As Estradas e Transportes I
Por: Eugenio Reis • 21/6/2018 • Trabalho acadêmico • 2.069 Palavras (9 Páginas) • 244 Visualizações
UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES CAMPUS VILLA-LOBOS
Exercícios de Estradas e Transportes I
SÃO PAULO
2018
UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES CAMPUS VILLA-LOBOS
Exercícios de Estradas e Transportes I
Trabalho apresentado à disciplina de Estradas e transportes I do curso de Engenharia Civil da Universidade Mogi das Cruzes como exercício complementar.
Professor: Rogério Nogueira
Eugenio Santos dos Reis Junior 11121100622
SÃO PAULO
2018
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO................................................................................................................03.
- TRIBUTAÇÃO NO TRANSPORTE BRASILEIRO...................................................03.
- PRECARIEDADE NA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE...........................04.
- INFRAESTRUTURA DERRUBA PIB..........................................................................06.
- CONCLUSÃO..................................................................................................................09.
REFERÊNCIAS
- INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, o Brasil vem sofrendo com a falta de investimentos em infraestrutura viária e levando o país a resseção da economia e ao desemprego. Este problema vem seguido de uma das tributações mais caras do mundo.
Este trabalho faz referência a atualidade do ramo de transportes viários, apresentando alguns dos fatores que levam à precariedade da infraestrutura de todos os setores da economia.
A malha rodoviária é o método mais comum para o fluxo de cargas do país, e nela podemos encontram uma grande extensão de estradas sem pavimentação ou até mesmo com asfalto degradado, com a manutenção feita aos remendos, ou até mesmo inexistente. Essa má conservação, afeta os veículos e com isso gera maiores manutenções, alterando diretamente o custo das viagens.A linha de pesquisa a qual este trabalho pertence, tem a intenção de definir o índice L como uma nova maneira, mais fácil e rápida, de identificar solos de comportamento laterítico, porém, para que um novo método de classificação tenha significativo valor dentro da Engenharia de Solos, é necessário que seja comprovada a sua eficácia.
Para isto, os resultados obtidos através do método proposto por Ignatius, serão correlacionados com outros métodos e sistemas de comportamentos de solos, como por exemplo o método CBR, que será explicado no item 3.4. deste projeto.
- OBJETIVO
Verificar correlação entre o sistema USCS acrescido do índice L e os resultados obtidos em ensaios CBR.
- TRIBUTAÇÃO NO TRANSPORTE BRASILEIRO
A tributação sobre os transportes no Brasil é uma das maiores cobradas no mundo, e, este custo é intensificado pela má gestão do governo federal que não realiza investimentos em estradas, ferrovias e outros modais de transporte. Com esta desorganização, ainda pensamos sobre o verdadeiro direcionamento de todo o valor arrecadado.
Para podermos mensurar o quão atrasados estamos em relação aos demais países como, por exemplo, os EUA que possui 10 vezes mais quilômetros em ferrovias que no Brasil e 30% quilômetros a mais em rodovias, lembrando que grande o parte em ótimo estado, podemos aborda que grande parte das mais importantes rodovias do nosso país não possui condições seguras para transito e têm-se altos valores cobrados de pedágio, assim onerando o custo do transporte que é repassado diretamente ao cliente final. Hoje dos seus 28 mil km ferroviários o Brasil utiliza apenas 12 mil km para transporte, não havendo qualquer motivação ou investimento do governo federal que aparentemente está satisfeito com a grande arrecadação efetuada no transporte terrestre e pouco se empenhando em pensar em melhorias. Podemos listar o enorme custo que antes de iniciar qualquer trajeto já desmotiva os empresários, por exemplo: Tacógrafo, licenciamento, ANTT, Sindicato, DPVAT, Todos estes altos valores sem se quer o caminhão iniciar o trajeto, ainda não podemos esquecer que por conta das más condições das rodovias que influenciam diretamente na manutenção dos veículos, todos os custos são maiores quando incluso o alto valor do combustível, que infelizmente sofre diariamente aumentos ocasionados por fatores de má gestão e corrupção.
Neste período de recessão econômica que o nosso país atravessa, só não é pior por conta do grande crescimento do setor agrícola e pecuário, que, segundo a CNA (Confederação de agricultura e pecuária do Brasil) cresceu quase 70% entre 2009 e 2015, números que são extraordinários em qualquer país do mundo. Entretanto as exportações não acompanharam o crescimento e só aumentaram em 20%, hoje o Porto de Santos que é o maior da América Latina não possui investimentos em suas infraestruturas, planejamento ou qualquer outro esforço para melhoria nos processos portuários, atualmente não conseguimos competir com países da Europa que conseguem realizar vendas 50% mais baratas e toda esta má gestão implica diretamente no crescimento e aumento nos custo dos produtos. Sem contar que nos últimos meses vários escândalos de corrupção envolvendo empresas que atuam no Porto de Santos deixaram todos estarrecidos, sendo estas favorecidas com licitações vindas de governantes e que são o “câncer” no crescimento econômico e desenvolvimento do setor. Nós podemos citar os mais diversos impostos nos transportes, desde ICMS, ISS, PIS, COFINS, IRPJ entre outros, alguns condenam a cobrança, outras apoiam e entendem que a arrecadação é importante para o desenvolvimento do país, mas claramente vemos que a corrupção e a má gestão nos processos, são responsáveis pelo grande gargalo na parte tributária que dificulta o desenvolvimento em grande parte da economia e do setor de transporte.
- PRECARIEDADE NA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE
Em um país de vasto território, a necessidade de escoar um produto pode ser um grande transtorno devido a infraestrutura nacional, em relação a transportes, ser limitada e mal administradas, que em vários casos, causa riscos de danos nos veículos e ao motoristas.
No caso da malha rodoviária, o método mais comum para o fluxo de cargas do país, encontramos uma longa extensão de estradas sem pavimentação e, mesmo quando há asfalto, a manutenção é falha ou inexistente, a má conservação, por consequência, afeta os veículos gerando maiores manutenções que afetam diretamente o custo das viagens.
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