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APS - Atividade Prática Supervisonada

Por:   •  31/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.250 Palavras (5 Páginas)  •  250 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

TRABALHO DE CAMPO HOMEM E SOCIEDADE

VISITA TÉCNICA À COMUNIDADE INDÍGENA BEIJA-FLOR

MANAUS -AM

2015

ANA CLISSIA SOUZA DA SILVA

JESSICA KAROLINE VINENTE RAMOS

MIRIANY RAMOS PIMENTEL

NIVALDO DE LOIOLA ESQUIVEL

TRABALHO DE CAMPO HOMEM E SOCIEDADE

VISITA TÉCNICA À COMUNIDADE INDÍGENA BEIJA-FLOR

MANAUS-AM

2015

APRESENTAÇÃO

Este trabalho é um instrumento de avaliação pertencente à disciplina Homem e Sociedade, cujo objetivo é pesquisar e analisar a organização cultural de uma comunidade indígena, previamente escolhida, observando seus aspectos históricos, culturais e socioeconômicos.

METODOLOGIA

Para o desenvolvimento deste trabalho, planejou-se sua elaboração em quatro fases:

1ª. Escolha da comunidade: Após pesquisa pela internet, escolhemos três comunidades para realizar uma visita prévia.

A primeira foi uma comunidade localizada no Bairro da Paz e a segunda no Tarumã onde, infelizmente, constatou-se que ocorreu um processo de total descaracterização cultural e socioeconômica daquelas etnias que ali se encontram. Então, a comunidade escolhida foi a Beija-flor, localizada na zona urbana do município de Rio Preto da Eva, a 75 quilômetros de Manaus.

2ª. Análise da Literatura: Coletamos reportagens, teses, Leis, dissertações e livros que relatam a história da Fundação da Comunidade Beija-flor, bem como das etnias que ali vivem.

3ª. Visita in loco: Realizamos visita in loco no dia 17/05/15, às 9h na Comunidade Beija-flor.

4ª. Confecção do trabalho em grupo: Reunimos para discutir e consolidar todas as informações que fariam parte deste trabalho.

DESENVOLVIMENTO

1. LOCALIZAÇÃO E HISTÓRIA

Localizada na zona urbana do município de Rio Preto da Eva, a 75 quilômetros de Manaus, a comunidade Beija-Flor nasceu da ideia do falecido empresário Richard Melnik, em 1980, que reuniu membros de várias etnias indígenas para produzir artesanatos para que fossem vendidos no exterior.

Com a morte do fundador, a comunidade conseguiu o apoio da prefeitura de Rio Preto da Eva e da Funai (Fundação Nacional do Índio) para se manter no local, mas com o compromisso de preservar a área, impedindo invasões.

2. CARACACTERÍSTICAS GERAIS

Em meio à agitação do centro urbano de Rio Preto da Eva, município conhecido no Amazonas como a 'terra da laranja', uma área verde de 42 hectares protegida por 17 famílias indígenas de nove etnias se destaca pelo silêncio - que serve de refúgio para animais silvestres - e pela exuberância da flora medicinal.

A beleza desta selva intacta tornou-se fonte de renda para 99 índios, que formam a Comunidade Indígena Beija-Flor. Em 2012, foi criada a 'Etnotrilha do Selvagem', a primeira trilha etnoambiental do Amazonas, roteiro obrigatório para quem curte turismo ecológico. A iniciativa ganhou apoio da Amazonastur (Empresa Estadual de Turismo do Amazonas), que está ajudando a comunidade a construir malocas e outros espaços culturais para apresentação de danças, rituais e artesanatos.

Atualmente, 122 índios das etnias Tukano, Saterê-Mawe, Dessana, Baré, Cocama, Tuiuca, Cambeba, Arara e Apurinã dividem o mesmo espaço de forma pacífica. O do líder da comunidade chama-se Sérgio Sampaio, de 30 anos, da etnia Tukano. Seu pai, de 62 anos é o Pajé da tribo.

A comunidade se desenvolveu e possui escola bilíngue (Português e Tukano), posto de saúde, casa de informática e casa de farinha. (Fig. 7)

Quando assunto é a trilha, passear por ela pode durar uma manhã.

Antes de entrar na mata, o turista é recebido com café da manhã regional e apresentação de danças típicas das etnias que vivem no local. A trilha possui um quilômetro e meio de extensão. Quando questionado sobre as visitas à comunidade, Sérgio explicou que “A comunidade precisava manter o sustento, sem denegrir a mata e esquecer seus valores culturais. Tivemos a ideia de abrir as portas para que as pessoas compartilhem as belezas desta floresta nativa e conheçam um pouco dos nossos costumes". Ainda de acordo com Sérgio, o nome 'Selvagem' é em referência ao igarapé, com água cristalina, que corta a área preservada.

Ainda de acordo com Sérgio, o nome “Selvagem” é em referência ao igarapé, com água cristalina, que corta a área preservada.

Em todo o trajeto, placas informam sobre as espécies de animais silvestres encontradas no local, e sobre plantas medicinais ao longo da trilha. No caminho, os índios, que atuam como monitores, explicam aos turistas os inventos usados para caçar e as plantas que ajudam na sobrevivência na selva.

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