AS CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Por: Alessandra Hichmann • 25/1/2019 • Projeto de pesquisa • 915 Palavras (4 Páginas) • 169 Visualizações
SOCIEDADE EDUCACIONAL DE ITAPIRANGA – SEI
FACULDADE DE ITAPIRANGA – FAI
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PROFESSOR: VIANEI LUIS HAMMERSCHMITT
ACADÊMICAS: ALESSANDRA HICHMANN E SABRINA BEATRIZ SOMMER
INDICADORES
Os indicadores de sustentabilidade tem o objetivo de fornecer elementos que facilitam o julgamento do progresso das regiões. Os resultados dos indicadores permitem o fornecimento otimizado de instrumentos para a elaboração de politicas públicas, e para que ocorra o desenvolvimento nestas regiões. No entanto, não se deve restringir aos resultados que estes trazem, pelo fato de que eles não englobam todos os elementos que fazem parte da sociedade. Além de que, os indicadores trazem resultados obtidos nos passados, podendo ocorrer de a realidade de determinadas regiões ter mudado e ter suas características alteradas até a publicação dos indicadores.
O desenvolvimento humano foi definido como um processo de ampliação das escolhas das pessoas, para que estas possam ter oportunidades e a devida capacidade para conquistar seus ideais. Ainda, o conceito do desenvolvimento humano parte de seu pressuposto de aferir sua qualidade de vida da sociedade, com isso é necessário ir além do desenvolvimento econômico, considerando outras características sociais, políticas e culturais que possam influenciar na qualidade de vida humana. Neste caso, foi criado por Mahbub ul Haq com a colaboração do economista indiano Amartya Sen, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 1998, o Índice de desenvolvimento humano – IDH, com o propósito de ser uma medida geral, sintética, do desenvolvimento humano. (PNUD, 2017)
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, foi criado para oferecer um contraponto ao indicador do Produto Interno Bruto – PIB, o IDH pretende ser uma visão geral, sintética, do desenvolvimento humano. Ele mede o progresso de uma nação a partir de três dimensões: a renda, saúde e educação.
Apesar de ampliar a perspectiva sobre o desenvolvimento humano, o IDH não abrange todos os aspectos de desenvolvimento e não é uma representação da "felicidade" das pessoas, nem indica "o melhor lugar no mundo para se viver". Democracia, participação, equidade, sustentabilidade são outros dos muitos aspectos do desenvolvimento humano que não são contemplados no IDH. O IDH tem o grande mérito de sintetizar a compreensão do tema e ampliar e fomentar o debate. (ATLAS BRASIL, 2017, s/p)
Desta forma percebe-se que o IDH não abrange todas as áreas para poder dizer que este é um índice completo e que nos traz de fato a realidade vivida naquela região, ele apenas apresenta a compreensão do tema para que ocorra a ampliação e fomentação de debates.
Em consequência disto foram introduzidos indicadores complementares de desenvolvimento Humano, como o Índice de Desenvolvimento Humano ajustado à Desigualdade – IDHAD, o índice de Desigualdade de Gênero – IDG e o Índice de Pobreza Multidimensional – IPM.
O índice de Desenvolvimento Humano Ajustado a Desigualdade – IDHAD, foi introduzido em 2010 pelo IDH, este índice leva em consideração a desigualdade em todas as três dimensões do IDH, descontando o valor médio de cada dimensão de acordo com seu nível de desigualdade. Com a introdução deste índice, percebe-se que o IDH passou a ser visto como um índice de desenvolvimento humano potencial e o IDHAD como índice de desenvolvimento humano real.
O Índice de Desigualdade de Gênero – IDG retrata a desigualdade em três dimensões, saúde reprodutiva, autonomia e atividade econômica. O IDG substitui os anteriores Índices de Desenvolvimento relacionado ao Gênero e Índice de Autonomia de Gênero. Ele mostra a perda no desenvolvimento humano, devido a desigualdade entre conquistas masculinas e femininas nas três dimensões do IDG.
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