As Imagens da Organização

Referência

MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. Trad. Geni G. Goldschmidt. 2ª ed. – 4ª Reimpressão - São Paulo. Ed. Atlas. 2006.

Resenhado por: Marcia Tatsumi

Gareth Morgan é um autor de sete livros, economista da Nova Zelândia, nasceu em 22/12/1943 (vinte e dois de dezembro de mil novecentos e quarenta e três) em Gales. Consultor de administração e professor emérito da Universidade de York em Toronto. Trabalhou também como contador para o governo local. Criador do Conceito de metáfora organizacional.

Escreveu o livro “Imagens da organização” é uma edição executiva (contribuirá com o administrador a questionar e transformar seu modo de compreensão sobre a organização e a administração), tradução por Geni G. Goldschmidt, uma publicação organizada por três partes e cada parte com capítulos, propondo uma metodologia de análise das organizações a partir do uso de metáforas. Cada capítulo da obra explora uma metáfora distinta, com propósito de ganhar uma perspectiva sobre a imagem da organização.

O estudo apresentado e debatido do livro Imagens da organização é o capítulo nove “ A face repugnante - as organizações como instrumento de dominação''. A discussão deste capítulo, explora uma metáfora da organização, ou seja, como a dominação foi utilizada para organizar a força de trabalho.

O capítulo apresenta crítica a organização que fabrica produtos alimentícios com conservantes, bebidas, cigarros que exercem o poder de dominação no mercado. Segundo o autor, as organizações influenciam a dominação, vendendo o produto a partir de propagandas enganosas e validando a empresa. Colocando o lucro em busca de satisfazer os interesses organizacionais acima da saúde e bem-estar do consumidor.

O autor também cita que a dominação mais estudada nas suas pesquisas teóricas foi inspirada na perspectiva de Max Weber, Robert Michels e Karl Marx. Segundo Weber, surgem várias formas sociais e burocráticas na construção e manutenção de estruturas de dominação. Incentivar as condutas humanas é exemplo de caráter além do que, de efetivar poder, sem ocasionar distúrbio, e evitar a utilização de esforço para alcançar bons efeitos, além de garantir autoridade poder.

No capítulo discute a questão de muita empresa, sob outros aspectos excelentes, frequentemente possuem registros bastante controverso ​​no que diz respeito à consequência que causam no ambiente, na força de trabalho das fábricas e das multinacionais que exercem o poder monolítico. Segundo Morgan tem gerado uma situação desenvolvida e admirável em termos de aspectos da prática gerencial interna, existe sempre um lado reverso desta excelência que quase sempre é integralmente ignorado.

A metáfora mostra o ponto de vista negativo sobre conhecer profundamente o que poderá existir por trás de algumas ações praticadas nas organizações, até mesmo, a racionalização em excesso. O poder da dominação pode ser exercido de modo negativo. Proporciona um ligamento com a metáfora do sistema político, auxiliando no reconhecimento do controle e dos conflitos das organizações.

Ademais, vale salientar que a dominação e organização têm relação com paradigma do trabalho, e as