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AS ESCOLAS OU DOUTRINAS DA CONTABILIDADE

Por:   •  5/6/2017  •  Projeto de pesquisa  •  5.962 Palavras (24 Páginas)  •  2.781 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO [pic 1]

 “Sociedade Nilza Cordeiro Herdy de Educação e Cultura s/s Ltda.”

UNIGRANRIO - ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO SUPERIOR EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Vinicius De Oliveira Vieira[pic 2]

AS ESCOLAS OU DOUTRINAS DA CONTABILIDADE

Duque De Caxias – RJ

2017

[pic 3][pic 4]

AS ESCOLAS OU DOUTRINAS DA CONTABILIDADE

Trabalho apresentado à disciplina de Teoria da Contabilidade do Curso de Ciências Contábeis da Universidade do Grande Rio.

Prof.º Rafael Medeiros

Duque De Caxias – RJ

2017

SUMÁRIO[pic 5]

1 -        INTRODUÇÃO        3

Visão Científica e Correntes de Pensamentos        3

2 -        ESCOLAS OU DOUTIRNAS NA HISTÓRIA DA CONTABILIDADE        4

2.1 -        CONTISMO        4

2.1.1 -        Principais Personagens Da Escola Contista        5

2.1.2 -        Escola Contista – Benedetto Cotrugli        5

2.1.3 -        Escola Contista – Lucca Pacioli        7

2.1.4 -        Escola Contista - Síntese        7

2.2 -        ESCOLA MATERIALISTA        8

2.3 -        ESCOLA PERSONALISTA        8

2.4 -        CONTROLISMO        10

2.4.1 -        A obra de Fábio Besta e suas Razões Científicas        11

2.5. -        ESCOLA  REDITUALISTA        13

2.6 -        ESCOLA AZIENDALISTA        15

2.7 -        ESCOLA PATRIMONIALISTA        17

2.8 -        UNIVERSALISMO        18

2.9 -        NEOPATRIMONALISMO        18

2.9.1 -         A origem        19

2.9.2 -        Verdades Básicas Aceitas pelo Neopatrimonialismo        19

2.10 -        ESCOLA AMERICANA        20

2.11 -        ESCOLA ITALIANA        21

3 -        CONCLUSÃO        22

BIBLIOGRAFIA        23

1 -        INTRODUÇÃO

Visão Científica e Correntes de Pensamentos

A partir do século XVII, houve um amadurecimento da humanidade, onde René Descartes criou um método especial para o Pensamento Científico. Logo após, no século XIX, Augusto Comte, criou o positivismo, baseado na observação e teorização da realidade. Esse amadurecimento ocorreu pelo fato do ser humano procurar explicar o porquê da sucessão das coisas na contabilidade.

           Foram criadas muitas escolas de pensamento contábil. Algumas trouxeram avanços no estudo da ciência contábil e outros só modificaram a apresentação das correntes de pensamento. Em consequência da organização dessas escolas, nasceram doutrinas que visavam sustentar o progresso do conhecimento contábil.

          Esse trabalho tem por objetivo, descrever as escolas do pensamento contábil (Contista; Materialista; Personalista; Controlismo; Reditualista; Aziendalista; Patrimonialista; Universalista; Neopatrimonialista, Americana e Italiana) e suas visões científicas.

2 -        ESCOLAS OU DOUTIRNAS NA HISTÓRIA DA CONTABILIDADE

2.1 -        CONTISMO         

Essa corrente de pensamento tomou como objeto da contabilidade a conta. Influenciada pelo ambiente da época onde a terra era a base do patrimônio e a informação a predominante, mas com o uso de poucas contas:

  • O processo de escrituração contábil deve estar subordinado ao funcionamento das contas;
  •  O objeto das contas é sempre o de registrar uma  dívida a receber ou a pagar, ou seja o processo central de registro do haver e do dever;
  • Neste primeiro momento de contabilidade sistematizada, não existe uma distinção entre a contabilidade como um ramo de conhecimento  humano e o processo de escrituração.

Edmundo Degranges lançou a teoria das cinco contas:

1º mercadorias;

          2º dinheiro;

          3º efeitos a receber;

          4º efeitos a pagar;

          5º lucros e perdas.

  •  O Contismo estava centrado no problema de evidenciar os saldos das contas a receber e a pagar.
  • Sua movimentação seguia os mesmos princípios ditados  para as contas a receber: eram debitados quando aumentavam e creditadas quando diminuíam.
  • Passo seguinte: criação da conta capital que se deu pelo surgimento de sociedades com mais de um capitalista exigindo este registro separado.
  • A conta capital foi um instrumento que consolidou o principio de entidade separada de seu proprietário.
  • As contas, na realidade, evidenciam os direitos e as obrigações da empresa em relação às pessoas.

Evidencia da regra:

  • Quem recebe deve (tem um débito), por isso o ativo foi considerado devedor;
  • Quem entrega tem um haver (tem um crédito), caracterizando o passivo.

Críticas:

  • Regra: quem recebe, deve; quem entrega tem a haver.
  • Contabilização: fenômenos da natureza devem ser contabilizados mas não eram apresentados de uma forma clara.

2.1.1 -        Principais Personagens Da Escola Contista

Dentre outros autores que contribuíram para a 1º fase do desenvolvimento do pensamento contista os que se destacaram consideravelmente foram:

  • Benedetto Cotrugli;
  • Luca Pacioli.

Iniciadores de uma corrente doutrinária – fortaleceram a contabilidade como uma atividade com vida própria, embora interdependente de seu meio socioeconômico

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