TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Por:   •  28/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.731 Palavras (11 Páginas)  •  230 Visualizações

Página 1 de 11

  UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

        

GEOPOLÍTICA
TEMA: GUERRA DA BIAFRA

Arthur Soares Silva, RA:C322AI-4

          Caroline Ribeiro Rodrigues, RA: 3251I-7

Dayane A. dos Santos, RA:C0412h-8

Guilherme Lisboa Diniz, RA: C11927-0

Kelly de Oliveira Lopes, RA:C0262E-4

Marcos Diego Ribeiro, RA: C033GF-1

Najyla Vitória Rodrigues, RA:C1197H-3

Rayane Silva Morais, RA:C0884A-1

                                                  TURMAS: CT3Q06; CT3P06 e CT2P06

SÃO PAULO

2015

SUMÁRIO

1.        GUERRA DA BIAFRA        

1.1        Fato e situações que provocaram o conflito        

1.2 Mortes, feridos e desaparecidos.        

1.3 Geopolíticas        

1.4 Dividas de guerra        

1.5 Extinção e criação de novos países        

1.6 Fatores de foco internacional        

1.7 Pós-Guerra        

2.        CONCLUSÃO        

3.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        

  1. GUERRA DA BIAFRA

  1. Fato e situações que provocaram o conflito

Guerra de Biafra ou ainda Guerra Civil Nigeriana, ocorreu entre 1967 e 1970, foi um conflito político causado pela tentativa de separação das províncias ao Sudeste da Nigéria, como a República autoproclamada do Biafra.

A população nigeriana composta por mais de 250 grupos étnicos diferentes, que se dividem em 3 grandes grupos: Hausa o mais numeroso de maioria muçulmana e moradores da região Norte; Yoruba muçulmanos e cristãos que vivem no oeste e sudoeste; e Ibos a maioria cristãos e animistas vivem no Sudeste e mantinha a maioria dos cargos da administração e negócios.

A província de Biafra era muito rica em petróleo localizado a leste do Delta do Níger.

A Nigéria se tornou oficialmente independente, com as fronteiras atuais em 1960, foi formada pela reunião do povo ibos com o povo hausa. Os ibos eram provenientes da província de Biafra, a leste do país, e formavam a elite da Nigéria. Num golpe de Estado, em 1966, um grupo de oficiais do exército da etnia ibos tomou o poder. No entanto, em um contragolpe, o novo governo foi derrubado e os ibos passaram a ser caçados e massacrados no país inteiro.

Poucos anos após a independência, em 1966 dois golpes militares sucessivos ocorreram e no ano seguinte (1967), eclodiu a Guerra de Biafra, onde o governo Yoruba retirou os campos de petróleo da região de Biafra do controle ibos, o que levou o chefe local a declarar a região sudeste independente. O novo país, Biafra, recebeu apoio de grandes empresas estrangeiras que desejavam explorar seu petróleo.

Os ibos viviam em Biafra, tinham como presidente o general Chukwuemeka Odumegwu Ojukwu, responsável pelo movimento que declarou a independência da região, enquanto se recusavam a reconhecer a autoridade de Yakubu Gowon, e tensão entre os cristãos e muçulmanos, dando-se inicio a sangrenta guerra civil.

Além disso, foi o primeiro conflito de grandes proporções em que os dois lados eram comandados exclusivamente por generais e oficiais africanos, ainda que ambos contassem com o apoio de conselheiros e armamentos das potências ocidentais.

O Biafra foi reconhecido por países como Gabão, Haiti, Costa do Marfim, Tanzânia e Zâmbia. Entretanto, houve países que não o reconheceram, mas proveram ajudas ao mesmo, países como Israel, França, Portugal, Rodésia, África do Sul e Vaticano. Portugal, por sua vez, foi o país que mais proporcionou apoio ao estado rebelde, provendo armamento, medicamento e auxiliando com a economia do mesmo.

A guerra se estendeu até 1970 e apesar do amplo apoio internacional conseguido pelos secessionistas, o Governo Federal saiu vitorioso do conflito, essa vitória do Governo Federal no conflito de Biafra foi essencial para o processo de construção do Estado Nigeriano, assim como o foram às reformas aplicadas na década que se seguiu a guerra.

Previa-se o fim da guerra em semanas, mas ela se alongou por mais dois anos, só se encerrando em 1970.

Biafra se rendeu e foi anexada novamente ao território da Nigéria. E os principais líderes da aventura separatista acabam perdoados, regressando aos meios militares e políticos do país.

1.2 Mortes, feridos e desaparecidos.

A política do governo nigeriano de contenção dos separatistas envolvia ainda a utilização das forças armadas para bombardear e matar indiscriminadamente soldados biafrenses e civis, fazendo da guerra de Biafra um conflito bastante cruento.

Depois de dois anos e meio de guerra, durante a qual mais de um milhão de pessoas morreram em sua maioria ibos, sendo soldados, guerrilheiros e civis em mercenários de combate e a fome também foi um dos motivos das mortes. A região oriental foi muito mal equipada para a guerra, fora tripulado, e fora assassinado pelos militares do restante da Nigéria.

1.3 Geopolíticas

[pic 1]

Conforme é mostrado no mapa acima, a rede dos dois rios principais da Nigéria (o Níger, que lhe dá o nome, e o Benué, o seu afluente, que vem de Leste) desenha uma figura que faz lembrar um gigantesco Y. A organização da Nigéria colonial estruturava-se em três grandes regiões separadas pelas pernas desse hipotético Y: na de Sudoeste predominavam os Yoruba, na de Sudeste os Ibo e na do Norte os Hausa.

Enquanto as duas primeiras regiões já tinham tido contato com os europeus desde o século XV, tendo-se desenvolvido um intenso comércio com eles desde aí (sobretudo de escravo), a supremacia britânica no Norte da Nigéria datava de 1901. No Norte era majoritariamente muçulmano, mas no Sul predominavam os cristãos. Os estados dos Yoruba eram muito mais evoluídos e distinto dos Ibo, que dominavam as zonas da Costa da Pimenta.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (18.1 Kb)   pdf (153.5 Kb)   docx (40.9 Kb)  
Continuar por mais 10 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com