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Agroindustrial Graduação em Ciências Contábeis

Por:   •  28/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.612 Palavras (11 Páginas)  •  161 Visualizações

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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ

UNOCHAPECÓ

Curso de Graduação em Ciências Contábeis

Douglas Koenig

Matias Back

Willian Bergamin

Chapecó-SC Outubro de 2017.

CONCEITOS

A contabilidade é considerada uma ciência que afeta o patrimônio de uma entidade, ela tem como finalidade registrar, coletar, resumir, informar e interpretar dados e fenômenos que envolvem as situações patrimonial, financeiras e econômicas de qualquer entidade.

O conceito de contabilidade no setor agroindustrial é considera a contabilidade geral aplicada a empresas no setor agroindustrial e rural.

Para Marion (1998, p. 24), “a contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa. Ela é muito antiga e sempre existiu para auxiliar as pessoas a tomarem decisões. ” Neste sentido, os usuários da contabilidade são as pessoas que se utilizam das suas técnicas, que se interessam pela situação da empresa e buscam na contabilidade as suas respostas.

A contabilidade rural tem características próprias como qualquer outro ramo de contabilidade, por ela ser especifica e ao mesmo tempo abrangente, possibilita uma visão global da contabilidade de unidade de produção de um segmento primário e primordial de economia brasileira.

Segundo Crepaldi (1998) “A Contabilidade Rural é um dos principais sistemas de controle e informação das Empresas Rurais. Com a análise do Balanço Patrimonial e da Demonstração do Resultado do Exercício é possível verificar a situação da empresa, sob os mais diversos enfoques, tais como análises de estrutura, de evolução, de solvência, de garantia de capitais próprios e de terceiros, de retorno de investimentos, etc."

A economia do Brasil está baseada principalmente na agricultura e na pecuária, por isso devemos nos preocupar com o gerenciamento de custo nessas atividades. E para isso se torna de suma importância a utilização da Contabilidade Fiscal e Gerencial. Muitos dos pequenos empresários rurais e a agricultura familiar não possuem controles internos, sobre sua produção, não controlam os custos, despesas e nem mesmo as receitas são registradas.

        

CULTURAS TEMPORÁRIAS

Culturas temporárias são aquelas sujeitas ao replantio após a colheita. Seu período de vida é curto. São arrancadas do solo para que seja feito novo replantio, como é o caso do arroz, feijão, milho e outros cereais. Também conhecida como cultura anual.

Como estamos tratando de mais de uma cultura, há a necessidade de que todos os custos indiretos sejam rateados proporcionalmente a cada cultura. Se praticarmos em um ano agrícola, o que é muito difícil acontecer, apenas e tão somente uma cultura, todos os custos se tornarão diretos à cultura.

CULTURAS PERMANENTE

Culturas Permanentes são aquelas que permanecem vinculadas ao solo e proporcionam mais de uma colheita ou produção. Normalmente atribui-se às culturas permanentes uma duração mínima de quatro anos.

PROCESSO DE PRODUÇÃO DO MILHO

O milho era plantado por indígenas americanos em montes, usando um sistema complexo que variava a espécie plantada de acordo com o seu uso. Esse método foi substituído por plantações de uma única espécie. Hoje, é cultivado e consumido em todos os continentes e sua produção só perde para a do trigo e do arroz.

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho atrás dos EUA e da China, totalizando 95 milhões de toneladas na safra 2017/2018. A primeira ideia é o cultivo do grão para atender ao consumo na mesa dos brasileiros, mas essa é a parte menor da produção. O principal destino da safra são as indústrias de rações para animais.

Cultivado em diferentes sistemas produtivos, o milho é plantado principalmente nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. O grão é transformado em óleo, farinha, amido, margarina, xarope de glicose e flocos para cereais matinais.

O plantio do milho é feito tanto na chamada "safrinha" quanto na safra principal (ou seja, a safra de verão). Na Região Sudeste no Brasil, o mês de plantio mais indicado geralmente é setembro, mas o plantio pode ser feito até em novembro. Dependendo do mês de plantio, o espaçamento entre as linhas e a quantidade de sementes por metro deve variar. O ciclo do plantio varia entre 115 e 135 dias.

A colheita do milho é realizada por maquinas cada vez mais modernas, atualmente as colheitadeiras fazem o processo completo para a colheita, colhe, separa e armazena tudo no mesmo veículo.

BOVINOCULTURA DO LEITE

A partir do início dos anos 90, o leite passou a ter várias alterações no setor leiteiro nacional, provocados, sobretudo, pela abertura comercial brasileira, pela Constituição do MERCOSUL e pela saída do governo do controle dos preços do leite. Com isso, de uma situação em que, praticamente, só havia competição entre os produtores e as empresas que atuavam dentro de um mesmo Estado, passou-se rapidamente para outra, caracterizada pela concorrência internacional.

O Brasil é o sexto maior produtor de leite do mundo e cresce a uma taxa anual de 4%, superior à de todos os países que ocupam os primeiros lugares.

Além da importância econômica, o leite é um alimento de natural grande valor nutritivo com maior concentração de cálcio, que é essencial para a formação e manutenção dos ossos. As proteínas do leite são completas, propiciando a formação e manutenção dos tecidos. Além da vitamina A, o leite contém vitamina B1, B2 e minerais que favorecem o crescimento e a manutenção de uma vida saudável.

Além da sua importância nutritiva e na economia, o leite desempenha um relevante papel social, principalmente na geração de empregos. O País tem hoje acima de um milhão e cem mil propriedades que exploram leite, ocupando diretamente 3,6 milhões de pessoas. O Agronegócio do leite é responsável por 40% dos postos de trabalho no meio rural. Para ter-se uma ideia mais objetiva do impacto deste setor na nossa economia, a elevação na demanda final por produtos lácteos em um milhão de reais gera 195 empregos permanentes. Este impacto supera o de setores tradicionalmente importantes como o automobilístico, o de construção civil, o siderúrgico e o têxtil. Numa análise retrospectiva, a produção brasileira de leite nos últimos 25 anos    aumentou 150%.

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