAS e IFRS, que são normas para a padronização contábil no mundo, inclusive sobre a Conversão das Demonstrações Contábeis.
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