AS CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL
Por: 89edney • 18/10/2019 • Trabalho acadêmico • 4.684 Palavras (19 Páginas) • 165 Visualizações
[pic 1][pic 2][pic 3][pic 4]
[pic 5]
[pic 6]
[pic 7]
[pic 8]
[pic 9]
[pic 10]
[pic 11]
[pic 12]
ONLINE[pic 13]
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................... PG. 04
1.1. ENRON E OS PRINCIPIOS CONTABEIS ....................... PG 06
2. CARACTERISTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO
CONTÁBIL ............................................................................... PG 08
3 DEMONSTRATIVOS FINANANCEI....................................... PG 08
4. CULTURA ORAGANIZACIONAL ........................................ PG 08
5. A PASSAGEM....................................................................... PG 08
6. RECESSÃO ECONÔMICA ................................................... PG 08
7. CONCLUSÃO ........................................................................ PG 11
8. REFERÊNCIAS ...................................................................... PG 12
- INTRODUÇÃO
Inicialmente iremos apresentar neste trabalho o inicio das atividades da empresa Enron, seus números que em pouco tempo levaram a empresa a se tornar a 7ª maior empresa dos Estados Unidos, crescimento instantâneo que se desenvolveu através de suas quebras de Princípios Contábeis e maquiagem de números. Também a evolução da Contabilidade com base na análise da escrituração Contábil sintética e analítica das operações.
Iremos ver os três níveis da cultura organizacional desenvolvido pelo psicólogo social Edgar Schein.
Iremos tratar também de como o lucro tem prevalecido nas sociedades modernas e das ameaças ao mercado capitalista, como o próprio caso Enron e a recessão econômica ocasionada pela quebra da bolsa de Nova York.
2. ENRON E OS PRINCIPIOS CONTÁBEIS
Kenneth Lay foi o fundador da Chairman e CEO da Enron na década de 90. Ele ficou conhecido depois que veio a tona o escândalo da ENRON, um homem de visão empresarial, ele previa que a qualquer momento a indústria iria se desestruturar, principalmente do gás natural. Então Kenneth Lay começou a não mais respeitar os princípios contábeis. Ao tomar conhecimento de que um grande escândalo chamado de ‘’Vahalla’’ iria acontecer, onde seus trades negociavam grandes valores no mercado do petróleo, e aparentemente grandes transações para a empresa e ao mesmo tempo se aproveitavam para fazer grandes demandas para contas pessoais, no momento em que tomou conhecimento deste escândalo e não adotou medidas para que os trades fossem punidos, Lay burlou as contas contábeis, como o da continuidade. O mesmo colocou em risco a continuidade da Enron pelo motivo que ele indagava que essa seria a única área da empresa no qual estava lucrando, porém algum tempo depois seus trades arriscaram e perderam alto o que quase decretou a falência da empresa. Após esse escândalo, Lay perdeu seu grande articulador, mas não foi por muito tempo, encontrara Jeffrey Skilling que se considerava um grande visionário e sua grande ideia era tornar o gás natural uma espécie de bolsa de valores e esquecer os gasodutos fixos, contudo para que isso fosse colocado em pratica Jeffrey Skilling exigiu que fosse adotado o método contábil de marcação a mercado, que permitia ser registrados lucros futuros no dia em que o negócio era fechado, não importava quanto realmente seria realizado desse lucro e sim o que seria reconhecido. Inclusive, Arthur Andersen que auditava os balanços da Enron assinou um documento no qual concordava com a execução contábil adotada para os registros. Todos viam as ações da Enron como uma excelente oportunidade de investimento, levando fundos de pensão, pequenos e grandes investidores a adquirirem seus papéis.
Os modelos de gestão adotados pela Enron iludiam pela lucratividade e inovação. Contudo o que parecia ser seguro e promissor nada mais era do que uma das maiores fraudes contábeis dos EUA e do mundo, que ao ser identificado no decorrer do ano 2001 levou a empresa à falência em poucas semanas gerando prejuízos a milhares de investidores. A empresa de auditoria Arthur Andersen perdeu totalmente a credibilidade vinda a encerrar suas operações algum tempo depois. A partir do momento que Kenneth Lay, Jeffrey Skilling e a Arthur Andersen assinaram essa permissão, estavam ferindo princípios contábeis vitais para a continuidade da empresa, permitir o reconhecimento de lucros futuros fere vários princípios ao mesmo tempo:
1) a Entidade, Lou Pai usava a Enron para pagar contas pessoais e os maiores CEO’s da Enron tinham grandes quantias em ações e algum tempo antes que o escândalo estourasse venderam suas ações por valores milionários.
2) a Continuidade, colocaram a Enron numa posição na qual a sua continuidade seria duvidosa por conta dos absurdos que eram feios para que as ações subissem e ganhar dinheiro acima de tudo, e jogavam todo seu passivo a empresas que foram criadas simplesmente para isso.
3) o Valor original, maquiava as contas patrimoniais e assim elevando seu lucro para que fosse vista como atrativa a seus investidores, e acumulavam todo seu passivo em coligadas e não as divulgava.
4) a Competência, os lucros eram registrados em valores hipotéticos no ato do fechamento do negócio e não quando iria ser realizado o que havia sido acordado no contrato, e despesas e perdas que não eram registradas na competência do fato ocorrido.
5) a Prudência, valores de passivos nem sequer eram reconhecidos e seus ativos eram supervalorizados para que seu balanço fosse divulgado com uma liquidez inexistente.
6) a Oportunidade, os fatos e mutações do patrimônio nunca eram reconhecidos de forma que pudesse ser evidenciado o que deixa de tornar as informações tempestivas e oportunas. A Arthur Andersen, empesa de auditoria independente da Enron, desempenhou um papel fundamental para sustentar a ilusão do sucesso de uma das maiores empresas dos EUA.
Em um ramo como a auditoria, a confiabilidade é um atributo essencial no desempenho da sua atividade, e como resultado das ações antiéticas, um escândalo corporativo acarretará em prejuízos inestimáveis a sociedade. A falência da Enron provocou uma forte crise econômica, perda da confiabilidade no mercado de capitais, o desemprego de mais de vinte mil pessoas, assim como inúmeros empregados que perderam tudo no fundo de pensão da Enron.
Visando a regulamentação contábil, a transparência e a credibilidade no Mercado de Capitais, foi criada a lei Sarbanes-Oxley nos Estados Unidos, onde praticamente redefiniu as regras para as empresas corporativas, em relação a divulgação e a emissão de relatórios financeiros. Devido ao grande escândalo da Enron, também teve o objetivo de recuperar a confiança dos investidores ao mercado financeiro e a prevenção de fraudes corporativas. Além desta lei, estamos passando por grandes mudanças na área contábil em proporção mundial, onde as normas internacionais de contabilidade estão convergindo para uma postura mais rígida, e assim evitar ações antiéticas que abalam não apenas a economia de um país, mas sim a economia mundial. Um dia os acionistas tinham em mãos umas das ações mais valiosas da bolsa de valores, no outro dia apenas tinham papéis que hoje não valem nada, funcionários da própria Enron perderam muito, porque em sua maioria tinham seu fundo de pensão e todas as economias aplicadas na empresa. A Enron veio a ruir não só por conta de ferir postulados e princípios contábeis, mas também porque faziam que cada vez mais seus trades tornassem-se sem escrúpulos. Um dos maiores exemplos foram os apagões da Califórnia, onde os trades faziam grandes manobras para que o preço do comodato viesse a subir cada vez mais.
3.CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS.
As fraudes contábeis modificam diretamente o fluxo de caixa das empresas por meio de:
Falsificação de faturas ou documentos contábeis e operações fictícias.
...