AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO DO CAMPO

                        Maria Iranete de Araújo

AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO.  

PETROLINA

2016

                             Maria Iranete de  Araújo

AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO.  

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PETROLINA

2016

ATIVIDADE TEMPO COMUNIDADE

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A APRENDIZAGEM E O IMPACTO DA RELACÃO  FAMILIAR  

Assim que iniciei a minha carreira docente lecionei em uma turma do 2º ano do Ensino Fundamental I numa escola publica. Era uma classe com um número razoável de discentes oriundos de famílias com estruturas sociais, econômicas e culturais variadas.

Certa feita algo diferente ocorreu com um educando de oito anos de idade. Ele era comportado, disciplinado e muito comprometido com seus estudos. Porém, repentinamente ocorreram algumas modificações comportamentais, passando a ser agressivo, vinha com frequência com as atividades de casa sem fazê-las, conversava paralelamente durante as aulas e demonstrava certa rebeldia e revolta contra todos.

Inicialmente não sabia a causa e nem imaginava do que se tratava. Recriminei e, a princípio, acusei-o de desleixado e descompromissado com suas atividades escolares.

Com o passar dos dias, diante de tantas reclamações acerca do comportamento deste educando, eu, a outra professora da turma e equipe pedagógica da escola procuramos descobrir a causa desta mudança. Procuramos sua mãe e ela nos confidenciou o inferno que ela e seus filhos estavam vivendo. Contou-nos que seu filho vira o seu esposo e pai do menino agredir-lhe já algumas vezes. A mãe deste discente demonstrava pavor ao nos relatar este fato, tinha medo por ela e principalmente por seus dois filhos, haja vista que, ultimamente o pai deles estava muito agressivo e ameaçando até tirar-lhes a vida.

Diante de tal revelação, descobrimos a causa da mudança comportamental do educando. Ele estava vivendo uma grande confusão em sua vida e como resposta a tamanho sofrimento agia de maneira rebelde com todos.

Depois de tal descoberta, ao analisar o momento pelo qual o educando estava passando, ficou mais fácil compreender o seu comportamento.

De acordo com Piaget: “Para que a inteligência funcione é preciso um motor que é a afetividade”, então o educando deve ser motivado a participar das aulas estimulando com palavras de afeto e motivação. A posição do educador deve ser de apoio para que ele possa entender que existe alguém se preocupando com seu aprendizado e que o acolhe. Palavras de incentivo devem constar sempre na sala para que ele se sinta acolhido. Elogiar suas qualidades, solicitar sua ajuda nas atividades de rotina quando precisar, fazendo sentir se importante e valorizado. Fora da sala o educador deve sempre estar em contato com a mãe para que possa estar ciente dos acontecimentos e ajudá-la no que for preciso visando a retomada do bom desenvolvimento do educando. Neste caso a parceria entre escola e família é de fundamental importância para o educando.