AS FINANÇAS PESSOAIS DOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CAMPO FORMOSO-BA: Um estudo na Escola José de Anchieta

CAMPUS XIX – CAMAÇARI

Fichamento realizado por Ana Carolina Silva, Clarineide Simôes e Luana Santana como atividade de avaliação da disciplina de Leitura e Produção de texto, ministrada pela professora Sônia Pinto, no Curso de Ciências Contábeis.

Camaçari, Outubro 2017

AS FINANÇAS PESSOAIS DOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CAMPO FORMOSO-BA: Um estudo na Escola José de Anchieta.

Bibliografia

Revista de Gestão, Finanças e Contabilidade, ISSN 2238-5320, UNEB, Salvador, v. 3, n. 1, p. 122-137 jan/abr., 2013. Disponível em: https://www.revistas.uneb.br/index.php/financ/article/view/225. Acesso em: 02 de outubro de 2017

Ana Carolina Jesus da Silva

1. INTRODUÇÃO

- O autor trata neste artigo, das finanças pessoais e do endividamento da população, resultado da estabilidade trazida junto com o plano real expandido o crédito dando assim mais possibilidade de contra e junto com esse avanço, veio o endividamento, inadimplência e desequilíbrio nas finanças pessoas

- O autor nos traz como questão – problema o fato de, as pessoas passaram a comprar mais e devido às inúmeras possibilidades, começaram a se endividar, a maioria, mais do que pode pagar, tornando muitas pessoas inadimplentes.

- O autor define finanças pessoais como estudo do comportamento dos valores monetários manuseados pelas pessoas.

- O autor nos mostra que a melhor alternativa para evitar o endividamento é a educação financeira, através de políticas publicas para que o cidadão faça o planejamento consciente dos recursos.

- A falta dessas orientações fazem as pessoas agirem por impulso e comprar além do que se pode pagar.

- Através dessa consciência o indivíduo passaria planejar o que gastar e poupar, com base nisso, entendemos que educação financeira é o ato de planejar com o que se pode gastar de suas finanças.

- O objetivo é instruir as pessoas a estudar finanças pessoas, para que com isso nasça o planejamento financeiro, que resulta no não endividamento , e isso deve se feito dentro das escolas , inclusive.

2. A EXPANSÃO DO CRÉDITO NO CONTEXTO DA ECONOMIA BRASILEIRA

- O crédito surgiu para resolver problemas financeiros momentâneos, isso trouxe poder de compra para pessoas que antes não o tinham.

- A procura por credito foi provocada porque os bancos precisavam ressarcir seus cofres pela queda da inflação e a população queira saciar seus desejos de compras.

- Essa alta disponibilidade de adquirir credito fez com que as pessoas passassem a adquirir produtos que outrora julgavam como dispensáveis por não caber no orçamento.

3. CRÉDITO, DINHEIRO E SUAS DIVERSAS MODALIDADES.

- Os cartões de crédito que chegaram ao Brasil por volta dos anos 60, hoje já se encontram na marca de mais de 700 milhões em circulação, aderido por sua praticidade pode se tornar um vilão se não for pago corretamente por suas taxas de juros abusivas.

- Segundo levantamentos feitos e citados pelo autor, entre 2003 e 2011 subiu de 18 para 43% o grau de endividamento nas famílias.

4. CONSUMISMO, ALIENAÇÃO, ENDIVIDAMENTO E INADIMPLÊNCIA.

- A produção capitalista de consumo cria mecanismos para que as pessoas sintam desejos de compra, cada vez mais extensos e isso não é prol do consumidor e sim para prevalência de seu próprio sistema.

- Existe ainda um fator importante na decisão de novos produtos, mas em contrapartida, compromete arte da renda familiar por longo tempo, lembrado que o ideal que seja ate 30%.

5. METODOLOGIA

- A ideia da pesquisa, surgiu das conversas em intervalos com professores, por ser um dos temas mais abordados.

- A pesquisa procurou aprofundar no problema do endividamento e do comportamento financeiro dos professores e descreve o perfil financeiro das finanças pessoais dos professores.

6. ANÁLISE DE DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

6.1 RENDA E GASTOS DOS PROFESSORES

- De acordo com as pesquisas apresentadas pelo autor, analisamos que a relação entre o valor que se recebe mensalmente e a quantidade que se gasta, a maioria dos entrevistados, encontra-se em situação de endividamento, e sua totalidade não consegue poupar o que ganha.

- Esses dados trazem preocupação ao serem analisados, pois decorrente deste hábito de não poupar e principalmente de comprometer a renda acima do que se ganha, faz com que chegue o momento em que a pessoa não conseguirá mais quitar a dívida.

6.2 DÍVIDAS

- Segundo os relatos, uma preocupante parte dos entrevistados são souberam explicar, nem com que gastam o seu dinheiro, isso só reforça a tese de que eles precisam de acompanhamento educacional para organizar sua vida finaceira.

6.3 ORÇAMENTO FAMILIAR

- Meio por onde se calcula a renda de todos os membros da família e as despesas de cada, proporcionando que as famílias sobrevivam dentro de suas condições financeiras, sem se endividar e podendo fazer planos para o futuro, tais como uma viagem de férias.

- outro dado preocupante,é de que a grande maioria assumiu comprar por impulso, produtos que provavelmente nem irão usar, e que quando sentem necessidade de adquir algo, prefere-se efetuar a compra a prazo, ao invés de juntar dinheiro e pagar a vista

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

- Segundo o autor, o objetivo da pesquisa era a de analisar a vida financeira dos professores e com isso concluiu-se que existe uma necessidade de que se implante educação financeira nas escolas para que as pessoas possam ser orientadas desde o inicio da sua formação a como planejar suas finanças e poupa-las para futuras eventualidades, só assim teremos adultos e profissionais com vida financeira saudável e estabilizada.